Construção das identidades sócio-raciais em Cadernos negros: os melhores poemas



Esta comunicação busca abordar o processo de construção das identidades sócio-raciais na obra Cadernos Negros: os melhores poemas. Amadurecidos e fortalecidos com as constantes lutas, em novembro de 1978, participantes dos movimentos negros, embricados com movimentos político-ideológicos internos, inspirados na situação histórico-cultural em África, rearticularam em ato público os alicerces de uma luta secular pró-conquista identitária negra no Brasil. Nasce Cadernos Negros: ...na Serra da Barriga, desceu no morro para morar no coração da literatura... E nem mil Rui Barbosas o queimarão da historia; ; páginas a nos dizer muito sobre a nossa negritude... mostrando a todos um processo de criação e originalidade sem par. Através de um breve panorama concernente ao processo político cultural sofrido no Brasil pós-abolição, mais conhecido como teoria científica, culmina a filosofia do embranquecimento fenotípico-cultural brasileiro e, a contínua subjugação do elemento afro. Trabalhar com literatura negra, suas construções; identidades e escritas, neste caso específico, a narrativa Cadernos Negros; faz-se necessário, portanto, por possibilitar reflexão cidadã; de ação afirmativa e também pela relevância dessas narrativas a inúmeros brasileiros, principalmente quanto ao sentimento de pertencimento, identidade, subjetividade dos africano-brasileiros. Palavras-chave: identidades; Cadernos Negros; ação afirmativa; africano-brasileiros

A história do Brasil é marcada pela formação colonial e escravocrata que ainda repercutem nas organizações e disposições atuais de poder. A articulação e luta de movimentos sociais em prol da democracia de direitos gerou o reconhecimento do Estado brasileiro, em 2003, das implicações racistas na estrutura de educação no país. Segundo Kabengele Munanga (2006), a Lei 10639/03, ao estabelecer no Artigo 26A a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, tem por objetivo reparar essa injustiça cometida tanto em relação aos negros, quanto a todos os brasileiros. Anteriormente inferiorizada ou esquecida, esta história faz parte da identidade nacional dos(as) brasileiros(as), independente de cor, gênero, etnia e religião. Posteriormente, esta lei é ampliada, sem se anular, tornando-se a designação numérica 11645/08, com a inclusão da questão indígena.

Segundo Renato Ortiz (1986) a identidade nacional está profundamente ligada a uma reinterpretação do popular pelos grupos sociais e à própria construção do Estado brasileiro. Por meio de discursos racistas construídos por autores dos séc. XIX e XX, tais como: Euclides da Cunha; Sílvio Romero e Nina Rodrigues, os quais, implicados em considerações deterministas, afirmavam que o clima e a raça explicam a natureza do brasileiro. Algumas das narrativas ampliaram o esteriótipo em algumas esferas da sociedade, atribuindo: atitudes inseguras e tíbias (elite intelectual); um lirismo quente (poetas da terra); agressividade e sexualidade desenfreada (mulato), dentre outros.

Reconsiderando as noções supracitadas, SCHWARCZ (2002, p. 18) afirma que as teorias raciais eram baseadas nas teorias cientificistas vigentes no século XIX, como o darwinismo e a sobrevivência da "espécie mais apta". Por conseguinte, os europeus se apresentavam enquanto modelo teórico viável na justificação do complicado jogo de interesses que se montava em meio a dita abolição da escravatura e a realização de um novo projeto político para o país. Este projeto consistiu no incentivo à imigração européia, concedendo aos mesmos, terras, pagamentos; e a subjugação de pessoas por tantos séculos escravizadas, os africanos e seus descendentes.Estas considerações, Normal 0 21 false false false MicrosoftInternetExplorer4 /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-style-parent:""; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman";}

atreladas ao mito da democracia racial, trouxeram grande ranço sócio-racial em nosso país.

Trabalhar com literatura africana e afro-brasileira, tanto enquanto estudante, quanto, professor(a), é bastante válido. Através dos modos de vida contidos em suas narrativas, viajamos entre identidades, somos surpreendidos(as) pela coletividade preponderante, por conseguinte, a preferência no uso do NÓS ao invés do EU; a arte da negociação quanto ao diálogo, dentre outros. Também há motivação, por parte dos estudantes, refletido em participação maciça com sugestões, debates, porque os mesmos sentem-se incluídos e se vêem como protagonistas destes discursos.

Ao se falar/ pensar literaturas africano-brasileiras é importante que não caiamos na problemática de exigir o "genuíno", "autêntico", o que possibilita uma mitificação ou endeusamento das identidades, culturas afro-brasileiras. Há, como em todas relações sociais, umas com mais, outras menos intensidade, presenças; interferências; relações; trânsitos; sobremaneira sócio-étnico, ideológicos, culturais. Mas também não podemos desconsiderar a peculiaridade do local de fala, as relações de poder que as circundam, os choques, atritos.

