A LEI DA ANISTIA, O REVANCHISMO E OS PSEUDOS PALADINOS METIDOS A BESTA.



 A LEI DA ANISTIA, O REVANCHISMO E OS PSEUDOS PALADINOS METIDOS A BESTA.

Interessante como as situações políticas ganham dimensões surpreendentes, no Brasil.

Vivemos um período de exceção por praticamente 21 anos. Um golpe militar, que se opunha a um regime de esquerda, lutou com as forças que tinha, contra um segmento de idealistas, que por sua vez lutavam com as forças e meios que dispunham. Uma delas, seqüestrar embaixadores, outra se meter a guerrilheiros em plena selva amazônica, sem ter o mínimo conhecimento de como sobreviver na selva, de lutar a luta profissional que as forças armadas dispunham ao momento e no momento, uma vez que sequer sabiam como buscar água quando estavam sedentos e perdidos, dento pela frente um bambuzal.

Vivia um tipo de romantismo ideológico-partidário, que se espalhava pela América do Sul e Central, com Che Guevara então um símbolo, ou de grupos como os Tupamaros no Uruguai, os Montoneros na Argentina, Vanguarda Revolucionária Palmares no Brasil, o MIR no Chile, os Sandinistas, a FMLN em El Salvador Pretendiam instalar um regime comunista, socialista, totalitário, maoísta, passando pelo trotskismo.

O Brasil já vivera estado de exceção, com Getúlio Vargas por longo período. O uso da força getulista era descomunal. O Brasil estava dando os primeiros passos para viver uma democracia plena, com a eleição de JK e depois com Jânio Quadros, algo surgiu no horizonte às famosas forças ocultas e houve a renúncia e o Brasil mergulhou em uma confusão política, que até agora está dando o que falar.

Daí para frente o estopim estava aceso e a bomba iria explodir com estilhaços para todos os lados e conseqüências que ainda perduram nos dias atuais.

Bastou a Argentina, revolver o passado e iniciar a prisão de militares, que o Brasil através do Ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, resolveu buscar no passado uma forma de justiçar o que já havia sido decidido pela Anistia. Será que este ministro, não tem outra coisa a fazer com a sua Secretaria Especial de Direitos Humanos? Como a de levar os Direitos Humanos às famílias vitimadas pelos estupros, seqüestros, latrocínios, homicídios, assassinatos, que se vêem de uma hora para outra com suas vidas desgraçadas? Será o Sr. Paulo Vannuchi, não tem consciência do número de famílias desestruturadas ante a violência que destruiu famílias inteiras? Uma vez que os facínoras quando condenados, vivem em um regime de pleno conforto, com assistência médica, odontológica, bolsa família e etc., do que se meter a rabequista, a escarafunchador do que já está pra lá de resolvido.

E para piorar a situação aparece o Presidente da OAB, como um paladino da justiça. Basta qualquer situação de corrupção que o Dr. Britto lá está. Esbravejando, se valendo do cargo, para aparecer na mídia como o ícone da justiça. Agora deixou crescer a barba, provavelmente para se identificar com.... Interessante a posição do Presidente da OAB, no caso dos panetones do Arruda, apareceu em todas as manchetes e agora pega carona com um discurso reacionário, ultrapassado, provocador e por que não mofado "O Brasil não pode se acovardar e querer esconder a verdade. Anistia não é amnésia. É preciso conhecer a história para corrigir erros e ressaltar acertos. O povo que não conhece seu passado, a sua história, certamente pode voltar a viver tempos tenebrosos e de triste memória como tempos idos e não muito distantes. Quanta verborragia em vão.

Porque este nobre causídico não faz valer a sua influência, para acabar com a corrupção nos porões governamentais? Porque não vai fazer plantão nas favelas cariocas e ajuda a combater o tráfico de armas, cocaína, maconha e os seqüestros relâmpagos ou duradouros?

Voltar ao passado. Então vamos voltar ao passado.

E se a luta armada, que começou a ser arquitetada em julho de 1961, quando desembarcaram em Cuba, 13 militantes das Ligas Camponesas, lideradas por Francisco Julião, que tinham por escopo maior, iniciar um movimento armado na Amazônia, ligando a Venezuela e a Colômbia, para dominar sob a influência castrista, toda a América Latina.

Vamos continuando. E então se estabelece no Brasil, um regime socialista, com versões maoísta, trotkistas e leninistas. Prendem-se os opositores. A exemplo de Fidel são levados ao Paredon e ali fuzilados. Mas passados alguns anos, este regime cai por terra. E os novos detentores do poder iniciam uma ação de revanchismo sem limites, prendendo, julgando e condenando. Como se sentiriam os familiares que perderam seus filhos durante o período da vigência do regime de esquerda?

Interessante dizer, que tanto o Sr. Britto como o Sr.Vannuchi, nunca se pronunciaram a respeito dos desmandos do Fidel Castro, do Presidente da China Continental, das loucuras do Chaves, das destruições de fazendas e plantações do MST, dos desmatamentos ilegais na Amazônia, do contrabando de diamantes, esmeraldas, águas-marinhas, do mercado de mulheres escravas, da prostituição infantil.

Estes senhores com todo o respeito que da minha parte, deixam de ora em diante de merecer, são uns verdadeiros pseudo paladinos da justiça, metidos à besta.

O Brasil está a merecer algo melhor, do que rebuscar o passado doloroso, para ambos os lados conflitantes.

Quanto aos ministros militares, ao presidente do clube militar, ao ministro travestido de rambo das selvas, é manter a calma e se não se sentirem confortáveis, resta tão somente pedir para ir para casa e vestir o pijama.

 

 

 


Autor: Romão Miranda Vidal


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