Mãe Terra

Mãe Terra

Rara beleza espalha de teus lírios silenciosos e breves que deixas fugir, ao entardecer,

Pelas frestas de teus dedos, torneados, sublimes e ternos.

Como a mão forte de uma mãe que sustenta desesperadamente seu filho em uma queda,

Infantil e suave, ou dura e temível, nas estradas das vivências a qual se desperta neste momento.

Tantos são os propósitos de sua infinita bondade e dedicação

E ilimitado é seu amor por todos os seres que vivem sobre sua proteção

Que só poderia vir de uma mãe, maior de todas as fontes e de todos nossos cuidados,

Do abraço, da ternura feminina e cautelosa da manhã de primavera.

Primavera, oh és tão bela e perene que sustenta em seus raios longínquos de sol

As mais fascinantes e misteriosas lembranças desta existência, dentre as quais marcará pelo menos um em cada um de nós.

Cada manhã descreve em seu seio a esperança e

O nascimento e renascimento

Por todas as oportunidades e situações intermináveis que podem ocorrer na decorrência destas curtas e longas horas.

Que todos os seres que vivem neste infinito de possibilidades diárias

Respeitem-na, mãe terra,

E cooperem por sua sobrevivência

E de todos os seus filhos, hoje e sempre.

Alessandra Quadros

Bióloga/ Educadora Ambiental.

Autor: Alessandra Quadros

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