O ENSINO, O IMAGINÁRIO E A LITERATURA INFANTO-JUVENIL
Práticas inovadoras, seleção de obras literárias de diversas temáticas, a escuta, o olhar, atentos, sensíveis, são aspectos importantes no diálogo entre o educador, o jovem e o livro literário.
Este trabalhou nasceu de uma necessidade pessoal (mas penso que poderá ser útil numa coletividade) em perceber de modo mais prático e, conseqüentemente, mais palpável, como está a leitura, mais especificamente a de livros infanto-juvenis atualmente. Para tal, formulei um questionário com cerca de 15 (quinze) questões para ser aplicado emalunos(as) da 5° à 8° séries, do Ensino Fundamental, com faixa etária predominante entre os 11 e 14 anos, de colégios públicos e particulares, da capital e do interior da Bahia. Foram entrevistados 57 (cinquenta e sete) estudantes de seis colégios das duas cidades (quatro da capital dois públicos e dois particulares , e dois do interior um público e um particular).
À princípio, a pesquisa seria feita em dez colégios, mas aos poucos percebi, em meio a obstáculos, que se não tivesse persistência, antes da quinta escola "entregaria os pontos".A peregrinação deu-se inicialmente em colégios municipais, mas, como os mesmos estavam em greve, a pesquisa teve como suporte estudantes de colégios públicos estaduais e colégios particulares tradicionais e de bairro.
Houve uma boa recepção em grande parte dos colégios, apesar de algumas dificuldades, como, por exemplo: o longo tempo de espera para se falar com o(a) coordenador(a), sendo necessário, algumas vezes, também falar com o(a) vice-diretor(a); a espera pelo intervalo dos estudantes; a pouca disponibilidade de salas e turmas para a aplicação do questionário.
Mesmo numa tentativa de abarcar de maneira equivalente estudantes de ambos sexos, as meninas se mostraram muito mais solícitas em responder o questionário, de forma que, dos 57 entrevistados, 40 foram do sexo feminino, equivalendo a 72% dos entrevistados, e 17 apenas do masculino, 28%.
A média de livros lidos por cada estudante das escolas, permitiu-me aferir como a leitura está associada também ao aspecto sócio-econômico dos leitores e a motivação dada pelos pais e educadores, pois, enquanto em dois dos colégios entrevistados, um da capital e outro do interior, particulares e de renome, a quantidade média de livros lidos ao ano por cada aluno foi, respectivamente, 7,6 e 5,3. Dentre os alunos de colégios públicos da capital e do interior e de um colégio particular de bairro da capital, foram respectivamente, 1,4; 4,6; e 3,2. Nas pesquisas iniciais, havia inferido que os alunos do interior liam mais que os da capital, mas no decorrer da pesquisa percebi que não ser regra.
Para fundamentar a pesquisa realizada, é importante traçar aspectos básicos acerca da literatura infanto-juvenil. Para tanto, um questionamento se faz necessário: "O que é denominado literatura infantil e infanto-juvenil?" O termo infância e a "descoberta" da mesma é recente, visto que, até meados século XVII, a criança convivia com um adulto sem tabus, segredos, e muitas vezes, comportava-se como tal. E foi para essa "nova" criança, recém-descoberta (ou recém-inventada) que escreveu Perrault. Em "A invenção da infância", um documentário produzido por Liliana Sulzbach, percebemos como a dita infância, fase "ideal" da vida humana, é complexa, com adversidades, compromissos e, dependendo de fatores sócio-econômicos e culturais, trazem facetas, dimensões ainda mais complexas. O documentário mostra crianças de idades que variam dos 08 aos 11 anos, e de diferentes vivências, situações financeiras, sociais. Percebe-se que a maioria dessas crianças têm atribuições que fariam muitos adultos se cansarem: os desfavorecidos economicamente trabalhavam pesado no campo, e os de família mais abastada tinham bastante ocupações: ballet, natação, curso de idiomas. É com esse público que entramos ou entraremos em contato, como educadores, em sala de aula e foi, em certa medida, um publico igual a este que entrevistei.
