Os novos focos do mercado imobiliário



O mercado imobiliário brasileiro vem passado por constantes e importantes mudanças nos últimos anos. Em parte puxado pela estabilização econômica, que faz com que construtoras, incorporadoras, investidores e clientes olhem para o futuro com mais confiança; em parte pela queda no risco de inadimplência, pela melhora na renda do brasileiro, pelo ambiente regulatório, pela estabilidade econômica e pela queda na taxa de juros, o que se observou foi uma mudança e um amadurecimento consistentes no mercado.
O crescimento na renda trouxe novas aspirações para as classes média e baixa, que antes tinham apenas alguns nichos para tentar adquirir a casa própria – reduções nas taxas dos juros fizeram com que o valor das parcelas do financiamento de um imóvel fosse mais acessível e novos planos oferecidos pelas instituições financeiras abriram possibilidades de pagamento e quitação.
Com a movimentação do mercado consumidor, no último ano, empresas incorporadoras e construtoras chamaram a atenção do mercado abrindo capital: o crescimento do número de contratos de crédito imobiliário demandou novos projetos de construção civil, que necessitaram de financiamento.

Em busca de capital e novos investidores, muitas empresas resolveram listar suas ações na bolsa, o que continua acontecendo este ano, com força ainda maior, segundo os analistas do setor. Um dos modelos de mercado maduro e desenvolvido, os Estados Unidos passaram por algumas turbulências – a valorização excessiva de aluguéis e hipotecas deixou os investidores nervosos, pois se acreditava em uma bolha imobiliária que podia estourar a qualquer momento e iniciar uma recessão, o que afetaria o mundo inteiro em efeito cascata.
No Brasil, essa situação está longe de acontecer – o déficit imobiliário do país ainda é muito alto, a ponto de o governo instituir mudanças e incentivos para que haja mais acesso das classes baixa e média aos financiamentos de imóveis. O crédito está em expansão e anima compradores e investidores.
Além disso, outra diferença é o tipo de produto negociado – enquanto em outros países o mercado secundário (de imóveis usados ou “prontos”) é extremamente desenvolvido, representando até 80% de todos os negócios fechados, no Brasil a proporção é inversa: a grande maioria dos imóveis negociados são novos ou na planta, o chamado mercado primário.
Apesar de todas as evoluções, o mercado brasileiro ainda é tímido e possui um grande espaço para se desenvolver. Isso fez com que principalmente os bancos e instituições financeiras, que são os principais financiadores, desenvolvessem produtos e serviços inovadores, acompanhando as tendências e os desejos desse mercado consumidor nascente.
Com a queda contínua dos juros, foi possível oferecer taxas mais acessíveis. Serviços como assessoria jurídica e financeira foram criados para driblar um problema ainda recorrente no mercado brasileiro: a burocracia. Com a intermediação das instituições financeiras, foi possível reduzir o tempo de análise de contratos, regularização de produtos e fechamento de contratos.
Outra evolução é recente. Pensando novamente em facilitar e atender às necessidades dos clientes e desburocratizar o mercado, as instituições financeiras têm feito parcerias com outras empresas para unir forças e prestar um serviço mais eficiente e personalizado. A idéia é reduzir o tempo de assinatura do contrato e diminuir alguns entraves de regularização de documentos, por exemplo, que ainda assustam os clientes.
Com a inovação desses produtos e com as parcerias que visam potencializar cada vez mais os serviços prestados, vendedores e compradores têm suas expectativas atendidas, melhoras constantes no atendimento e acesso a um mercado maduro e consistente. Cabe ao cliente avaliar quais as melhores propostas, que podem unir vantagens financeiras e comodidades em serviços – é importante salientar que optar por uma instituição séria e sólida é o primeiro passo para não ter problemas no futuro.
Um financiamento imobiliário é um relacionamento de longo prazo, e deve envolver segurança, confiança e benefícios duradouros. O crédito está em expansão e anima compradores e investidores; em busca de capital, empresas foram para a Bolsa.

www.backcorretordeimoveis.com.br
Autor: Jonatas Back Rodrigues


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