Anjo Meu
não desses de procissão,
nem tão pouco de fachada de igreja.
Não é triste como uns,
é alegre, sorridente e saltitante.
É feliz.
Não é um anjo barroco,
também não é querubim,
nem desses da Renascença.
Não é o "anjo torto" do Poeta-maior.
Não é decaído,
nem é um Cupido, disparando setas de amor,
mas é belo,
de beleza plácida, equilibrada, inebriante.
Iluminado que a todos ilumina,
cativante desde o início,
cachinhos de ouro,
olhos azuis numa pele clara.
Em pequeno, um verdadeiro "ratinho encolhido"
chiando no colo materno da vovó.
Até que engatinhou,
logo depois andou,
hoje, exímio saltadordo sofá da sala de visitas.
Para Aldair...
Amauri Carius Ferreira (Augusto de Sênior)
Autor: Amauri Carius Ferreira
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