Através do formulário preenchido pelos estudantes, percebi que muitas preocupações circundam o universo da criança e do adolescente, dentre as quais as mais freqüentes são: o receio quanto a violência e o medo de não passar de ano. A partir dessas considerações, atrelado ao fato pontuado pela maioria deles, de que optampor passar boa parte do tempo livre diante da televisão e/ou da internet, faz-se necessário, a nos educadores e pais, traçar formas que incentivem o público jovem para a leitura.
Percebe-se um paradoxo em torno da leitura, visto que, dos 57 alunos entrevistados, 80,8% dizem gostar de ler, apenas 14% não gostam e 5,2% dizem gostar mais ou menos. Apesar das respostas positivas com relação a leitura, a quantidade média de livros lidos ao ano é muito pequena. Abaixo destaco algumas colocações dos alunos que dizem gostar de ler.
"Alguns [livros] nos mostram a realidade e nos divertem.", "[A leitura] Estimula a análise crítica.", "Dependendo do livro, eu entro num mundo de fantasias, esqueço os problemas e ainda me divirto.", "Gosto dos [livros] que leio e tento ler mais.", "[A leitura nos faz] Ultrapassar as barreiras da aprendizagem.", "[A leitura] Ajuda a aprender e nos informa.", "[Ler] Exercita a mente.", "[Ler] Ajuda no rendimento escolar.", "[A leitura] Estimula a imaginação.", "[A leitura] Nos leva a 'outros' mundos.", "[Lendo] Aprendo novas palavras"; "[Ler é] Bom para o futuro.", "[Quando leio] Eu me abro mais.", "[Quando se lê] Escreve-se melhor e é melhor está em casa do que na rua, aí não vai aprender nada.", "Eu amo ler.", "É importante [ler]." "É bom [ler] e aprendemos mais.", "[Ler] Distrai.".
Os que não gostam de ler justificaram:"Me dá sono.", "Tem bastante página.", "Eu não tenho paciência.", "Eu perco tempo.", "Tem muita coisa para ler.". Pelos argumentos utilizados por aqueles que disseram não gostar de ler, penso que a causa da aversão está, não na leitura ou no livro em si, mas na maneira como a mesma é exigida, solicitada, quase que como num "engolir", bem como na forma como são impostos os livros "necessários" para eles lerem.
Peres, em "Literatura Infanto-Juvenil: Para que fazer?", aponta determinados questionamentos fundamentais: Que valores a literatura (infanto-juvenil) pode transmitir no mundo atual? É ela proveitosa na vida? Por que defender sua presença na escola? Nota-se, comumente, na literatura infanto-juvenil o didatismo, lições de ecologia, lições de moral, linguagem simplificada, presença quase obrigatória do humor, final feliz, harmonia. No entanto, em contrapartida a esse discurso considerado "normal", verifica-se nos livros escolhidos por quase metade dos alunos O outro gume da faca, de Fernando Sabino, Sempre haverá um amanhã, de Giselda Laporta Nicolelis, e O macaco malandro, de Tatiana Belinky um contra-discurso a algumas dessas questões.
O primeiro livro é bastante contemporâneo ao trazer problemáticas acerca da traição (oralmente, vc conta um pouco da história), reflete sobre os conflitos existenciais e familiares, com um final extremamente trágico, infeliz e grotesco, se considerarmos a maioria dos discursos pedagógicos e "politicamente corretos". O segundo livro fala da trajetória de uma criança portadora de necessidades especiais, e como a sociedade preconceituosa vê esta menina e seus dramas. A idéia central do livro é de que a menina ao sair do laço familiar diário, onde até então estava protegida e distante do contato social, e passar a ir para a escola, e a manter contato com outras crianças torna-se vítima de descriminação, mas luta com a ajuda dos pais, tentando quebrar as barreiras do preconceito. O último livro, aparentemente ingênuo, humorístico, é uma grande sátira das relações sociais, uma história também fantástica: dois amigos dialogam a respeito de alimentos e ambos vêem um queijo,brigampara ver qual dos dois iria ficar com o alimento, então decidem discutir com o juiz, o macaco, e o mesmo sugere a divisão do queijo, no entanto o come como pagamento pelo serviço que prestou.
