Ensino/aprendizagem de língua estrangeira na contemporaneidade



Contexto histórico: contemporaneidade ou pósmodernidade. Seguiremos utilizando o termo contemporaneidade uma vez que não podemos afirmar que os países "sem história"  os países latino-americanos (Wolf, 1990) - tenham alcançado a pós-modernidade. Reformas e propostas educacionais, particularmente na área escolar, não são novidades históricas do Brasil do século XX. (Gohn, 2005, p.7). E é neste contexto temporal e social que, precisamente a partir dos anos 70, oensino de Língua Estrangeira - LE - sofre uma ruptura de paradigmas distanciando-se da idéia de que língua ensinada deve ser um conjunto de estruturas gramaticais ou frases descontextualizadas e alcança a concepção do ensino como um instrumento de comunicação que garanta ao estudante poder se expressar nesta língua e expressar-se para o bem. E se, como afirma a Declaração Universal dos Direitos Lingüísticos (1996):"Todas as línguas são expressão de uma identidade coletiva e de uma maneira distinta de apreender e descrever a realidade (...).", seu ensino deve aproximar-se de uma função social, estabelecendo uma comunicação. Não basta mais se comunicar bem, mas torna-se necessário e indispensável comunicar-se para o bem. Assim, o principalobjetivo de se ensinar uma língua estrangeira hoje deve ser levar o estudante a conhecer a respeitar a cultura dos países e povos que a falam, já que "dominar uma língua estrangeira supõe conhecer, também e principalmente, valores e crenças presentes em diferentes grupos sociais." (Orientações Curriculares Nacionais, 2005, 147).

Assim, o ensino desta disciplina assume uma das principais características da contemporaneidade: a complexidade; complexidade esta que possivelmente parte do entendimento de que mais que homo sapiens, assumimo-nos como homo sapiens sapiensdemens (MORIN, 1997) , ou seja, como homens que além de racionais são descomedidos, loucos e descontrolados. Com isso reassumimos, de alguma maneira, características já mencionadas por Freud no início do séc. XX.

Mas estes novos desafios geram questões. E isso é positivo, afinal, estamos em um momento de rejeição das idéias mestras formuladas no âmbito do Iluminismo. Estamos vivenciando um momento em que as descobertas científicas, e em nosso caso, principalmente aquelas que dizem respeito à Educação, nos levam a buscar os caminhos que nos levem aos nossos objetivos. E nosso objetivo é realizar um estudo que aponte caminhos para se trabalhar a cultura dos países de língua-alvo, reconhecendo que é necessário levar alunos e futuros professores de LE aconhecer a pluralidade, respeitando sua ética, e que este é um árduo caminho uma vez que faz-se necessário assumir a tensão estabelecida entre os opostos que se juntam neste contexto  a cultura do aluno X a cultura do outro / a cultura local X a cultura global  e estabelecer uma comunicação, promovendo um diálogo entre estas culturas. E utilizamos culturas em vez de cultura porque temos que entender e fazer entender que é hora desuperar a visão de que o espanhol é a língua da Espanha, o inglês a língua dos Estados Unidos e da Inglaterra e o francês a língua da França. Precisamos fazer conhecer aos países de diferentes continentes que utilizam estas línguas como meio de comunicação.

Mas este objetivo se torna ainda mais difícil quando consideramos que ainda hoje o ensino/aprendizagem dos professores em formação de LE e também de alunos do Ensino Básico se dá através do contato dos alunos com seus professores, colegas e livros didáticos, o que dificulta ao aluno conhecer a cultura dos povos de língua alvo - LA - uma vez que o quadro de professores a que os alunos têm acesso é formado, quase que em sua totalidade, por brasileiros e muitas vezes estes profissionais não possuem conhecimento sobre as culturas dos países de língua alvo e reproduzem um discurso dominante que exclui a cultura de povos considerados "menores". Seus colegas, assim como o próprio estudante, dificilmente têm, durante sua formação, a oportunidade de conhecer o(s) país(es) do(s) qual(is) se estuda a língua. Estes dois fatores somados ao pressuposto que os livros didáticos  LD - utilizados no ensino de LE não apresentam estratégias e atividades suficientes para permitir o alcance da competência comunicativa em uma abordagem multicultural, que a competência intercultural não é matérias destes LD; que há determinadas competências como a paralinguística[1] e a extralingüística[2] que, pela própria dos LD neles não poderia estar inseridas.

É a partir destas constatações e também da consideração de que vivemos o que Marshall McLuhan (apud FERREZ, 1995, p. 13) denominou de era eletrônica ou aldeia global, considerada por Hobsbawn como uma das três transformações significativas da Era dos Extremos, que propomos o cinema enquanto recurso indispensável para a inserção da cultura nas aulas de LE. É neste contexto a imagem é uma forma superior de comunicação capazes de transformar o ambiente e fazer surgir em nós relações únicas de percepção sensorial.

