Cães Sharpei, Historia da Raça



SHARPEI
A historia da raça

A ORIGEM

Quanto à origem desta autêntica raça chinesa existem controvérsias: é possível que o Shar-pei tenha surgido inicialmente no Tibet à 20 séculos. Obras de arte da Dinastia Chinesa de Han, (206 a.C. à 220 d.C.) relatam a existência do Shar-pei. Há relatos muito antigos também de sua existência nas províncias que rodeiam o mar da China Meridional, Dialak, na província de KWUN TUNG é uma delas.

Na China sempre existiram duas categorias de cães: os sagrados e os de trabalho.

Os cães sagrados eram mantidos dentro do Palácio de Pequim, ou cidade proibida e eram tratados como reis ou deuses. Os cães de trabalho como o SHAR-PEI, raça muito antiga na China, além de realizarem tarefas como caça de javalis, guardadores de rebanhos foram utilizados em combates de arena contra outros cães (esporte extremamente popular na China). Sua pele muito solta forma inúmeras rugas pelo corpo, o que constituía uma defesa contra as dentadas do adversário, os ferimentos eram restritos à pele que se esticava com as mordidas impedindo assim que os órgãos abaixo dela fossem atingidos. Acredita-se que eram utilizadas drogas para instigar sua agressividade, já que se trata de um cão afável e dócil.

O tipo físico original do Shar-pei foi se perdendo na própria China, (os primeiros exemplares da raça eram bem maiores e mais enrugados que os atuais), a partir do final da década de 40. Foi o preço pago pelo mundo canino em conseqüência da revolução comunista do país em 1949. Nessa época, a raça quase foi extinta.

A posse de cães e outros animais de estimação se tornaram um luxo proibido.

Abriu-se uma exceção para os cães de camponeses que comprovadamente os usavam para caça.

Os demais só poderiam ter o direito de existir se seus proprietários arcassem com multas altíssimas.

Caso contrário, a sentença era a execução, cumprida pelos soldados de Mão Tse Tung.

Com isso os cães “não trabalhadores” do país viraram alimentos para o povo esfomeado.

Resistiu ao sacrifício em massa e também à cultura de um país que adquiriu o hábito de se alimentar de carne canina.

Por sorte, o Shar-pei original era um excelente caçador. Por azar, o número de caçadores era relativamente pequeno, restando poucos exemplares vivos.

E mesmo entre estes nem todos escaparam da morte e desta vez por uma seleção dos próprios caçadores, que utilizavam apenas os serviços dos exemplares considerados bons na caça.

Os poucos Shar-peis sobreviventes tiveram que enfrentar ainda outro problema: os efeitos da desnutrição. Alimentando-se apenas com sobras das mesas dos camponeses, começaram a diminuir gradativamente de tamanho.

A desnutrição impede que o tamanho ideal determinado pelo potencial genético seja atingido. Os filhotes de pais desnutridos tendem a nascer menores e mais fracos, e assim sucessivamente, até que o problema da desnutrição seja resolvido.

Porém, mesmo quando a desnutrição acabou o tamanho das novas gerações continuou menor, o fator responsável por isso provavelmente foram os acasalamentos consangüíneos e inter-raciais já que havia poucos exemplares naquela época.

Os Shar-peis diminuíram de tamanho dos cerca de seus 58 cm para de 44 à 51 cm hoje.

Os malefícios da reprodução entre parentes e da mistura de raças perduram até hoje. Apesar de o padrão pedir tamanhos maiores, a maioria dos cães não os atinge. E até o texto do padrão novo se mostra complacente quanto a tal realidade: “se um exemplar não estiver bem dentro dos parâmetros de tamanhos descritos, não deve ser severamente penalizado”.

Em 1974, o Shar-pei figurou no livro Guinness de Record como o cão mais raro e exótico do planeta. Um ano antes, alguns chineses encabeçados por Matgo Law, de Hong Kong, lançaram um apelo de salvação à raça, publicando em revistas e jornais Norte Americanos:“Quem sabe se conseguirmos enviar alguns dos nossos cães para o seu país, eles poderão, algum dia, se tornar tão populares como o Pequinês ou o Chow-Chow”, escreveu ele. Diante de tal apelo comovente em torno de 200 criadores
se dispuseram a aceitar o desafio entre eles destaque para Ernest Albright, que neste mesmo ano fundou o “The Original Chinese Shar-Pei Club of America“, a primeira entidade da raça nos Estados Unidos da América.

Mas havia um problema, a maioria dos exemplares disponíveis era aquela vinda da consangüinidade e da mestiçagem. Portanto, não tinham as características originais do Shar-pei pré-revolução comunista.

De acordo com Robert Horsnell, (que mora na China e hoje é membro do Hong Kong Kennel Club), no ano de 1974 exportou os 6 primeiros exemplares de Hong Kong para os Estados Unidos da América e até 1976 foram enviados aos Estados Unidos cerca de 100 exemplares, poucos deles com o físico do tipo original.

No Brasil a raça ganhou fama nacional quando na década de 80 à apresentadora infantil Xuxa,“A Rainha dos Baixinhos” exibiu em rede nacional seu cãozinho Shar-pei “Xuxo”, que se tornou conhecido de todos através da música “Meu Querido Xuxo”),

Á partir daí vários jornais e revistas brasileiras passaram a editar várias reportagens enfocando a aparência exótica, a luta da raça contra a extinção e toda sua comovente trajetória . Só no ano de 1981, o jornal “O Estado de São Paulo” publicou cerca de dez reportagens sobre a raça O Shar-Pei passou a ter grande destaque como atração principal em feiras de animais domésticos pelos 4 cantos do país e estas feiras contavam com uma média anual de público de 200 mil pessoas . Na sua primeira aparição em feira o sucesso foi tão grande que em uma jogada de marketing resolveram logo criar um personagem da raça: um homem vestido de Shar Pei, que cantava com as crianças.

Com tamanha atenção voltada para si o SHAR-PEI passou a ser utilizado nas mais variadas campanhas publicitárias tendo sua imagem exibida em grandes outdoors, revista e na televisão em horário nobre.

No início da década de 90 o Shar-Pei passou a ser uma das raças mais cobiçadas, mais desejadas e mais caras do mundo.
Um exemplar nos Estados Unidos chegava a custar até $ 6.000,00 dólares.
Embora a China seja o seu país de origem, hoje conta com um
plantel muito reduzido. Atualmente o maior número de exemplares encontra-se nos Estados Unidos.



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Marcus Vinicius R. de Souza
Proprietário e Criador
Autor: CANIL SHANGRI LÁ, SHARPEI e CHOW-CHOW


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