Percebe-se, ao analisar as três obras escolhidas por muitos dos adolescentes pesquisados, que o final feliz quase que não acontece, o humor aparece, em certa medida, mas mais sarcástico do que lúdico: os protagonistas das histórias são pessoas desprovidas de muitas qualidades, ainda hoje consideradas pela sociedade: Aldo, personagem de O outro gume da faca, de ingênuo e traído, passa a homicida, hipócrita e solitário. Não que haja uma apologia no romance a essas características, porem, a maneira como é tecido o drama e as situações adversas que o protagonista experimenta, levam-no a fazer tais escolhas.Mahara, de Sempre haverá um amanhã, criança tão aguardada e amada pelos pais, tem de enfrentar uma sociedade preconceituosa em relação as mulheres e ainda mais em relação aos portadores de necessidades especiais. O juiz macaco, malandro e faminto, de O macaco malandro, ajuda na resolução do problema da partilha do queijo entre os amigos, mas exige o pagamento pelos serviços prestados com o próprio queijo, trazendo sagazmente a corrupção porparte dealguns membrosdosistemajurídico,bemcomoaimportância da negociação para tentar resolver conflitos. A escolha feita pelos estudantes de livros que tratam de temas considerados "adultos", nos remete ao que escreveu Walter Benjamin, acerca da capacidade de compreensão das crianças. A citação abaixo está certa? Parece que falta algo. Confira,
[...] A criança [e o adolescente] exige do adulto uma representação clara e compreensível, mas não "infantil". Muito menos aquilo que o adulto costuma considerar como tal. E já que a criança possui senso aguçado mesmo para uma seriedade distante e grave, contanto que esta venha sincera e diretamente do coração...
(BENJAMIN, Walter. Livros infantis velhos e esquecidos. In: Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo: Summus, 2002 , p.55)
Ler é uma atitude política, e o leitor, à medida que se debruça na leitura, se reconhece e percebe o meio em que vive. O ato de ler está intrinsecamente ligado à sociedade que queremos construir, visto que, antes dos acontecimentos se tornarem como tal, concretos, factuais, há uma permeabilidade no campo das idéias, do pensamento. A leitura é um direito que todos têm, a fim de possibilitar o exercício crítico e a oportunidade de acesso a novos mundos.
Nossa sociedade é extremamente versátil, importante também considerarmos o mundo globalizado em que vivemos, e como as exigências mudaram no decorrer dos anos. Verificamos que seria de extrema importância ao educador, aos pais, família, pessoas ligadas, direta ou indiretamente, à criança ou adolescente, conhecerem um pouco dos desejos, vontades, necessidades dos potenciais leitores, a fim de trabalharem com a peculiaridade de cada ser tão especial. Percebemos como as crianças, jovens, optam muitas vezes por lazeres outros, restando ao livro a "sobra" do tempo, ou quando exigido pelo professor para fazer prova, apesar de haver uma tendência na leitura dos resumos. Abaixo destaco algumas colocações do escritor Ziraldo sobre a importância de se fazer da leitura algo prazeroso:.
Pra fazer a criança gostar de ler, a tarefa começa tão logo ela esteja minimamente alfabetizada. Aí, o negócio é transformar leitura em uma coisa absolutamente prazerosa e lúdica, irresponsável e alegre... Ler com a criança ou ler para a criança ou seja, a leitura compartilhada, no lar ou na escola é o melhor caminho para esta iniciação.