Só se pode contemplar uma imagem (...) "submergindo-se" nela. É como uma operação sintética, que, primeiramente é realizada de forma global. A atual profusão de imagens e sons está dando lugar ao nascimento de um novo tipo de inteligência. O novo homem, com predomínio do hemisfério direito, compreende principalmente de maneira sensitiva, deixando que vibrem todos os sentidos. Conhece por meio de sensações. Reage diante os estímulos do sentido, não diante das argumentações da razão. O adulto, criado na antiga cultura com predomínio do hemisfério esquerdo, só compreende pela abstração. O jovem só compreende pela sensação. (FERREZ, 1995, p. 13)

Morin (2007) vai afirmar que o cinema é o recurso através do qual podemos buscar a superação da indiferença. O autor ressalta a fascinação que existe num espetáculo cinematográfico em que os espectadores encontram-se numa espécie de hipnose[3] e alienação, esquecendo-se de si mesmos, projetando-se nas histórias e nos heróis que aparecem. É nesta situação que acordamos para a compreensão do outro e de nós mesmos. Sofremos diante do cinema surtos de compreensão.

Gorovitz (2006) tratará desta situação do expectador como situação cinema. Longe de gerar passividade e podar a capacidade participativa do espectador, o cinema será capaz de gerar um regime particular de consciência. O cinema é, para esta autora, tido como o comércio afetivo com o mundo, sendo, por essência indeterminado e aberto, tal como o homem, permitindo assim que todos os potenciais psíquicos, sentimentos, idéia e razão se manifestam através da imagem cinematográfica.

É necessário considerar que ao ver um filme se constrói uma situação muito particular: "é assim que se constrói, a partir da circularidade (intercâmbio) entre os sujeitos empírico esimbólico, o sentido do filme. O primeiro (empírico) "esquece de si" para, na condição do segundo (simbólico), viver o universo fílmico (GUERREIRO, 2005, p.4), afinal "O cinema é sempre ficção, ficção engendrada pela verdade da câmera (...). O espectador nunca vê cinema, vê sempre filme. O filme é um tempo presente, seu tempo é o tempo de projeção" (ALMEIDA, 2001, p.40).

Tais aspectos levam o espectador a estabelecer uma relação muito empática com o filme a que assiste. É este contato que levará o espectador  aluno de LE -a conhecer o Outro, e, seguindo a proposta multicultural, se reconhecer, uma vez que:

(...) é impossível pensar o discurso sem focalizar os sujeitos envolvidos em um contexto de produção: todo discurso provém de alguém que tem suas marcas identitárias específicas que o localizam na vida social e que o posicionam no discurso de um modo singular assim como seus interlocutores.(MOITA LOPES, 2003, p.19)

Estes elementos tornam-se ainda mais importantes quando consideramos as outras duas transformações significativas mencionadas na Era dos Extremos por Hobsbawn: o fato de o mundo deixar de ser eurocêntrico e a desintegração de velhos padrões de relacionamento social humano. E o alcance destas transformações significativas no ensino-aprendizagem de LE pode dar-se através da união deste recurso com omulticulturalismo, uma das tendências que norteiam o ensino desta disciplina,uma vez que:

O projeto multicultural também vê como válidas as contribuições positivas de diferentes raças, sexos, etnias, classes e grupos sociais para a cultura e a sociedade. Essas novas teorias culturais inspiraram-se em novos movimentos sociais e obrigaram a um grande número de mudanças no modo como vimos os textos e reagimos a eles. Os cânones da cultura masculina, branca e européia foram desafiados e um amplo espectro de vozes de indivíduos ficou sendo conhecido.(Kellner, 2003, p.127).

Mota (2004) afirma que um dos objetivos desta abordagem é a recontextualização do papel da escola, discutindo a adoção de novos currículos multirreferenciais que venham a incorporar discursos historicamente silenciados e a desprezar aqueles potencialmente silenciadores. É nesta proposta, que segundo esta mesma autora, o professor redimensionará seu papel, distanciando-se de uma postura de alienação e aproximando-se de um comprometimento com a transformação social, tornado-se assim um educador intelectual, um agente de mudança, engajado na desconstrução dos estereótipos e na promoção da igualdade das diferenças.

O cinema pode trazer grande contribuição ao ensino de LE nesta abordagem multicultural uma vez que:

Uma das maiores inspirações do cinema, sobretudo no gênero drama, são os conflitos ocasionados por choques culturais, pelo convívio das diferenças sociais, raciais, étnicas e comportamentais. Como o objetivo da inclusão deste tema nas escolas é estimular a tolerância e construir, no plano educacional, o convívio democrático entre pessoas e grupos distintos de uma mesma sociedade, os filmes são a melhor forma de debate e formação de valores. (...) A partir da emergência do multiculturalismo (...) o cinema ficou mais sensível e cuidadoso no tratamento de algumas diferenças étnicas, raciais e comportamentais. (NAPOLITANO, 2006 p. 55)

