Triste resplendor



Triste resplendor

 

De repente, no manto azul da noite

Fez-se um brilho maior

Surge uma nova constelação

Nenhuma reluz melhor

 

Mal sabe a humanidade

Que nesses brindes do céu

Escondem-se mil tristezas

Amores jogados ao léu

 

Do pranto da princesa

Tantas lágrimas respingaram

Que os anjos comovidos

Em estrelas transformaram

 

O coração em pedaços,

Desfez-se em poeira incandescente

Sem que se pudesse juntá-los

Viraram estrela cadente

 

O brilho do seu olhar

Tão difícil de apagar

Os deuses se apiedaram

Na lua nova juntaram.

 

E, assim, desfez-se em fáctuo

O sonho acalentado

Viaja como pó em pleno vácuo

Todo o pranto derramado


Autor: Lucia Czer


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