TESOURO EM VASOS DE BARRO



TESOUROS EM VASOS DE BARRO-LIÇÃO 5

 

OBJETIVOS

Conscientizar-se de que mesmo frágeis, Deus nos usa para transmitir as Boas Novas e nos dá poder para realizarmos sua obra.

Compreender as fragilidades dos vasos de barro.

Saber que no final os vasos de barro serão glorificados pelo Senhor

 

COMENTÁRIO

 

 

INTRODUÇÃO

Continuando a defesa de sua auto-recomendação, Paulo agora explora a essência do seu caráter e ministério, usando a figura de um vaso de barro para mostrar a sua fragilidade (4.7) e que o Deus que ele servia é o Deus que usa as coisas fracas para surpreender os fortes, usa as coisas pequenas para surpreender as grandes (1 Co 1.27-29), para que ninguém se glorie.

Paulo vai além da imaginação de uma mente natural quando expõe os bens espirituais que trás consigo (vaso de barro), classificando-os de tesouro. Isso fundamenta ainda mais que ele era ministro de um Novo Concerto, não que ele fosse capaz de ser tal ministro; mas porque Deus o capacitou para tal (3.5), são dessas premissas que o apostolo esclarece o significado dessa figura.  

Exposição

Paulo forneceu um exemplo completo de sinceridade e vulnerabilidade e estabeleceu o alicerce para o ministério do Novo Concerto (Cap.1). As boas novas do Evangelho são que Deus está presente na vida do crente, dando a todos nós a esperança da transformação gradual em direção à semelhança de Cristo (Cap.3). Construindo sobre esta realidade, Paulo afirma duas vezes: Por isso... não desfalecemos (4.1,16). O ministério do Novo Concerto é incompatível com o uso da falsidade, pois ele prega a perfeição de Cristo e não a nós mesmos (4.1-6). Somos como vasos de barro que contém um grande tesouro; o que importa não é o que é visto, mas o que não se vê; não o temporário, que está desaparecendo, mas o que perdura para sempre (4.7-18).

 INTERPRETANDO 2 CO 4.1-18

1    PELO que, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;

Ministério. Paulo está falando do ministério da Nova Aliança (3.6), tal ministério, é realizado pelo Espírito, trata-se de uma Aliança superior a Antiga Aliança. Onde as leis do Senhor são impressas nos corações e nas mentes (Jr 31.33), trazendo transformação de dentro para fora (Jo 16.8), na Nova Aliança não precisamos que ninguém nos ensine (Jr 31.34) a Lei de Deus, ao levantar, ao caminhar e ao deitar, para que fique gravado na mente; mas o Espírito Santo é quem nos ensina (1 Co 2.13), a Nova Aliança ou Novo Concerto abril para a humanidade uma porta que não se pode fechar (Ap 3.8), este Novo pacto nos garante o novo nascimento (Ez 11.19), perdão dos pecados (Ez 18.31), o privilégio de sermos participantes da ceia do Senhor, que simboliza esta Aliança (Lc 22.20) e vida eterna (Jo 6.51).   

 

Segundo a misericórdia. Paulo, jamais poderia ser ministro de tão excelente ministério por conta própria (3.5), mas, Deus pela sua infinita misericórdia capacitava-o (3.6) para que desenvolvesse o ministério da reconciliação (5.18). Paulo enfatiza a misericórdia de Deus em sua vida, em vários aspectos: em razão dela ele era fiel (1 Co 7.25); salvos pela misericórdia (Tt 3.5) e por fim faz uma retrospectiva e escreve a Timóteo A mim, que dantes fui blasfemo, e perseguidor, e opressor; mas alcancei misericórdia, porque o fiz ignorantemente, na incredulidade;1Tm 1.13.  Aleluia! O que somos hoje é pela misericórdia de Deus.  

Com certeza a lembrança de sua transformação lhe dava mais coragem para prosseguir.

 

Não desfalecemos. não se comporta com fraqueza,e ainda persevera, não desfalecer no exercício do ministério, apesar de toda resistência principalmente por parte dos judaizantes (judeus cristãos que queriam guardar a Torá e as leis rabínicas), os quais se diziam discípulos de Pedro (1 Co 1.12; Hb 11.22),  Paulo não desfalece porque o Evangelho é triunfante  é poder de Deus (1 Co 1.18). A barreira que o ministério da Nova Aliança tinha que transpor chamava-se legalismo, foi por este motivo que o Apostolo foi muitas vezes atacado, contudo, sem desfalecer, porque o ministério da Nova Aliança é irrefutável. Além disso, Paulo regozijava-se em cada alma convertida, se não vejamos, (At 28.15; 2 Co 7.5-7; Fp 2.17; Cl 1.24).  Continue lendo .... http://espadaflamejante.blogspot.com/ 

 

2    Antes, rejeitámos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia, nem falsificando a palavra de Deus; e, assim, nos recomendamos à consciência de todo o homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade.

3    Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto,

4    Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos que não crêem, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.

5    Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor, e nós mesmos somos vossos servos, por amor de Jesus.

6    Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo.

7    Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós.

8    Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados;

9    Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;

10    Trazendo sempre, por toda a parte, a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste, também, nos nossos corpos;

11    E assim, nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte, por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste, também, na nossa carne mortal.

12    De maneira que, em nós opera a morte, mas, em vós, a vida.

13    E temos, portanto, o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos, também, por isso também falamos,

14    Sabendo que, o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará, também, por Jesus, e nos apresentará convosco.

15    Porque tudo isto é por amor de vós, para que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a acção de graças, para glória de Deus.

16    Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia.

17    Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz, para nós, um peso eterno de glória mui excelente;

18    Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas.

 

Por: Dc. Alan Fabiano.

 


Autor: Alan Fabiano Pereira Da Silva Fabiano


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