Mesmo em meio a forte alcance social, decorrente de lutas que suscitaram desdobramentos, ainda por vezes encontramos resistências. Conforme postula SODRÉ Apud FONSECA, o 'outro' representa a ameaça fantasmática de dividir o espaço a partir do qual falamos e pensamos, mesmo esta sendo arcaica; primitiva, espreita a consciência discriminante: o medo de perder o espaço próprio. E provavelmente, por este aspecto, a literatura africano-brasileira ou literatura negra é vista como "literatura menor" ou mesmo não considerada como tal, um dos artifícios para defender a manutenção da posição privilegiada da literatura canônica, eurocêntrica.

A diferença de oportunidades e valores em nossa nação mais especificamente, entre cidadãos de etnia e condição sócio-econômica desiguais, parecia imutável, dada a distância quase intransponível que os separava ao longo de séculos. Contemporaneamente, com o avanço dos estudos culturais, das políticas de ações afirmativas, adventos decorrentes dos movimentos sociais, como o feminismo, Black Power, dentre outros, têm-se diminuído e trazido ao centro, questões de gênero, raça, outrora banalizadas e reificadas.

A repercussão do romance Cadernos Negros: os melhores poemas em processo seletivo,vestibular, poderá romper, ou, ao menos possibilitar que se repensem conceitos já tão enraizados em nosso imaginário, tais como: a beleza, cultura, religião, culinária e costumes dos afro-brasileiros, não mais como exóticos(as), mas como significativos e cotidianos para boa parcela dos brasileiros.

PROCESSO DE CONSTRUÇÃO SÓCIO-IDENTITÁRIA DOS CADERNOS NEGROS

"VÁRIOS DESEJOS DE UM RIO[1]"

Devido a dificuldade no acesso aos poemas dos Cadernos Negros (doravante C.N.) iniciais, neste artigo são selecionados poemas que constam na coletânea acima citada, trazida como uma das obras obrigatórias no processo seletivo, vestibular, das Universidade Federal da Bahia e Universidade do Estado da Bahia, diretamente vinculada a Lei 11.645/2008.

O percurso da literatura africano-brasileira é longo e passou por diversos percalços, e posteriores conquistas. Inicialmente, as obras dos escritores de literatura africano-brasileira ou literatura negra, eram "ilhas negras dentro das manifestações literárias", segundo Florentina Souza (2002), mas, a partir da década de 70, não mais suas narrativas seguem ações individuais ou em pequeno alcance, mas passam a porta-voz das falas, repercutindo em transformações coletivas. Conforme afirma Miriam Alves, o escritor passa de objeto da voz alheia, a sujeito de sua própria voz, reformulando noções antigas e racistas sobre a população negra, refazendo conceitos, e, tomando para si o poder de expressão.

Em 1978, enquanto o artigo de Gilberto Freyre ocupava toda a página do jornal, militantes negros organizavam uma manifestaçã a partir da qual fora iniciado; denúncias; protestos, sob a militância do Movimento Negro Unificado (MNU).

Normal 0 21 false false false MicrosoftInternetExplorer4 /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-style-parent:""; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman";} Paralelamente a estes combates, as camadas sociais oprimidas se organizavam para exigir o respeito quanto ao direito constitucional de ir e vir; e o de expressão.

No dia 20 de novembro de 1978, os participantes dos movimentos negros, articulados com os movimentos político-ideológicos internos e inspirados na situação histórico-cultural de muitos países em África, cujos se libertavam do colonialismo escravocrata, rearticularam em ato público os alicerces de uma luta secular pró-conquista identitária negra no Brasil.

Mediante os fatos supracitados, nascia os C.N., obra esta que, conforme descreve alguns de seus escritores "... são... páginas a nos dizer muito sobre a nossa negritude, tocando fundo na nossa cultura e mostrando a todos um processo de criação e originalidade sem par" (ABAYOMI, 1987); "... representa um registro histórico, sob várias formas e a preencher os espaços culturais em que vivemos..."( CUTI, 1987) e "... nasce na Serra da Barriga, desceu no morro para morar no coração da literatura... E nem mil Rui Barbosas o queimarão da historia." (RIBEIRO, Esmeralda, 1987).

