FLORES AO VENTO



                                                                                         29-08-02

 

  

 

Na distância o pensamento,

a dor que há tanto sentia.

Tristeza ao não revelar-se,

no coração, então, se esvairia.

 

Afixionava-se noite e dia,

permeado pela melodia.

O tom grave feria-lhe adentro,

labor e melancolia.

 

O tempo suas moléstias;

gotas não se precipitam;

marcado a ferro e fogo;

os membros, pois, se lhe agitam.

 

Temor ao que estava adiante,

a dor que há tanto um problema.

Pulsava veloz e constante,

irresolutível, tal, seu dilema.

 

Palavras levava consigo,

como pedras afogueadas,

as conhecia como ninguém,

e o vindo e suas ciladas.

 

A dor, que há tanto, um segredo,

Há muito era medo do nada,

Agora nem nada, nem medo,

Nem dor, nem amor, nem palavras.

 

 

                                                                     FELLIPE KNOPPhttp://bohemando.blogspot.com


Autor: Fellipe Knopp


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