Segundo Borba, "durante todo o Ensino Fundamental, o partilhar leituras com os alunos deve ser constante, assim como a frequência às bibliotecas da classe, da escola e da comunidade devem ser incentivadas e uma sinergia deverá ser buscada...". A autora relata sua ida, em novembro de 1999, ao Museu de Arte Moderna, numa visita ao I Salão do Livro para Crianças e Jovens, no Rio de Janeiro, em que a mesma observou alunos do segundo ano, do Ensino Médio, da Escola Normal Heitor Lira, numa conversa com o escritor Antônio Torres. Nesse diálogo relatado por Borba, houve um questionamento por parte de uma das alunas a respeito do porquê dos professores escolherem o livro que todos devem ler (lembramos que são os livros paradidáticos). A aluna sugere que os professores poderiam levar um "cestão" de livros para que os alunos pudessem escolher. Após a iniciativa da adolescente, os demais colegas pareciam estar esperando apenas a oportunidade e, num sinal de interesse e concordância, colocaram suas idéias. Dentre os maiores empecilhos da leitura para esse público leitor que conversava com Antônio Torres, está o triste fato de que muitas vezes o livro adotado pelo professor não trata a sua realidade, são grandes, e são lidos para se fazer uma prova. Na minha pesquisa, destaco colocações feitas por dois dos entrevistados que se assemelham com tais colocações: "... quando escolho o que eu leio, os livrosse identificam mais comigo..." e "(Eu não gosto dos livros exigidos pelos professores porque )... não abordam o que eu gosto e não me instigam."
Analisando os depoimentos, nota-se quão fundamental é dar acesso e oportunidade as crianças e adolescentes para que elas escolham seus livros. Claro que, para isso,faz-se necessário ir de encontro com as adversidades do pouco tempo disponível, salário bem menor que o merecido pago aos professores, em prol de uma ação que acredita poder auxiliar na trans/formação desses pequenos e grandes sujeitos.
Escrever e ler são atitudes políticas, não podemos, portanto, nos enveredar no pensamento simplório de optar por escolhas de livros imparciais, já que cada livro contém, uns em maior, outros em menor proporção, saberes, querências, inclinações do escritor. Faz-se necessário, desse modo,,a escolha de bons livros, que considerem a diversidade, a inteligência do leitor, que reelaborem modelos clássicos, denunciem mazelas sociais, que desconstruam o discurso dominante, a fim de possibilitar a ressignificação dos signos e discursos.
A leitura precisa nos instigar, comover, de forma que, ao lermos a história, possamos construir e reconstruir estratégias, meios, formas de vida, ou ao menos, possibilidades.
"[...] o bom livro tem mais a ver com Arte do que com Ensino, leva a formulação de perguntas, a indagações, não apresenta estereotipos como ponto de partida. O bom livro não é um ponto de chegada, e sim, um ponto de partida para outras leituras, de textos e de mundos... A boa leitura os fará pensar, questionar, decifrar e interrogar e, depois de nos exigir algum esforço, nos fará sair dela diferentes, transformados de alguma forma... Livro não é um mito... e nem todo livro é bom... vamos escolher o que gostamos e o que queremos, digamos não àquilo que nos impõem, seja por meio de publicidade bem-feita, de descontos simpáticos ou de massificação que faz do livro uma mercadoria de consumo... a leitura que nos dá argumentos para que não nos intimidemos, porque a palavra é um instrumento de libertação..."
BORBA, Marisa, A leitura de bons livros de literatura, p. 79-81
Indo numa direção aparentemente inversa ao que Borba propõe, os livros escolhidos pelos professores nas escolas pesquisadas parece que não têm despertado o interesse dos alunos, uma vez que apenas 38,3% dos estudantes entrevistados disseram gostar dos livros indicados na escola. As justificativas mais freqüentes para a insatisfação foram: de que os livros não tratam da sua realidade; há também grande insatisfação por conta da obrigatoriedade de uma avaliação. Por isso, é fundamental repensarmos a maneira como a leitura é exigida e como são feitas as avaliações. Será que precisa ser com data, tempo, estrutura, tão herméticos
Segundo BERNARDO (2002), a liberdade seria algo ao qual estamos condenados, vivemos a partir de nossas escolhas, conforme tecemos, acreditamos, amamos, optamos; a partir também de nossa leitura de mundo, necessidades particulares.
