Dança como recurso motivacional na reabilitação neuro-motora da síndrome de Gillespie.



 

Estudo de caso com uma criança portadora da síndrome de Gillespie, através de estudo descritivo referente á atividade de dança como recurso motivacional na reabilitação neuromotora, realizado na UNIBAN no período de junho a setembro de 2006, 2 vezes por semana. Optou-se pela pesquisa a criança com a síndrome, pois acreditamos na importância de ousar em áreas pouco estudadas e continuar a atualizar-se de uma síndrome pouco conhecida no ambiente cientifico e clínico. A amostra foi escolhida intencional, por tipicidade onde foi levado em consideração a seqüela e o grau de compreensão para a participação nas atividades propostas. A coleta de dados foi efetuada através de avaliações fisioterapeutica neurológica, GMFM (Gross Motor Function Measure), PEDI (Pediatric evaluation of disability inventory) e a escala de avaliação do tono muscular e atividades funcionais para crianças com paralisia cerebral que foi validada por Durigon (2004), filmagem antes e depois do trabalho proposto. Esta atividade torna possível a linguagem corporal, por meio da qual o individuo pode sentir-se, perceber-se, conhecer-se e manifestar-se por meio do movimento corporal; os exercícios são elaborados de maneira equilibrada em relação aos grupos musculares, para promover resistência, força, flexibilidade, equilíbrio estático e dinâmico. Através de comparação dos dados resultantes destas avaliações, obtivemos melhoras significativas no aspecto motor, cognitivo, emocional e social. Concluindo assim a eficácia de um método motivacional de terapia como auxilio no conhecimento e vivencia corporal para busca de uma melhor performance com dança e conseqüente independência nas atividades de vida diária. Na reabilitação é importante analisar acertos e erros das praticas inovadoras, escrevendo e inventando possibilidades; talvez seja necessário aproximarmos os nossos conhecimentos antropológicos, culturais, artísticos e éticos daqueles científicos; reinventar a reabilitação na fisioterapia, humanizando-a, valorizando o criativo, transformando os caminhos da deficiência em experiência cujos sentidos possam ser compartilhados como formas do expressar-se e do diferenciar-se como profissional. 

 


Autor: Luciana Tenreira Beites-De Oliveira


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