A obra C.N. é publicada anualmente, sendo que o número ímpar traz poesias, e o número par e dedicado aos contos. "Os participantes da série, em sua maioria, militaram o militam em entidades ou grupos do movimento negro no Brasil... possuem formação universitária, foram estudantes na década de setenta, e, em sua maioria, membros do movimento estudantil, o de esquerda..." (SILVA SOUZA, 2006, p. 95-98). Também destaco a pesquisa da pesquisadora supracitada concernente a organização editorial do periódico:

1 - 5 : Organizado e custeado apenas pelos escritores;

6 -:A responsabilidade da organização passa a ser do grupo Quilombhoje;

14 - : A composição do Quilombhoje é indicada pela primeira vez em C.N.:

Cuti, Esmeralda Ribeiro, Márcio Barbosa, Sônia da Conceição e Oubi Inaê;

17 - : Organização das editoras : Quilomhoje e Anita Garibaldi;

18 - : Passa a apresentar como subtítulo: "Contos afro-brasileiros" e no

posterior:"Poemas afro-brasileiros", e assim sucessivamente.

Segundo a autora SOARES FONSECA (2002), a questão da exclusão dos afro-descendentes, averiguadas como denúncia de modo contundente em C.N., bem como os costumes herdados dos antepassados e mesmo o sofrimento jamais esquecido dos escravos, são referências que contaminam a escrita de poemas e contos publicados na coletânea. Ainda destaco uma citação de Miriam Alves acerca do sentir-se e atuar-se negro (a) na sociedade brasileira.

Escrever-se negro nesta sociedade discriminatória se traduz desde sempre, em questão polêmica e de urgência emocional. O escritor expressa na sua fala poética, a voz negra ou a negação desta voz... "Eu sou," "Eu gostaria de ser," "Eu sou doa a quem doer," "Não sou porque dói," "Não sou porque não é bom mexer nisso"(...) Cadaum destes dizeres demonstram a aceitação e a rejeição pessoal e social."(ALVES, Miriam,1995, p. 01-02.)

CRÍTICA E SUBJETIVIDADES EM CADERNOS NEGROS

Houve um destaque a três poemas contidos na obra C.N.: os melhores poemas; a partir dos quais, as idéias do autor e suas atividades foram sintetizadas; também editado o poema completo e comentários acerca do poema selecionado. O poema adiante é escrito por Jamu Minka, José Carlos de Andrade (1998), mineiro, residente em São Paulo, jornalista, um dos fundadores dos C.N.. O poeta conquistou uma consciência política de sua identidade, pelas ideias e mobilização que fortaleciam populações negras do mundo, como as Guerras de Libertação Africanas e o Movimento Black Power.

Na propaganda enganosaparaíso racialhipocrisia faz malnosso futuro num sacosem fundo

a gente vêe finge que não vêa ditadura da brancura

Negros de alma negra se inscrevemnaquilo que escrevemmas o Brasil neganegro que não se nega.(MINKA, Jamu. Efeitos Colaterais, p. 76)

Percebemos, nos versos anteriormente citados, uma voz poética negra, por meio dos vocábulos: "Negros de alma negra"; "negro que não se nega"; também há de maneira contundente denúncia da democracia racial: "propaganda enganosa", "paraíso racial" e a justificativa da crítica informando a sociedade se compor de maneira eurocêntrica: "ditadura da brancura"; riquezas estilísticas com o uso de jogos de palavras: "se inscrevem/ naquilo que escrevem"; e a concretude dada ao impalpável e abstrato futuro, "nosso futuro num saco/ sem fundo".

Desta vez, destacamos o poema "Outras Notícias", do carioca, analista de sistemas, administrador e poeta, Éle Semog, Luiz Carlos Amaral Gomes, o poeta supracitado é bem ativo em movimentos sociais minoritários, aspecto este que podemos perceber ilustrado no poema abaixo.

Não vou às rimas como esses poetasque salivam por qualquer osso.Rimar Ipanema com morenaé moleza,quero ver combinar prosaicamenteflor do campo com Vigário Geral,ternura com Carandiru,ou menina carinhosatrem para Japeri. Não sou desses poetasque se arribam, se arrumam em coquetéise se esquecem do seu povo lá fora. (SEMOG, Éle. Outras notícias, p. 58)

Semog aborda nesta poesia, de maneira bem contundente, a despreocupação, de muito dos poetas quanto a problemáticas vivenciadas pela população menos favorecida sócio-economicamente. "Rimar Ipanema com morena"; ao qual ele compara poetas que assim o fazem a "animais" que se vendem e "salivam por qualquer osso", a falta de comprometimento desses artistas pode estar vinculado a fama; valorização da arte pela arte; não dificuldade financeira ou a necessidade de se apagar estas facetas. Algumas palavras com sentidos paradoxais são propostos em paralelo por Semog, "flor do campo com Vigário Geral"; "ternura com Carandiru"; "menina carinhosa/ trem para Japeri". Estas são paisagens, locais e sentimentos aparentemente contraditórios, mas enfatizados pelo poeta à reflexão, destacando os locais de fala das comunidades marginalizadas, os moradores do Vigário Geral; Japeri; os presidiários do Carandiru.

