PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO SUICÍDIO EM UM MUNICÍPIO DO INTERIOR MINEIRO



            Em escala mundial, ao fim do ano 2000, aproximadamente um milhão de pessoas havia cometido suicídio. Tal comportamento deve ser considerado uma tragédia pessoal e familiar, sendo que em média, um único suicídio afeta intimamente pelo menos seis pessoas, podendo este numero chegar a centenas, quando se trata de um suicídio ocorrido dentro de uma escola ou local de trabalho. O presente estudo tem como propósito descrever quantitativamente as características epidemiológicas de óbitos por auto-extermínio no município de Uberaba, perfazendo também uma análise quanto ao perfil estadual e nacional. Estudo descritivo, de recorte transversal, de acordo com os pressupostos da epidemiologia Clássica, entre os anos de 1996 e 2006. Os resultados apontaram a ocorrência de três vezes mais óbitos entre os homens, alem de coeficientes crescentes conforme a faixa etária. Nos três âmbitos governamentais, o método mais empregado para o suicídio foi o enforcamento, com cerca de 50% dos óbitos para Uberaba, Minas Gerais e Brasil. O local de ocorrência destes óbitos também se revelou um padrão, em que o domicilio predominou, representando grande semelhança em todos os níveis. Os índices do município de Uberaba vem caindo nos últimos anos, porem ainda estão acima dos valores nacionais e estaduais. Tais resultados devem subsidiar a elaboração de novas pesquisas a respeito da fenomenologia do suicídio. Tendo em conta a escassez de dados brasileiros sobre o tema, é imperativo analisar a situação epidemiológica em relação a suicídio no Brasil, estratificando também os dados por estados e regiões. A partir dos dados evidenciados, cria-se o interesse de entender os fatores que podem estar associados a estes achados a serem abordados em estudos posteriores.

INTRODUÇÃO

 

            O comportamento suicida cobre toda a gama de pensamentos suicidas, considerando desde a ameaça ou tentativa até a concretização do ato de auto-extermínio. Tal comportamento deve ser considerado uma tragédia pessoal e familiar, sendo que em média, um único suicídio afeta intimamente pelo menos seis pessoas, podendo este numero chegar a centenas, quando se trata de um suicídio ocorrido dentro de uma escola ou local de trabalho. (WHO, 2002)

            O suicídio envolve os mais diversos aspectos, socioculturais, genéticos, psicodinâmicos, filosófico-existenciais e ambientais, porém, em cerca de 90% dos casos, o suicídio está associado a desordens mentais, particularmente depressão e abuso de álcool. Uma revisão sistemática de 31 artigos científicos publicados entre 1959 e 2001, englobando cerca de 16 mil óbitos por suicídio na população geral, demonstrou que em 97% dos casos caberia um diagnostico de transtorno mental na ocasião do ato fatal. (Bertolote e Fleishmann, 2002)    

Em escala mundial, ao fim do ano 2000, aproximadamente um milhão de pessoas havia cometido suicídio. Isto representa 16 mortes para cada grupo de 100 mil pessoas, ou ainda, uma morte a cada 40 segundos. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima ainda que até 2020, entre 10 a 20 vezes mais pessoas deverão cometer uma tentativa de auto-extermínio. (WHO, 2006)

Ao se tratar de Brasil, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, a média nacional para o ano de 2001 era de 4,5 mortes para 100 mil habitantes, o que pode ser considerado relativamente baixo em escala mundial. Porem, por ser um pais populoso, o Brasil atinge o nono lugar em numero absoluto de suicídios. Vale ressaltar ainda que este número varia muito entre estados, capitais e até mesmo municípios e regiões com desenvolvimento econômico diferente.(WHO, 2003)

            Outra consideração importante a ser feita na avaliação epidemiológica em território nacional, diz respeito às tentativas de suicídio que, de acordo com Mello-Santos, Bertolote e Wang, 2005, para cada suicídio consumado, ocorre pelo menos 10 tentativas sérias que demandam atenção medica e geram ônus ao sistema publico de saúde. Segundo extensa literatura, as tentativas de suicídio ocorrem mais frequentemente entre o sexo feminino, no entanto, a consumação do ato se dá principalmente entre os homens.

