DO POLIVALENTE AO PROFESSOR DE PORTUGUÊS: EXERCICIO DE REDAÇÃO



Normal 0 21 false false false MicrosoftInternetExplorer4 /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;}

Normal 0 21 false false false MicrosoftInternetExplorer4 /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;}

DO POLIVALENTE AO PROFESSOR DE PORTUGUÊS: EXERCICIO DE REDAÇÃO

A produção de textos tem como principal meta desenvolver a competência linguística das crianças, para que se tornem escritoras eficientes. Esse trabalho se origina na Escola Infantil e tem sequência nos anos seguintes.

Entre as atividades desenvolvidas por Professores de Português e Professores Polivalentes em sala de aula, uma das mais importantes é a produção de textos. Primeiramente porque é escrevendo que se adquiri traquejo no uso da escrita. Segundo, porque os textos dos alunos oferecem ao Professor pistas das maiores dificuldades do grupo-classe e permitem trabalhar a gramática de uma forma mais viva, mais  significativa através do trabalho do trabalho de reescrita de textos (FRANCHI, 1990, p.96).

È fundamental que as aulas de Português ofereçam oportunidades para o uso e aprimoramento da linguagem oral e escrita, por meio da leitura, compreensão e produção de textos dos mais variados gêneros.

            O exercício de redação, na escola, tem sido um martírio não só para os alunos, mas também para os professores. Os temas propostos têm se repetido de ano para ano, e o aluno que for suficientemente vivo  perceberá isso. Se quiser, poderá guardar redações feitas na quinta série para novamente entregá-las ao professor da sexta-série, na época oportuna: no início do ano, o título infalível Minhas férias; em maio, O dia das mães; em junho, São João; em setembro, Minha Pátria; e assim por diante... Tais temas, além de insípidos, são repetidos para todos os anos, de tal modo que uma criança de sexta série passa a pensar que só se escreve sobre essas coisas.

            Para o professor, por outro lado, vem a decepção de ver textos mal redigidos, aos quais ele havia feito sugestões, corrigido, tratado com carinho. No final, o aluno nem relê o texto com as anotações. Muitas vezes o atira ao cesto de lixo assim que o recebe.

            A produção de textos na escola foge totalmente ao sentido de uso da língua: os alunos escrevem para o professor. A situação de emprego da língua é, pois, artificial.

            As categorias propostas para ensinar a produzir textos permitem que, de diferentes maneiras, os alunos possam construir os padrões da escrita, apropriando-se das estruturas composicionais, do universo temático e estilístico dos autores que transcrevem, reproduzem, imitam. É por meio da escrita do outro que, durante as práticas de produção, cada aluno vai desenvolver seu estilo.

            Não se trata de estabelecer uma progressão linear entre essas categorias didáticas, privilegiando inicialmente a transcrição, depois a reprodução, o decalque e, finalmente, o texto de autoria. É em função do que os alunos precisam aprender que se selecionam as categorias didáticas mais adequadas. Para esta análise, o olhar do educador para o texto do aluno precisa deslocar-se da correção para a interpretação; do levantamento das faltas cometidas para a apreciação dos recursos que o aluno já consegue manobrar.

            É preciso que se trabalhe produção de textos num contexto interdisciplinar. Para tanto faz-se necessária a abordagem de temas atuais e relevantes, a fim de que não tornemos monótonas as práticas de escrita (GARCEZ, 1988, p.23).

É oportuno esclarecer que há vários gêneros textuais e várias atividades a serem contempladas com a competência comunicativa, porém  quero passar a certeza de que com estratégias didático-pedagógicas conscientes fica mais fácil chegarmos onde queremos: ensinar a produzir textos coerentes, bem organizados, harmoniosos, claros e precisos.

Por essas razões, o professor precisa estar ciente de que seu papel consiste em desenvolver vários propósitos: estimular a participação do aluno através da leitura de outros textos; tornar o aluno crítico e eficiente, capaz de melhorar o seu desempenho redacional; possibilitar ao aluno a consciência de que o fato de escrever exige escolhas lógicas; apresentar e sistematizar alguns critérios responsáveis pela tessitura de um texto, como a coerência, a coesão e a informatividade textuais, salientando a progressão das idéias, a não-contradição e a relação entre elas.

Nossa proposta sugere que o professor amplie sua concepção de aula de redação, isto é, as fontes de material para o trabalho em sala de aula devem ser, também, os próprios alunos, incluindo seus conhecimentos lingüísticos e competência comunicativa.

 


Autor: Márcio De Melo


Artigos Relacionados


Samsung I900 Omnia 16gb

Nossa Casa Está Vazia

Ânsia De Amar Maldita

Vazio Na Indiferença

O Silêncio Das Palavras.

Estar

Rememorando