PROSTITUIÇÃO REGULAMENTADA



PROSTITUIÇÃO REGULAMENTADA


Muito se fala em prostituição no Brasil, mas parece que ela está regulamentada. Mesmo diante de fatos e acontecimento escabrosos o governo parece alheio a essa parafernália maléfica e dolorosa que acontece no orbe brasiliano. Uma das causas principais desse câncer metasteseado é a miséria associada ao desemprego. O que os políticos que nos representam nas asas legislativos têm feito para amenizar a situação? Nada. Absolutamente nada. Profissão é um quadro de atividades constrangendo-lhe as energias à repetição diária das mesmas operações de trabalho, expressando aprendizado compulsório, seja para recapitular experiências imperfeitas do passado ou para aquisição de competência em demanda do futuro.

Costumamos afirmar que o Brasil é o país do “Tudo e do Nada”, pois tudo de ruim acontece e providências nada. A venda do corpo material para satisfação sexual de outrem não é profissão e sim comercialização ou banalização do sexo. O sexo desabrido tem levado muitos homens e mulheres ao precipício e até a morte. O menor abandonado é produto do adulto desencontrado. Pobre não é sucata humana senhores! Será que mulher pobre só enche a barriga quando engravida! Esses clichês populares já fazem parte do nosso cotidiano, infelizmente!

Talvez um dos males do pecado seja que, sempre que o praticamos, arrastamos alguém conosco. Os jornais que fazem a mídia escrita no seu caderno “Anúncios populares” estão recheados de jovens, moças e até mesmos senhores colocando seus corpos a venda por quantias variadas, dependendo da duração do programa ou da beleza do corpo de quem se prostitui. Hoje o termo prostituição tem a sinonímia de “acompanhantes”, “garotas de programas”, “massagistas profissionais” “personal trainer” “modelos e dançarinas” entre outros.

Se essa conotação fere alguém queremos pedir as nossas desculpas, visto que o “justo” - sempre paga pelo pecador. As casas de massagem estão ai funcionando normalmente e a publicidade está explícita nos meios de comunicação de escritos. Os sites de acompanhantes estão a pleno vapor na internet e são compostos de jovens com idade variando de 18 a 30 anos de idade na maioria dos casos. Cachê fixo, mas não esqueçamos que por trás da exploração dessas jovens existem pessoas de posses.

Existem casos de acadêmicas que através da prostituição iludem os pais afirmando que estão trabalhando, mas na realidade estão faturando alto para custear os estudos nas faculdades e universidades particulares. “Não caberia aqui nessas anunciações o que o grande “Ghandi” diz com primazia, sabedoria e inteligência:” A nossa natureza é propensa a ver no adversário só o mal, a atribuir-lhe sempre o mal, talvez até aquele que não existe. “O mal que vemos nele depende quase sempre do nosso modo apressado e mesquinho de ver o homem”.

O que mais nos entristece é ver crianças em formação se prostituindo nas grandes e pequenas cidades do nosso país. “A droga tem sido um passo vertiginoso para a prostituição de esse ser tão indefeso e que Jesus em suas pregações dizia com amor:” “Deixai vir a mim as criancinhas, pois elas herdarão os reinos dos céus”. Senhores de bom senso que reino seria esse? Pessoas adultas recrutando crianças e menores para tentar sensibilizar a população colocando-as nos semáforos da cidade para arrecadar ou amealhar dinheiro e no final do dia retribuir-lhe coma maldita esmola, enquanto a fatia maior arrecadada ficará com os vivaldinos de plantão.

Os - flanelinhas estão nos ameaçando nos sinais quando negamos dinheiro para eles. O Brasil está se tornando o orbe dos pedintes e “os Direitos Humanos”, só se preocupam em defender bandidos e auferir nos militares a condição de torturadores. Afinal que país e este My God? A cada dia que passa o social padece e a população sente na pele as consequências da violência desenfreada que toma conta do país. A miséria se combate com emprego e educação, mas somente uma pequena parcela consegue alcançar seus objetivos. A discriminação é outra chaga geênica que prevalece em todos os setores desse país. Depois dos quarenta anos o cidadão (ã) brasileiro (a) fazem parte do rol da penúria e dos discriminados.

A discriminação pela raça é ponto crucial, pois até cotas já inventaram como se o negro não fosse ser humano e estivesse alheio ao nosso respeito. Em clima de estrutura ultrapassada não se constrói prédio novo. Vamos olhar nossos alicerces! Seria de bom alvitre que fizéssemos isso. Quem pensa que não vale nada, vale esse tanto até deixar de pensar assim! O futebol que seria uma escola, uma experiência para adolescentes carentes, está repleto de “empresários” do esporte. A pedofilia infelizmente de vez em quando se insere nesse rol. E os pais e familiares devem estar atentos com seus filhos que frequentam essas escolinhas.

É verdade que não são todas, mas precaução nunca fez mal a ninguém. Nos programas policiais a mesma novela triste e repetida da violência que se expande numa rapidez de flash. Bancos no interior são assaltados, crimes banais por dívidas de tráfico e consumo de drogas, assaltos à mão armada, sequestros relâmpagos, descuidos, mendicância, ociosidade, insegurança, falta de educação, descaso político, lavagem de dinheiro, religiosidade voltado exclusivamente para o vil metal, invasões de terras, doenças contagiosas sem controle, lixo, sujeira, lama, insetos, ratos e baratas, animais peçonhentos fazem o nosso cotidiano. Os meliantes não respeitam mais ninguém. Invadem quartéis, igrejas, casas e lojas comerciais, asilos, colégios, supermercados, shoppings, caixas bancários, loterias, a malícia e a bandidagem continuam como se nada de anormal tivesse acontecido, e as grades que serviam para trancafiar os delinquentes hoje fazem parte do panorama residencial das cidades.

O arrependimento que não produz nada mais do que lágrimas, perde-se sem efeito! Essa triste psicosfera está inserida no cotidiano de nossas vidas. O que fazer? Os políticos sabem, mas o desejo é tão somente a locupletação com raras exceções. “Toda regra tem exceção é claro e evidente, mas infelizmente a exceção está perdendo sua força e terreno”. A revista “Isto É” publica o trivial no cenário brasileiro e que macula as famílias brasilianas. Sexo, violência & futebol. Uma bela jovem, um triangulo amoroso com um “astro” dos gramados. Gravidez, ciúme, ameaças e o desaparecimento sem pistas.

Conheça os bastidores da dramática história da garota Elza Samudio com o goleiro Bruno, do flamengo, que agitou o País e trouxe de volta a velha questão: até onde a mistura explosiva de fama, dinheiro e despreparo emocional pode destruir a vida de ídolos e dos que estão a sua volta. Enquanto, profissionais com cursos superiores, especializações, mestrados, doutorados, pós – doutorados, PHDs e outros cursos suam a camisa para ganhar merrecas, “atletas” jogadores de futebol ganham milhões para tentar dominar uma esfera chamada de bola de futebol. É a inversão de valores dominando o mundo, é uma briga de publicidade, onde multinacionais querem vender seus produtos a peso de ouro e diamantes. A Lei da Oferta e da Procura ainda existe e é a bola da vez. Antes de falar aos corações, prefira escrever para as consciências, os capítulos tristes da sua vida foram escritos por você mesmo. É a materialidade dominando a espiritualidade. Pense nisso! Neumar de Barro está com a razão e o parabenizamos por frases que fazem o contexto dessa pequena matéria construído por nós.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-MEMBRO D ALOMERCE – DA AOUVIRCE- DA AVESP- DA UBT
Autor: Antonio Paiva Rodrigues


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