            Diante disso, da importância do auto-extermínio em escala mundial e nacional, e da morbi-mortalidade relacionada ao ato de suicídio, e suas implicações para os sistemas de saúde, despertou-se o interesse em abordar essa questão no âmbito epidemiológico no município de Uberaba, Minas Gerais, face aos aspectos estaduais e nacionais, afim de que possam ser criadas evidencias que subsidiem pesquisas futuras na área, bem como sirvam de auxilio na construção de políticas publicas de enfrentamento ao problema.

 

MATERIAIS E MÉTODOS

 

Trata-se de um estudo descritivo, de recorte transversal, de acordo com os pressupostos da epidemiologia Clássica, entre os anos de 1996 e 2006. Para sua realização, foram utilizados dados secundários, extraídos do Sistema de Informação em Mortalidade (SIM), publicados pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), disponíveis no endereço eletrônico do Ministério da Saúde. Os dados populacionais foram obtidos na página do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na internet.

Uberaba é um município da região do Triangulo Mineiro, pertencente a unidade federativa de Minas Gerais. Conta com uma área de 4.512,135 km² e uma população de 287.760 habitantes, segundo o IBGE,2008.

O presente estudo tem como propósito descrever quantitativamente as características epidemiológicas de óbitos por auto-extermínio no município de Uberaba, perfazendo também uma análise quanto ao perfil estadual e nacional.

 Os coeficientes definidos por PEREIRA, 2005 e analisados no período são: Coeficiente de Mortalidade Geral, (calculado pelo nº. total de óbitos sobre a população X 1.000); Coeficiente de Mortalidade por Gênero (nº. de óbitos de um dado sexo sobre a população do mesmo sexo X 1.000) e Coeficiente de Mortalidade por Idade (nº. de óbitos de determinado grupo etário sobre a população deste grupo X 100.000).  O referencial utilizado para a população foi o Censo 2000 do IBGE, por ser o recenseamento mais próximo do valor da população na metade do período, denominador utilizado no cálculo dos índices.

Para a coleta dos dados, foi utilizada a décima revisão da Classificação  Internacional de Doenças na versão brasileira (CID-BR-10), no tocante a  lesões auto-provocadas intencionalmente incluindo as categorias  X60 a X84.

            O período do estudo foi selecionado para conter um comparativo dos últimos dez anos referente aos dados disponíveis no DATASUS (até 2006) e do último Censo realizado pelo IBGE (2007). As faixas etárias consideradas no estudo seguiram a padronização da OPS (Organização Pan-Americana de Saúde), posteriormente agrupadas nas seguintes categorias: i) até 10 anos; ii) de 10 a 19 anos; iii) 20 a 39 anos; iv) 40 a 59 anos; v) 60 ou mais anos de idade.

            O parâmetro: i) idade até 10 anos apresentou apenas um episódio de óbito por auto-extermínio no ano de 1999, sendo assim descartado do estudo. Os cálculos dos coeficientes relativos a gênero e faixa etária serão apresentados considerando a proporção residente no município de Uberaba, correspondente a tal dado.

 

A CID-BR-10 descreve as lesões auto-provocadas voluntariamente do seguinte modo:

- X60: auto-intoxicação por exposição, intencional, a analgésicos, antipiréticos e antirreumáticos, não-opiáceos;

- X61: auto-intoxicação por exposição, intencional, a drogas anticonvulsivantes

(antiepilépticos), sedativos, hipnóticos, antiparkinsonianos e psicotrópicos não

classificados em outra parte;

- X62: auto-intoxicação por exposição, intencional, a narcóticos e psicodislépticos (alucinógenos) não classificados em outra parte;

- X63: auto-intoxicação por exposição, intencional, a outras substâncias

farmacológicas de ação sobre o sistema nervoso autônomo;

- X64: auto-intoxicação por exposição, intencional, a outras drogas, medicamentos e substâncias biológicas e às não-especificadas;

- X65: auto-intoxicação voluntária por álcool;

- X66: auto-intoxicação intencional por solventes orgânicos, hidrocarbonetos

halogenados e seus vapores;

- X67: auto-intoxicação intencional por outros gases e vapores;

- X68: auto-intoxicação por exposição, intencional, a pesticidas;

- X69: auto-intoxicação por exposição, intencional, a outros produtos químicos e substâncias nocivas não especificadas;

