Produtos de segunda linha ou marcas alternativas



A nova classe média do Brasil que está migrando de D e E para a classe C, precisa de produtos com preços menores, compatível com seu novo status social.

Muitas empresas insistem em não criar produtos alternativos para esse mercado emergente, que é maior do que se conhece e sedentos de novos produtos.

Nas zonas sul e leste da cidade de São Paulo estão concentrados as massas das classes D e E, que estão migrando para a classe C. Os shoppings destas regiões estão se adaptando à nova realidade social local, mas os produtos que ali vemos são de países que utilizam meios não humanamente corretos para torná-los baratos no nosso país.

É uma estratégia de guerra que temos de praticar para desalojar estes produtos e preencher este espaço com produtos alternativos de 2ª. marca ou 2ª.linha que satisfaçam esse mercado cada vez mais crescente.

Algumas empresas ficam nos extremos, ou produz produtos de alta qualidade e preço ou produz com baixíssima qualidade que, usam-se pouco e quebra-se logo.

O que estamos sugerindo é encontrar um meio termo para atender esse mercado emergente que está consumindo produtos “Made in China”.

As vantagens de uma linha ou marca alternativa é que a empresa já tem o espaço na empresa, a tecnologia, a logística, a infra estrutura administrativa e de vendas, e esses gastos ou custos já estão sendo pagos pelos produtos de primeira linha ou marca tradicional.

O consumidor está se diversificando, consultando preços, qualidade e novas marcas, e a internet já é uma realidade diária do brasileiro; querem produtos mais baratos e com boa qualidade como os “Made in China”, iguais os originais, mas, com preços baixos.

Precisamos mudar e rever nossos conceitos, quanto à lucratividade excessiva, como a dos bancos, dos produtos tradicionais para a Classe A e a Classe especial, pois a grande massa consumidora está crescendo, e as empresas poderão lucrar pelo volume vendido, não somente pelo preço.

Esta classe emergente é que sustenta a economia e a receita do governo com seus impostos e contribuições embutidos nos preços dos produtos em que muitos deles ultrapassam a taxa de 50%, para sustentar uma máquina governamental omissa com a realidade do país.

Autor: Cláudio Raza; Economista, Contador, Pós-Graduado em Gestão de Pessoas para Negócio, Palestrante, Mestrando em Educação, Administração e Comunicação, com ênfase em Políticas Públicas, Professor Universitário da Uninove, parceiro do Núcleo de Desenvolvimento Profissional da Câmara Alemã, Instrutor de cursos do CIESP - Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, 3 livros publicados sobre Gestão e Capacitação de Empresas, mais de 35 anos assessorando empresas.
site: www.razaconsulting.com.br e E-mail: [email protected]
Autor: Claudio Raza


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