A Declaração de Bens dos candidatos às eleições de 2010, VIVA A ÉTICA...



O ano eleitoral é categoricamente a época mais adequada para questionarmos a ÉTICA.Podemos começar pelas declarações de patrimônio registrados pelos candidatos a cargo eletivo.
Nos registros dos concorrentes ao cargo de Presidente, ou seja, dos presidenciáveis, foi uma surpresa geral, o patrimônio declarado por eles, sem exceção, os valores apresentados não condiz com o nível de vida deles, muito menos quando se leva em conta o salário a que fazem jus pelo cargo atual
Na política, se pergunta se a ética deve ser relativa ou absoluta, porém creio que alguns relativizou o máximo essa enquete.
O que se prega é que a ética tem seus fundamentos na base familiar, é ela que é a responsável direta na formação do caráter do indivíduo, da sua integridade moral, por meio das orientações de seus pais.
O que veremos ao longo da campanha eleitoral, será um palco de absurdos, como acontece em todas as eleições, são xingamentos, uns mostrando os podres dos outros, os conchavos, as trapaças e muito mais.
Ao contrário desses absurdos, o que deveria existir era comprometimento, tanto com a população quanto com o país, responsabilidade no cargo pleiteado e respeito com os eleitores apresentando propostas dignas e concretas, apresentando soluções capazes de sanar as deficiências existentes nos setores, tais como, educação, saúde etc.
Agora eu pergunto: se a ética vem das bases da família, esses políticos carecem dessa base? Ou eles vão nos dar uma verdadeira aula de ética?Ou essa pregação ostensiva da ética só é valida para nós pobres mortais?
Agora vamos ao Estado de Mato Grosso do Sul, veja que a declaração de patrimônio de um dos candidatos, se comparada a que foi entregue na eleição passada, para o cargo de governador, praticamente dobrou. Agora se não for reeleito, não será o caso de alguma Universidade convidá-lo para compor seu quadro de doutores? Na Matemática, na Contabilidade...
O Brasil precisa de profissionais com esse perfil e potencial, e com capacidade para transformar o Brasil numa grande potência econômica, bem como melhorar o índice alcançado no Ideb, indicador de qualidade da educação do MEC.
Indignações à parte, BRASIL, é preciso sonhar.
Autor: IOLANDA SEBASTIANA DE JESUS DOS REIS


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