- X70: lesão auto-provocada intencionalmente por enforcamento, estrangulamento e sufocação;

- X71: lesão auto-provocada intencionalmente por afogamento e submersão;

- X72: lesão auto-provocada intencionalmente por disparo de arma de fogo de mão;

- X73: lesão auto-provocada intencionalmente por disparo de espingarda, carabina ou arma de fogo de maior calibre;

- X74: lesão auto-provocada intencionalmente por disparo de outra arma de fogo e de arma de fogo não especificada;

- X75: lesão auto-provocada intencionalmente por dispositivos explosivos;

- X76: lesão auto-provocada intencionalmente pela fumaça, pelo fogo e por chamas;

- X77: lesão auto-provocada intencionalmente por vapor de água, gases ou objetos quentes;

- X78: lesão auto-provocada intencionalmente por objeto cortante ou penetrante;

- X79: lesão auto-provocada intencionalmente por objeto contundente;

- X80: lesão auto-provocada intencionalmente por precipitação de um lugar elevado;

- X81: lesão auto-provocada intencionalmente por precipitação ou permanência diante de um objeto em movimento;

- X82: lesão auto-provocada intencionalmente por impacto de um veículo a motor;

- X83: lesão auto-provocada intencionalmente por outros meios especificados;

- X84: lesão auto-provocada intencionalmente por meios não especificados.

 

 

 

 

RESULTADOS

 

 

            No período analisado, ocorreram 202 óbitos por suicídio na cidade de Uberaba. Desse total, apenas um óbito ocorreu na faixa etária de 0-9 anos, sendo assim, excluído da analise por faixa etária, mas foi incluído no calculo de mortalidade geral.

            No estudo Análise da Situação de Saúde de Minas Gerais, publicado pela Secretaria Estadual de Saúde em 2006, que analisou o período de 1996 a 2004, para todo o estado de Minas Gerais, foi evidenciado que a mortalidade decorrente de suicídio aumentou em 33,3%. Destacou-se ainda que o suicídio foi a causa externa com maior variação em seu coeficiente de mortalidade (MEIRA,2006).

            Nos dados analisados neste estudo, revelou-se que a taxa de mortalidade por suicídio em MG foi de 3,3/100 mil habitantes em 1996 para 5,7 em 2006, o que significa um aumento de 72,7% no número de casos.

            Já a média brasileira evoluiu de 4,1 óbitos /100mil habitantes em 1996, para 5,3 em 2006, o que representou um aumento de 30% no período. Ainda em âmbito nacional, foi evidenciado que a maior variação no período foi de 2000 a 2001, em que a alta do coeficiente foi de 15%.

            Uberaba apresentou uma realidade muito diferente dos padrões observados em Minas Gerais e Brasil. Se tomarmos como referência apenas os extremos do período de estudo, observa-se um aumento de 15% da taxa de 1996 para 2006 (de 5,5 para 6,3/100 mil habitantes). Porém ao passo que se constrói uma análise mais profunda, evidencia-se o seguinte: entre 1997 e 1998 ocorreu uma alta de 116% (de 4,7 e 10,2/100 mil habitantes, valor que caiu à metade em 1999. Outros aumentos abruptos no coeficiente foram observados de 2000 a 2001 e de 2002 a 2003, com aumentos da ordem de 100%, acompanhados de uma queda importante no ano posterior. (Figura 1)

Em um estudo semelhante, com dados de 1980 a 2005, no extremo oeste de Santa Catarina, foi evidenciado que os indivíduos do sexo masculino corresponderam a 78% do total de suicídios no período analisado. A proporção média no período foi de 3 homens para 1 mulher. (SCHMITT et al, 2008). Outro estudo, em âmbito nacional, evidenciou a mesma razão entre estes coeficientes (DOLIVEIRA, 2005).

            Em Uberaba, a proporção de homens para mulheres no período foi de 77,2%, com uma razão de três homens para cada mulher. Alguns períodos merecem ser destacados, como no ano de 2000, em que ocorreram oito óbitos masculinos para um feminino. Em 2002 e 2003, entretanto, houve um crescimento no número de óbitos de mulheres por suicídio, o que representou uma queda naquela proporção para 1,6 e 2,5 respectivamente.

