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Para uma sociedade paralisada

Estranhos em Comum

É como eu estar no infernoQueimando perdidoSem tua presença tudo torna-se vazio,opaco e sujoÉ estranho ,sou estranhoÉ como se os sentidos parassem ,congelassem na máquina do tempoE apenas minha mente conspire por alguma coisaNesse momento compor torna-se impossívelMas um desabafo psicológico é naturalEm palavras que passam a ser orgânicas aos olhosÉ como andar,tentar andar e cairÉ descobrir a paralisiaÉ ser comumA ausência da luz faz com que o aparelho mental,intelectual não esteja ligado ao meioAo mundo circundante , é estranhoSempre houve uma luz no fim do túnelSeria o demônio ou talves os anjosO Grande Arquiteto do Universo que com toda sua inteligência,deu-nos sentidosVidaJamais seremos iguais,em diferentes momentos expressaremos a loucura humana,brigas,sexo,drogasSomos estranhos.Estranhos em Comum.

Autor: Alexandre Bertotti Pessôa

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