APORÃO DAS GUARNIÇÕES



Tintila

relva maldita

canareiras empoçadas

é leve o ar que leva o doce às narinas

cólido

enjoativo dos átrios

aos pulmões

zona tórrida do âmago

brotos de vísceras solutas

leve é o doce

ar intempestivo

rubrante

a valsa de morte das estrelas

Stella

Salete

Canaleta

embruscarrada de coágulos sentimentais

mucosa áspera das doutrinas coronárias

abstortas

indiferença visceral

sagrado-sentimento

O ar leve condensou-se-lhes nas narinas:

monções!

sem alusão?

Azulão coagrulaudo

as estrelas zombaram num balé infernal

outrora

cornetas-vagabundas

sinfonia espiral

[esperial?

aporão de caraçocas

vai a moça em teias de aranha

rodando yo-yo

ao olho do furacão

acomete-se de um pranto

sem prato

sem patota

nem patavinas

ou luxúria

Não vem além

não fora

sombras de 1 kg

no mel pneumático

sem solitude alguma

nenhum destroncamento nem ossos de galinhas

se decobriu precocemente todas cínicas

valores

rebarbas de livro morno

o ranger sustenido do silêncio da noite

pedra de cal

num lote baldio

ranger

Cautério translúcido das agonias exacerbadas!

FELLIPE KNOPP      http://bohemando.blogspot.com


Autor: Fellipe Knopp


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