            Quanto aos coeficientes estratificados por gênero, a taxa de sexo masculino permaneceu mais elevada por todo o período chegando a apresentar um valor de 9,1/100 mil habitantes em 2003, com uma evolução de 4,3 em 1996 para 5,1 em 2006. Já para as mulheres, em 2000 o coeficiente de mortalidade foi de 0,4/ 100 mil hab., chegando ao seu patamar mais elevado em 2003 com 3,3. Comparando 1996 a 2006, não houve alteração (permaneceu o valor de 1,1/100 mil hab.).

Na análise estratificada por faixa etária e gênero em Uberaba, apenas um padrão foi observado. Para as mulheres, em quase todos os anos do estudo, a faixa etária de 40-59 anos foi a mais acometida por lesões auto-provocadas voluntariamente. As variações ocorreram em 1999 e 2002, nas quais predominaram óbitos entre 20-39 anos e em 2006, em que os valores foram iguais entre 10-19 anos e 40-59 anos em números absolutos da faixa etária de (40-59 anos) correspondeu a 38% dos óbitos (76), seguida pela faixa de 20-29 anos com 29,2% (59). Os coeficientes masculinos tiveram uma discrepância muito grande nos valores encontrados, porém com maior destaque para as faixas de 40-59 e 60 anos e mais que permaneceram elevadas por todo o período. Apenas em 1998, 1999 e 2006 as outras duas faixas representaram relevância. Todos os índices foram calculados considerando o número de óbitos por auto-extermínio e o estrato etário da população estudada. (Figura 2a)

            A tendência observada para o sexo feminino é a predominância dos coeficientes entre 40 e 59 anos e, para o sexo masculino a estabilização dos índices das faixas estarias mais altas, além de um crescimento nos últimos quatro anos dos valores encontrados para a faixa etária de 10-19 anos, fato este que sugere uma mudança no perfil dos homens que cometem suicídios na cidade. (Figura 2b)

            O método mais empregado para o suicídio em Uberaba foi o enforcamento, com 51,5% dos óbitos. Uberaba, sob este aspecto, seguiu a tendência estadual (49,4%) e nacional (51,6%). Nas 3 esferas analisadas, a categoria apontada como o principal meio para a concretização do suicídio foi o enforcamento (X70 da CID-BR-10), seguido das mortes por arma de fogo não especificada (X74), e em terceiro lugar, o envenenamento por exposição intencional a pesticidas.(Figura 4)

Outra analise que trouxe resultados interessantes foi a que aponta o local de ocorrência destes óbitos. Os números de Uberaba, Minas Gerais e Brasil, revelaram que a maioria ocorre dentro do próprio domicilio. Esse dado pode ser associado ao parâmetro anterior, que destacou o enforcamento como o principal meio de suicídio. Analisando separadamente, Uberaba não possui uma homogeneicidade no decorrer dos anos neste aspecto. Em 1997 e em 2001, o numero de óbitos no domicilio foi equiparado por óbitos em via publica e em outros locais não especificados, respectivamente. Porem, a partir de 2004, o numero de óbitos em domicilio vem se consolidando como o principal local não por aumento em seu próprio índice, mas pela queda nos valores dos óbitos em hospitais, que vinha sendo a segunda taxa mais alta. Os padrões estaduais e nacionais apresentaram índices semelhantes.

            Em 2003, a OMS publicou um estudo segregando a mortalidade por suicídio em 4 níveis, de acordo com o coeficiente apresentado: 1) Menor que 5/100 mil habitantes = baixo; 2) Entre 5 e 15 = Médio; 3) Entre 15 e 30 = alto; 4) Acima de 30 = muito alto. (DIEKSTRA et al, 2003). Considerando esta classificação, Uberaba, na grande maioria do período esteve na faixa média, diferente dos padrões nacionais e estaduais, que se mantiveram em patamares mais baixos.

            O presente estudo é um levantamento preliminar do perfil epidemiológico do suicídio em Uberaba. É necessário que se faça posteriormente uma investigação da possível relação entre fatores socioeconômicos e os índices de suicídio no município, uma vez que Uberaba detém a 4ª colocação no ranking de IDH (Índice de Desenvolvimento Humano calculado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - Pnud) e a 104ª posição nacional. A renda per capita é de R$ 404,40 (quatrocentos reais e quarenta centavos), segundo dados da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo - SEDET.

