Endomarketing Corporativo



Endomarketing é uma das mais novas áreas da administração e busca adaptar estratégias e elementos do marketing tradicional, normalmente utilizado no meio externo às empresas, para uso no ambiente interno das corporações.

De acordo com especialistas no assunto, o Endomarketing não é motivação. A empresa pode e deve estimular os funcionários e aqueles que acreditarem no programa estarão realmente motivados e caso não existe sensibilização deve realizar um trabalho psicológico no funcionário.

Empresas como Google, Microsoft, Apple e Toyota, são conhecidas por possuir o Endomarketing em seu DNA.

Estas companhias estimulam seus funcionários através de ações focadas no bem-estar deles o que, conseqüentemente, melhora a produção e a capacidade intelectual das equipes.

Aplicando esta visão para a realidade de empresas de pequeno e médio porte, temos: Pessoas estimuladas são capazes de melhorar a produtividade e reduzir custos, o maior desafio encontra-se em “orquestrar” o funcionário aos padrões de excelência empresarial, pois o mesmo encontra-se aberto a doar-se a desenvolver excelentes trabalhos, dentro e fora do seu horário de serviço.

As dificuldades das empresas não estão em conhecer seus valores, sua cultura e principalmente, seus empregados, mas sim em utilizar todo o potencial adquirido em prol de benefícios empresariais. Para ser competitivo, hoje, é necessário muito mais do que determinar a missão, visão, objetivos e metas; é também saber aplicar todos esses conceitos de forma estratégica.

Quem nunca ouviu falar que antes de vender um produto para seus clientes, as empresas precisam convencer seus funcionários a comprá-lo? O endomarketing surge como elemento de ligação entre o cliente, o produto e o empregado.

E "vender" o produto para o funcionário passa a ser tão importante quanto para o cliente. Significa torná-lo aliado no negócio, responsável pelo sucesso da corporação e igualmente preocupado com o seu desempenho.

Ao nos lançarmos em busca de referenciais globais de qualidade – como certificação ISO 9000, por exemplo – nos damos conta da importância do envolvimento dos funcionários nesses processos. E aí a comunicação interna é convidada a desenvolver mecanismos que agilizem e tornem possível essa integração dos funcionários com as mudanças que estão acontecendo dentro das empresas.

Os diretores precisam assumir o processo de mudança organizacional e serem os exemplos para os empregados. A concorrência está desleal, tanto com os produtos, quanto com os funcionários.

Pergunte-se: Qual é o custo em treinar um novo funcionário?

*Paulo Palanca: Graduado em Tecnologia em Qualidade, Pós Graduado Planejamento e Gestão Estratégica, Auditor Líder ISO9001:2008 e Conselheiro do CIESP/SP.
Autor: Paulo Alexandre Palanca


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