FAMINTO POR JUSTIÇA



Um cidadão comum que habita na cidade grande faminto por justiça perguntou:
Como andar no caminho do bem, se ao virar-me para esquerda sinto a dor repentina do fracasso sofrido?
Como suportar viver, quando as dores habitam o mais alto dos cumes?
As pessoas de alma boa estão com medo, e as crianças, que brincam nas ruas sem segurança, o que devem estar pensando?
Será que devem ficar trancadas em casa como tanto querem seus pais, ou devem criar por conta própria um código de segurança,
Para se protegerem de qualquer risco percebido?
Apelo a Deus eu faço, mas do que adianta, se o pensamento do homem vive de maldade o tempo todo?
Atos violentos virou noticia diária no telejornal, o canal aberto encontrou um meio para disparar os índices de audiência,
Noticiam repetidamente dando sempre ênfase aos acontecimentos ruins, que ocorrem o tempo todo em qualquer lugar do mundo,
A atenção que dão em repetir sempre de maneiras diferentes, chama a atenção até de quem não quer ver e ouvir.
Meus ouvidos viraram platéia de atos violentos e isso tem afetado meus olhos e pensamentos,
Influenciando inconscientemente minha vida,
Disparando medo e às vezes revolta, que transforma em desejo de fazer justiça com as próprias mãos,
E o pior, é que isso não vai parar, encontraram uma mina de ouro e no mundo é violência o tempo todo,
Violência de todo tipo, de toda espécie, o tempo todo.
Onde encontrar a saída para a paz “eterna”?
Como reverter o cenário vivido atualmente?
Impossível ou possível aos olhos da realidade?
Autor: ANTONIO CARLOS SANTOS


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