NASCER, VIVER, PARA QUÊ?



NASCER, VIVER, PARA QUÊ?

                                  

 

          O homem nasce, cresce, vegeta e morre. Dificilmente ele vive. Compreendendo que a vida é realmente vivida quando se tem paz, amor, união, sociabilidade e enfim meios suficientes de uma vida. Neste mundo o homem conhece alegrias, dores, um pouco de paz, outro de guerra, muitas decepções, formando assim todo um contexto polivalente de dramas que vão se resumir indubitavelmente em um Drama da vida.

          A principal tendência do homem neste planeta é crescer. Crescer de posto, de poderes, de ação. O status e o dinheiro são pontos principais de qualquer pessoa. Quem não tem nenhum dos dois, não tem nada ou um ou outro é imprescindível numa vida humana ou os dois.

          Jamais se encontrará uma pessoa que sua vontade é descer, jamais nem mesmo os débeis mentais que não sabem o que fazem. E quando uma pessoa de alto posto decai, então vemos nela todas as espécies de amarguras e decepções numa vida que deixou de ser drama e passou a ser tragédia. Para estas pessoas as cortinas da felicidade se fecham para sempre. Muitos são levados ao porto do desespero, do desterro, do suicídio e da morte. Estas pessoas deveriam ter um pouco mais de fé, coragem e paciência em sua e exclusiva pessoa. O nosso barco navega conforme a força que fazemos. Se deixarmos por conta da água, as ondas nos levarão para sempre.

          Se nascemos no mundo é porque temos que enfrentar mesmo a vida. É porque temos uma missão para cumprir. Não há efeito sem causa, portanto temos que fazer alguma coisa. Que adianta juntar montes de dinheiro se amanhã não vamos levá-lo ao túmulo?

          Nem só de felicidade o homem pode viver. Na vida tem que haver um pouco de tudo. É preciso conhecermos os pontos fracos e os fortes da vida onde nós temos que atuar, onde temos que deixar o barco correr só.

          As portas da vivência se abrem e fecham onde menos esperamos. Se tivermos coordenado a nossa vida, tudo correrá de acordo com a nossa capacidade e interesse. Só assim estaremos de fato vivendo a realidade dos fatos e não deixarmos que nossa existência se torne um vale doloroso de lágrimas, cogitando para todos e sempre num verdadeiro drama da vida.

 


Autor: Henrique Araújo


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