Esmeralda Ribeiro, paulista, jornalista, integrante do Quilombhoje, engajada em prol da participação da mulher negra na literatura; a condição da mulher, mais especificamente, da mulher negra, é temática constante em suas narrativas, aspecto este que podemos perceber abaixo.

Se a margarida floré branca de fatoqual a cor da Margaridaque varre o asfalto?(RIBEIRO, Esmeralda. Dúvida, p. 61)

Nesta pequena estrofe de grande força, percebo haver um jogo de ideias, polissemia, por meio da palavra "margarida". É feita uma denúncia da situação sócio-econômica pela qual a mulher negra é submetida. Diferentemente da margarida flor, branca, a Margarida, metonimicamente representa a grande maioria das mulheres negras, submetidas a papéis subalternos, devido ao processo de exclusão escolar, social, dentre outros.

CONSIDERAÇÕES FINAIS... MAS, EM CONSTANTE CONSTRUÇÃO

"EU VOS ACOMPANHO PELAS EMARANHADAS ÁFRICAS DO VOSSO RUMO[1]"

Por meio deste trabalho alguns elementos étnico-raciais da sociedade brasileira foram traçados; bem como, os aspectos predominantes à construção identitária dos C.N.; concernentes a participantes, editoração, dentre outros integrantes do processo. A partir de recortes e mapeamento de teóricos(as) ocorreu o embasamento deste artigo, de cunho bibliográfico. Utilizo as palavras de Homi Bhabha e as contextualizo ao dizer que nós aprendemos as nossas lições mais duradouras de vida e de pensamento com aqueles que sofreram discriminação, racismo, deslocamento forçado, escravidão, etc, portanto trabalhar com identidades em Cadernos Negros: os melhores poemas, possibilita pensar diversidades de cunho emancipatório; dialógico; estético; contextual.


[1] Poeta angolano Agostinho Neto. Voz do sangue.

Normal 0 21 false false false MicrosoftInternetExplorer4 st1\:*{behavior:url(#ieooui) } /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-style-parent:""; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman";}

REFERÊNCIAS:

ALVES, M. (Ed.) Enfim ... Nós:Escritoras Negras Brasileiras Contemporâneas / Contemporary Black Brazilian Women Writers: Dual Brazilian-English Poetry Anthology. Trad. C. R.Durham. Colorado Springs: Three Continents Press, 1995. Original português.

BHABHA, Homi K. O local da cultura. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2005.

CHAVES, Rita e MACÊDO, Tânia. Marcas da diferença: as literaturas africanas de língua portuguesa. São Paulo: Alameda, 2006.

CRIAÇÃO crioula, nu elefante branco. São Paulo: [s.n.], 1987.

MUNANGA, Kabengele & GOMES, Nilma Lino. Para entender o negro no Brasil de hoje: história, realidades, problemas e caminhos  São Paulo: Global: Ação Educativa Acessória, Pesquisa e Informação, 2006, 2º ed. Ver. E atualizada  (Coleção Viver e Aprender)

NAZARÉ LIMA, Maria e SILVA SOUZA, Florentina da. Literatura Afro-brasileira. Salvador: Centro de Estudos Afro-Orientais; Brasília: Fundação Cultural Palmares, 2006.

ORTIZ, Renato. Cultura brasileira e identidade nacional. São Paulo: Brasiliense, 1986.

QUILOMBHOJE. Cadernos Negros: Poemas, São Paulo: Quilomhoje, nº 14, 1991.

QUILOMBHOJE. Cadernos Negros: os melhores poemas, São Paulo: Quilomhoje, 1998.

SCHWARCZ, Lilia Moritz. O Espetáculo das Raças: Cientistas, Instituições e Questões Raciais no Brasil 1870-1930, São Paulo: Companhia das Letras,1993.

SILVA SOUZA, Florentina da. Afro-descendência em Cadernos Negros e Jornal do MNU,1º ed. 1º reimp.  Belo Horizonte: Autêntica, 2006.

SOARES FONSECA, Maria Nazareth. Vozes em discordância na literatura afro-brasileira.In: FIGUEIREDO, Maria do Carmo Lanna; FONSECA, Maria Nazareth Soares (Org.). Poéticas afrobrasileiras. Belo Horizonte: Mazza; Puc Minas, 2002. 260p.

SODRÉ, Muniz. Uma genealogia das imagens do racismo. Apud: SOARES FONSECA, Maria Nazareth. Visibilidade e Ocultação da Diferença: Imagens de negro na cultura brasileira. In: SOARES FONSECA, Maria Nazareth (Org.). Brasil Afro-Brasileiro. Belo Horizonte: Ed. Autêntica, 2000.


Autor: Isabel Leslie Figueirêdo De Menezes Lima


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