A família é o pilar da ética em nossa sociedade



A família é a primeira forma de vida em sociedade que o ser humano tem contato. Sendo assim, como toda e qualquer vida em sociedade, necessário a existência de regras que regulem o comportamento dos integrantes desse ambiente social.
Em Roma, na idade média, a família era uma unidade econômica, religiosa e política controlada pelo pater famílias que exercia sua autoridade sobre todos os seus descendentes não emancipados e sobre sua esposa.
Contudo, com o passar dos tempos, a autoridade da pater famílias foi se restringindo, e, por conseqüência, a autonomia dos filhos e da mulher passou a ser maior.
Atualmente, em nosso país, a família é considerada como o principal pilar de nossa sociedade, encontrando-se sob proteção especial do Estado.
Ademais, a Constituição Federal de 1988 e o Código Civil de 2002 estabeleceram a igualdade entre os cônjuges e inúmeros deveres dos pais para com os filhos menores. Enfim, visa-se alcançar o ideal de ajuda e cooperação mútuas entre cônjuges e entre pais e filhos.
Entretanto, todas as previsões legais existentes não estão sendo suficientes para fortalecer a família, que sofre um vertiginoso processo de decadência.
A autonomia alcançada pelos filhos é cada vez mais confundida com a falta de deveres e de limites. A criação de institutos como a separação e o divórcio - que com certeza representam um progresso em nossa sociedade - é vista como o meio mais prático para a solução de todos os problemas.
Pais e mães atribuem a difícil e árdua tarefa de educar seus filhos ao Estado ou a escola. Contudo, os principais valores de um ser humano devem ser ensinados dentro do ambiente familiar. Caso contrário, toda e qualquer criança ou adolescente se torna “presa” fácil nas mãos de pessoas que procuram desvirtuar valores essenciais para a vida em sociedade.
O que não podemos nos esquecer é que a ética deve ser ensinada desde os primeiros dias de vida do cidadão, de modo que os valores possam se agregar a sua personalidade.
A tentativa de ensinar ética nas escolas me parece uma boa iniciativa, contudo muito pouco eficaz. Vale salientar que a escolas brasileiras não possuem estrutura suficiente para garantir um ensino de qualidade nem mesmo no que diz respeito às matérias mais tradicionais.
Ademais, algumas poucas horas do ensino teórico de ética não parecem ser suficientes para modificar o modo de pensar das pessoas. Afinal, na maioria dos casos, as pessoas não deixam de cometer atos atentatórios à ética simplesmente pelo fato de conhecerem o que é certo ou errado.
Autor: TIAGO AGRICIO LIZALDO FAGUNDES


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