Que a liberdade seja condenação apenas nos responsabiliza; a cada segundo somos o que escolhemos ser, ainda quando se finja o contrário. Que a leitura do mundo seja igualmente condenação igualmente nos responsabiliza; o mundo foi o que lemos dele, assim como o mundo é o que inscrevemos nele agora, com o nosso estilo, nosso pincel, nosso gesto. É dessa maneira que leio a leitura: como um gesto pessoal e social. O gesto é pessoal porque mostra-se metonímia da nossa vontade maior de tentar entender o mundo, assim como o gesto de escrever revela-se metonímiada nossa vontade maior de tentar mudar o mundo... O gesto é social porque ler livros implica insistir em uma maneira de compreender o mundo... ler por iniciativa própria é melhor do que ler obrigado pela escola para fazer prova de múltipla escolha, prova em que aliás ninguém tem escolha nenhuma...
BERNARDO, Gustavo. Ler é preciso assim como ser livre é preciso, p. 132 e 135,2002
.Eu pararia aqui e concluiria falando do questionário, dos dados coletados e da importância de uma pedagogia da autonomia, daí citaria Paulo Freire.
Trago sugestões a fim de se otimizar os processos avaliativos das obras literárias:por meio do incentivo a leitura de algo que esteja na realidade das crianças e adolescentes, o diálogo, bem como atividades escritas, por exemplo em blog, comunidades do orkut, respeitando a autonomia e a identidade em processo do educando. Pois como afirma Paulo Freire (1996):
Ninguém é autônomo primeiro para depois decidir. A autonomia vai se constituindo na experiência de várias, inúmeras decisões, que vão sendo tomadas.[...] A autonomia, enquanto amadurecimento do ser para si, é processo, é vir a ser. Não ocorre em data marcada. É neste sentido que uma pedagogia da autonomia tem de estar centrada em experiências estimuladoras da decisão e da responsabilidade, vale dizer, em experiências respeitosas da liberdade. (p. 107).
A partir desta perspectiva faz-se necessário uma busca. Faz-se necessário ao educador, não apenas repassar conteúdos, leituras, mas auxiliar no preparo de cidadãos conscientes e críticos de sua realidade, autônomos, despertando a necessidade de refletir sobre sua atuação no contexto social como agente modificador. Através da leitura, a partir desse "encantamento" que as letras vividas, interagidas trazem é possível que as crianças e adolescentes percebam aspectos da obra em suas vidas, sempre lembrando, no entanto, que a sua "leitura de mundo" é também produzida por meio de sua vivência com o outro e com os diversos contextos com os quais interagem.
Está mais do que na hora de repensar o que é, e o que foi feito, a fim de dialogarmos em prol de uma subjetividade, e, por conseguinte, uma coletividade mais efetiva, num mundo em que a palavra tem força, representada pela oralidade, e escrita sobretudo, os que pouco tiverem acesso ou interesse em ler, provavelmente terão um acesso muito mais limitado, fora, e mais importante ainda, as necessidades das reflexões e posteriores ações, como construtores de discursos e atitudes responsáveis individual e coletivamente.
Estamos convocados para a luta. Carpe Diem para transformar a mentalidade, desconstruir paradigmas, preconceitos enraizados. Sejamos atuantes, leitores não só de livros, mas de vidas, e, teremos mais possibilidades de conseguir fazer algo para transformar o meio em que estamos inseridos, mas antes de tudo, nós mesmos.
REFERÊNCIAS:
BENJAMIN, Walter. Livros infantis velhos e esquecidos / Visão do livro infantil, In: Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo: Summus, 2002 , p.55)
BERNARDO, Gustavo. Ler é preciso assim como ser livre é preciso. In: SERRA, Elizabeth. Ler é preciso. São Paulo, Global, 2002.
BORBA, Marisa. A leitura de bons livros de literatura. In: SERRA, Elizabeth. Ler é preciso. São Paulo, Global, 2002, p. 74 e 75.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes Necessários á Prática Educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. In: SOARES, Cátia.O DISCURSO LITERÁRIO COMO DISCURSO DA VIDA: UMA EXPERIÊNCIA PEDAGÓGICA. PET, Letras, UFBA, 2007.
PERES, Ana Maria Clark. Literatura Infanto-Juvenil. Para que fazer?
Autor: Isabel Leslie Figueirêdo De Menezes Lima
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