O POSSIBILISMO ( II ) A SOCIEDADE DO PRAZER



A sociedade do prazer

 

Como profetizou o filosofo Karl Marx. 

O homem se fundiu à máquina,

E a máquina ditou o ritmo do trabalho,

E a máquina que não sente fome, roubou o sustento do homem,

E a máquina triturou corpos sem distinção de cor, sexo e idade,

E a máquina condenou e engoliu almas...

E a máquina expulsou os homens do campo, a trouxe fome à cidade,

E a máquina Fez ruído de correntes, roncos de motores e destruí o Bucolismo,

E a máquina que um dia substitui seu corpo, agora substitui sua mente,

E a máquina fabrica o que você não pode comprar,

E a máquina faz ás marca que você calçar, que você veste, que você bebe e come,

E a máquina destruiu a estima humana, e ganhou a bajulação dos patrões,

E a máquina é um deus que faz lucros exorbitantes.

 

 

Depois prevaleceu o capitalismo,

O epicurismo, o cristianismo e conservadorismo Americano,

Que pregou o consumismo, o sonho americano,

E o direito de acesso aos bens de consumo,

Que considera a família sagrada, porque consome.

Assim manipulou, imitou de maneira hipócrita,

O equilíbrio do império romano, no tempo de Otaviano Augusto,

E o epicurismo do poeta Horácio, e do filosofo Epicuro  de Samos.

Depois prevaleceu o capitalismo, e um futurismo moralista e puritano,

Antes denunciado por Marinetti, Walt Whitmam e Pessoa,

Mas não me engano, o homem é o mesmo, a moral e a religião é uma mascará...

E o que importa é quem somos por de trás de tudo isso...

Não se de o trabalho de abrir a boca para dizer quem é você,

As marcas falam melhor que você, elas são a sua a ideologia, sua religião,

Sua filosofia de vida, seu objetivo, seu tempo de lazer, sua recreação,

Sua segurança, seu status, seu medo, seu ideal, sua luta...

Deixe que a  Ericsson, a Ferrari,  a Honda, a  Johnson's, a Lamborghini, a Mercedes-Benz, a Nestlé, a Olivetti, a Opel, a Peugeot, a Philips, a Pirelli, a  Porsche, a Renault, a  Rolls-Royce, a Siemens,  a Suzuki,  a Yamaha ect,  falem por você.

Você sem nome, você sem individualidade, você publicidade ambulante...

Logo a ilusão de uma sociedade de recreação,

Os eletros domésticos, ferros de passar, geladeiras, fogões, computadores,

Micro ondas, rádios, toca disco, DVDS, telefones, carro,  tv e muitos outros objetos

Que trouxeram a ilusão de conforto, felicidade e de que são indispensáveis;

Quando na verdade a necessidade só criada mais necessidade.

Quando na verdade á felicidade custa sua vida, sua alma,

A sua penitência, a sua morte, sua conflitos de consciência,

Sua crise de existência, a solidez de sua alma, seu abandono de corpo,

Seu estado de êxtase, Sua loucura, seu budismo, seu cristianismo,

Seu arrebatamento de corpo e alma.

Chamamos de felicidade o que na verdade é apenas a mecânica da vida,

O provável e previsível o modismo fútil que o tempo ridiculariza.

Basta ver na tv a moda dos anos noventa, oitenta... Que comprovará o que digo.

Tomamos por verdade inabalável e felicidade indestrutível, todo os conceitos que Cumpram os requisitos nossa idéia ilusórias sobre a vida.

O que acreditamos não é necessariamente a verdade,

É apenas o que desejamos ouvir, é uma idéia confortável sobre a vida.

Agora o homem sente se traído;

O sonho não chegou, o robô não veio,

O que chegou é o resultado da exploração do planeta,

O que chegou é a ira da mãe Natureza,

O que chegou é o lixo espacial,

O que chegou é a esgotamento do recurso natural...

O que chegou é o auge do capitalismo, onde tudo está à venda,

O que chegou é a era da informação,

Onde quase todo mundo tem acesso à quase tudo,

E vulgarizou o conhecimento; tornando muito difícil aparecermos interessantes!...

Nosso discurso começou a mudar, e a educação

Não é mais um meio da ascensão social,

E sim um meio para o crescimento intelectual do homem,

Porém este novo discurso oculta a grande decepção humana. 

Nem o capitalismo, nem o socialismo fracassaram;

É que a idéia de justiça social é mesmo utópica.

Justiça e injustiça são o livre arbítrio dos homens,

E quando em desequilíbrio é Tirania.   

Sempre houve, e sempre haverá caçador e presa.

 

Salomão Alcantra

J.Nunez

O IMPARCIALISMO

 


Autor: José Nunez


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