PROSELITISMO



PROSELITISMO

Proselitismo é a atividade diligente em fazer prosélitos. O conjunto de prosélitos. Prosélitos palavra de derivação grega prosélytos, “aquele que se aproxima”, bem como derivação latina proselytu tem como sinonímia o pagão que abraçou o judaísmo. Indivíduo que abraçou religião diferente da sua. Indivíduo convertido a uma doutrina, ideia ou sistema; sectário, adepto, partidário. Quando se faz necessária à criação de bases sólidas para a expressão ou no intuito de apoiar uma ideia nova, é porque está no momento exato de se tomar uma atitude estável, mas com seriedade. A nossa consciência é demais expansiva e a expansão da mesma é a realização das mais importantes para toda a humanidade, mesmo que estejamos no processo de evolução. Quando nos encontramos numa determinada situação em que existe a necessidade de restabelecer o entendimento transformando a concórdia em realidade consistente, é chegada a hora de tomar atitudes reconciliatórias.

O sectário tem origem latina secta, ou seja, ‘seita’, + - ário. Sua adjetivação é relativa ou pertencente à seita. Poder ser também intolerante, intransigente, membro de uma seita, ou partidário ferrenho; prosélito e indivíduo sectário. No dicionário informal o proselitismo é o intento, zelo, diligência, empenho ativista de converter uma ou várias pessoas a uma determinada causa, ideia ou religião (proselitismo religioso). A conversão religiosa é a adoção de uma nova identidade religiosa, ou uma mudança de uma identidade religiosa para outra. Isto envolve tipicamente o devotamento sincero a um novo sistema de crença, mas também pode ser concebido de outras maneiras, como a adoção em uma identidade de grupo ou linha espiritual. "Conversão" não ocorre apenas de uma religião para outra, mas também entre diferentes setores, como os das denominações protestantes que possuem mesma fé, e neste caso, a mudança é motivada por questão de identidade.

Conforme Alisson de Almeida a governadora Wilma de Faria (PSB) afirmou que seus opositores fazem “proselitismo político”, mas não mostram o que realizaram pelo Rio Grande do Norte. Numa referência aos ex-governadores e atuais senadores José Agripino Maia (DEM) e Garibaldi Alves Filho (PMDB), com os quais vai disputar uma das duas vagas ao Senado, Wilma disse que os adversários “nunca conseguiram nada para o Estado”. “Eles foram governadores, eram todos aliados [do presidente da época], mas nunca conseguiram nada para o Rio Grande do Norte. Eles abandonaram a fábrica de barrilha, depois venderam e não fizeram nada (com o dinheiro)!”. É muito proselitismo político. “Cadê os resultados (dos governos deles)”? Atacou.

Wilma SUS tentou que, ao contrário do que dizem os críticos, seu governo conseguiu consolidar obras importantes, como o Aeroporto de São Gonçalo do Amarante e a Refinaria Clara Camarão, no município de Guamaré. “Por que eles (Agripino e Garibaldi) não fizeram nada disso quando foram governadores? provocou”. O proselitismo político não é primazia do vizinho estado do Rio Grande do Norte, ele está presente em todo País, independente de partido, situação e oposição. Sendo a política uma ciência que deve ser bem estudada e aprendida, os nossos políticos parecem desconhecer a importância dessa ciência para a humanidade e a população de nosso país. Trocam com certa constância política, por politicagem. Voltando a política “papa jerimum”, a governadora assegurou que está “preparada” para fazer o “debate ético” sobre seu governo, porque disse não ter “nada a temer”.

Wilma destacou que os opositores se apoiam nas denúncias de corrupção contra sua administração para tentar “desqualificar o governo”, mas advertiu que não aceita pré-julgamentos. “A Justiça é quem vai julgar isso [casos de corrupção]. Eu não aceito que ninguém queira fazer isso antes da Justiça. Estou pronta para debater (a questão ética) com qualquer um. Tenho as mãos limpas. Eu fui testada durante 16 anos de vida pública, fui submetida a uma fiscalização maior e continuo com o mesmo patrimônio de classe média que sempre tive”. Muitos políticos confundem proselitismo com algo parecido com ética. Na expressão escorreita da palavra proselitismo vem significar o nome dado à busca ativa de uma religião por novos fiéis.

Em sua origem grega, o termo designava a adesão de pagãos ao judaísmo, mas esse sentido primeiro foi perdido há muito tempo. Hoje, “proselitismo” é usado com conotação negativa, para descrever a suposta agressividade de uma religião (concorrente) em converter novos seguidores. Na realidade o proselitismo está inserido na religião, na política, na mídia e muitas atividades. No proselitismo político pode ser aquele que se dedica a convencer novos seguidores para alguma causa política, como eleição, rebelião, ou qualquer outro movimento político. Diante dessas observações podemos dizer que o Brasil é um país altamente proselitista. É o ato de se arrumar adeptos para uma doutrina, seita, partido político ou sistema... E podemos tomar como exemplo forte a ação das seitas religiosas que só visam o materialismo dos caça-níqueis. Acordos e conchavos políticos também estão no rol do proselitismo.

Parece-nos que a “base intelectual” para a produção de tais ferramentas de propaganda política é o radical proselitismo político em prol da implantação de um estado socialista e uma “democracia popular” no Brasil. Esta com certeza são a arma que o presidente Lula tem, bem como está usando e gastando todas as fichas para eleger sua candidata a presidência da república. Podemos chamar a ambição que certas igrejas têm em conseguir dinheiro numa disputa selvagem, sutil e manhosa de proselitismo. Só pensam naquilo. “Originalmente, a palavra não tinha esta conotação”. Na tradição judaica, contemporânea do Novo Testamento, "prosélito" designava a pessoa que se havia agregado à comunidade, com todos os direitos e deveres daí decorrentes. Era termo que identificava o novo membro, oriundo do paganismo da época. No decorrer da história, porém, proselitismo passou a receber um significado pejorativo.

Tornou-se sinônimo de um método missionário fanático, falacioso, profundamente contrário ao espírito do Evangelho. “É um método que lamentavelmente por demais vezes tem determinado a missão da Igreja e a propaganda religiosa em geral”. Tanto alguns pastores protestantes como a maioria dos políticos estão com o proselitismo até o gogó. Segundo opinião do Dr. Gottfried Brakemeier já em 1994, havia certos preceitos para os preceitos do proselitismo. Nesta interpretação da palavra não há como sancionar o proselitismo, e a IECLB sempre o repudiou. Jesus não coagiu as pessoas com ameaças de castigos infernais, não as comprou com promessas sedutoras, não comercializou suas necessidades físicas e espirituais. Proselitismo é designação de uma missão sem amor, autoritária, traiçoeira, exploradora, que se utiliza dos meios de intimidação e faz negócios com a fé. Em Jesus, a evangelização é não violenta, é honesta, argumentativa.

Baseia-se na força da palavra que busca o consentimento das pessoas e sua livre adesão à causa do Evangelho. O mesmo se observou na missão da Igreja antiga. Constituía comunidades de gente que voluntariamente e por convicção declarava sua filiação. Ainda achamos que o sentido pejorativo continua com mais força nas religiões que só visam o vil metal e na política onde se inserem os políticos desonestos e que só pensam em si e armam verdadeiras quadrilhas para aumentarem seus patrimônios cada vez mais. “Quanto mais tem mais quer”. Pensem nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE- DA AOUVIRCE – DA UBT E DA AVSPE
Autor: Antonio Paiva Rodrigues


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