            A característica descritiva deste estudo pode auxiliar em diagnósticos de saúde e sistematização dos dados, como um breve relatório das estatísticas disponíveis no DATASUS. De certa forma, este estudo configura um mapeamento geral do município, porém, a ausência de analises mais detalhadas limita a comparação e detecção de fatores que diferenciam as estatísticas. Outro fator limitante é a possível sub-notificação dos óbitos por auto-extermínio, uma vez que os dados de mortalidade baseiam-se nos atestados de óbito e sua qualidade depende da interpretação subjetiva do profissional que o preenche, esbarrando por vezes nos tabus que cercam este tipo de morte.

 

 

CONCLUSÃO

 

             O município de Uberaba apresentou certa disparidade das taxas gerais de suicídio face aos índices de Minas Gerais e Brasil, com picos extensos durante o período.

            Com relação a analise por gênero, os índices demonstraram conformidade com outros estudos em relação à proporcionalidade da ordem de três vezes maior entre os homens para a consumação do ato de suicídio, alem de coeficientes crescentes conforme a faixa etária.

            Nos últimos três anos do período estudado, os índices de auto-extermínio apresentaram uma queda acentuada de seus valores, embora ainda permaneçam mais elevados que os padrões estaduais e nacionais, contrastando com estes últimos, que tendem à estabilização com um discreto aumento.

            Nos três âmbitos governamentais, o método mais empregado para o suicídio foi o enforcamento, com cerca de 50% dos óbitos para Uberaba, Minas Gerais e Brasil. O local de ocorrência destes óbitos também se revelou um padrão, em que o domicilio predominou, representando grande semelhança em todos os níveis.

             Tais resultados devem subsidiar a elaboração de novas pesquisas a respeito da fenomenologia do suicídio. Tendo em conta a escassez de dados brasileiros sobre o tema, é imperativo analisar a situação epidemiológica em relação a suicídio no Brasil, estratificando também os dados por estados e regiões. A partir dos dados evidenciados, cria-se o interesse de entender os fatores que podem estar associados a estes achados a serem abordados em estudos posteriores.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

1.        Brasil, Ministério da Saúde. Departamento de Informática do SUS. Disponível em: www.datasus.gov.br. Acesso em: 12/07/2009.

2.        IBGE, Resultados da Amostra do Censo Demográfico 2000 - Malha municipal digital do Brasil: situação em 2001. Rio de Janeiro: IBGE, 2004. Disponível em: www.ibge.gov.br. Acesso em: 12/07/2009.

3.        DOliveira CFA. Perfil epidemiológico dos suicídios. Brasil e regiões, 1996 a 2002. Ministério da Saúde, 2005. Disponível em: www.portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/Suicidios.pdf. Acesso em 13/07/2009.

4.        PEREIRA, Mauricío Gomes. Epidemiologia: Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A.,2001.

5.        Meira, J.A. et al. Análise da situação de saúde minas gerais. Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, Superintendência de Epidemiologia, 2006.

6.         Schmitt et al. Perfil epidemiológico do suicídio em SC. Rev Psiquiatr RS. 2008;30(2):115-123

7.        Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 01 de Julho de 2009.

8.        Uberaba em Dados Edição 2008, ano base 2007. Publicação da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo. Prefeitura Municipal de Uberaba, 2008

9.        Diekstra RF, Gulbinat W. The epidemiology of suicidal behavior: a review of three continents. World Health Stat Q. 2003; 46(1):52-68.

10.    MELLO-SANTOS, Carolina de; BERTOLOTE, José Manuel  and  WANG, Yuan-Pang. Epidemiology of suicide in Brazil (1980 - 2000): characterization of age and gender rates of suicide. Rev. Bras. Psiquiatr. [online]. 2005, vol.27, n.2, pp. 131-134. ISSN 1516-4446.

11.    World Health Organization. The World Health Report 2003: Shaping the future. Geneve: World Health  Organization; 2003.

12.  Bertolote JM, Fleischmann A. Suicide and psychiatric diagnosis: a worldwide perspective.World Psychiatry. 2002;1(3):181-5.


Autor: Rodrigo Euripedes Da Silveira


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