Através desta abordagem tratamos de minorias que, até pouco tempo, eram silenciadas por discursos dominantes. Os latino-americanos fazem parte desta minoria. Por esta razão suasculturas não eram "reconhecidas" nas salas de aula, nem mesmo fora delas. Mas a contemporaneidade faz com que entrem em cena as questões de identidade destes encarcerados "sem espírito, sem coração, sem identidade sexual ou pessoal  quase podíamos dizer: sem ser." (Berman, 1981, p.27). A indústria de entretenimento de Hollywood, uma das maiores do mundo,construiu e vendeusuas imagens a milhares de pessoas de diferentes nacionalidades, a partir da ótica masculina, branca, heterossexual, de classe média e judaico-cristã. Estas características compunham  e ainda compõe no imaginário da maioria dos indivíduos - a imagem de uma identidade universal, de uma identidade não-problemática. Estas imagens influenciaramvisões de mundo, levando-nos a consumir e reproduzir o discurso dominante e dominador. Indivíduos pertencentes aos grupos excluídos queriam assumir esta identidade, afinal ela era aceita por todos. Foi esta a maneira que os Estados Unidos encontraram - e até hoje encontram  uma maneira de manter a idéia de um sujeito unificado e sua velha identidade. Mas embora Hall (2006) afirme que a "identidade plenamente unificada, completa, segura e coerente é uma fantasia." e a manutenção da mesma venha a ferir o princípio da contemporaneidade de privilegiar a heterogeneidade e a diferença como forças libertadoras da cultura, sua produção e venda tem mantido no imaginário dos povos colonizados, dentre eles o Brasil, a imagem de inferioridade frente aos povos norte-americanos e Europeus, afinal: " (...) essa idéia de sub-raça. Comumente, tem sido expressa, implícita ou explicitamente, pelas classes sociais dominantes, herdeiras do patrimônio cultural europeu. " (Nascimento, 2006, p.51)

A indústria hollywoodiana soube, como nenhuma outra, utilizar-se da situação cinema a seu favor, deformando a imagem das minorias que até pouco tempo eram silenciadas.

Por isso o acesso e o controle de espaços culturais, dentre eles o cinema, torna-se particularmente importantespara estes grupos marginalizados. A luta pelo terreno cultural é a luta pela atribuição de significados. Mas é importante ainda é ressaltar que os grupos marginalizados alcançaram o cinema. Mulheres, gays, negros e povos até então silenciados são também produtores de significados. Hoje, países latino-americanos como Brasil, México, o Uruguai e Cuba, nações antes dominadas pela cultura eurocêntrica e norte-americana, escrevem suas próprias histórias, exportam suas histórias fazendo-se conhecidas em diferentes partes do planeta. Porém apesar destes povos terem alcançado o cinema é ainda a indústria hollywoodyana que tem alcançado que tem alcançado a maioria das salas do nosso país a conseqüência deste fato é que pertence ainda aos norte-americanos o "poder" de atribuir significados às identidades.

Embora o cinema se apresente como um importante recurso nas aulas de E/LE em uma abordagem multicultural, uma vez que permite ao estudante um "encontro" com o outro, é importante observar se o mesmo não tem contribuído para a manutenção da identidade eurocêntrica. É importante realizar uma leitura crítica de como a cultura deste outro é apresentada uma vez que: a aprendizagem de uma LE, ao contrário do que podem pensar alguns, fornece talvez o material primeiro para o entendimento de si mesmo e de sua própria cultura, já que facilita o distanciamento crítico através da aproximação com uma outra cultura".(MOITA LOPES, 1996, p.43 apudMOTA, 2004, p.40).

Mas é justamente esta situação cinema que tem sido muito bem explorada pela indústria norte-americanaresultando na manutenção de uma visão eurocêntrica do mundo. Desta maneira, é imprescindível atentar para a leitura crítica destes textos, a fim de que os objetivos do multiculturalismo crítico sejam alcançados, entendendo a afirmação da sua identidade e o reconhecimento da diversidade humana, fazendo-os assim enxergar a inclusão da diversidadecultural como decisão política essencial para o bem-estar da humanidade.

E assim através da observação da representação do latino-americano é retratado nos filmes produzidos pela indústria de Hollywoody; da análise do efeito desta imagem enquanto mantenedora  ou não  dos esteriótipos acercas destes povos esperamos contribuir com o ensino/aprendizagem de língua espanhola através da apresentação de um estudo que demonstre como o cinema norte-americano tem (de)formado a identidade latino-americana, afinal,opressores e oprimidos, em constante oposição, têm vivido numa guerra ininterrupta, ora franca, ora disfarçada (Marx e Engels).

REFERENCIAS:

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[1] O uso do tom da voz, a velocidade do discurso, a ênfase sobre partes do discurso e o emprego de sons para transmitir emoções.

[2] Proxêmica(relativa às distâncias entre as pessoas e seu uso comunicativo), vestêmica (referente ao uso comunicativo da indumentária), cinésica (uso comunicativo do corpo, dos gestos, dos movimentos, do uso das expressões do rosto em busca do contato corporal e visual) e objetêmica (relativa ao uso comunicativo dos objetos).

[3] O cinema nos submete a um estado para-hipnótico, atenuando a parte exterior da própria individualidade. Este estado torna-nos muito mais sugestionáveis e receptivos a toda influência psicológica exterior.


Autor: Luciana Vieira Mariano


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