Poethanatos 2



Nas paredes escuras
da gramática,
respingos de versos,
estilhaços de estrofes
por toda a página,
soluços de um soneto
cuja métrica alexandrina
caída ao lado,
ainda gotejava tercetos
enquanto um forte cheiro
de pólvora e sangue
exalava da caneta de aço
na mão inerte do poeta.

Campo Grande-MS, 02.02.2008 (01:42h)


Autor: THELMO MATTOS


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