Entre os Dedos



ENTRE OS DEDOS.

 

 

 

Não posso me contentar com tão pouco,

Não entendo esta indiferença tua.

 Sem motivo aparente, me deixa louco.

Como posso me dar tanto assim, se não me queres.

E mesmo assim, me perco entre teus dedos,

Que como garras, me sufocam sinto medo.

 

Será que o tempo realmente apaga tudo,

Ou é o tempo, uma mera ilusão?

Se assim não fosse, com certeza apagaria

As cicatrizes da desordem da razão.

Mais, sendo o tempo tão somente uma ilusão,

Passa tão rápido sem deixar marcas no chão.

 

Já não existe verdade humana absoluta,

Nem erros cometidos sem razão.

Sempre haverá no subjetivismo da visão

Um espaço livre, onde caberá, a dor,

O sorrir do perdão sem razão, eo tempo

Escorrendo entre os dedos da mão.

 

 

 

Autor: Bartolomeu Pinto Teixeira

 


Autor: Teixeira Pinto Bartolomeu


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