Reencontros e desencontros



Num quase carnaval, numa tarde de verão. Duas vidas, uma morte.E teus olhos, que sempre me enlevaram, nunca mais os vi.E tua voz, que sempre me seduziu, nunca mais soou encantada.Um terremoto cá dentro, e teu olhar lá fora!Surpresa!!!Encontrei-te cá dentro! Mas te perdi lá fora, e nem sei ao certo o que achei... nem se perdi!Como surgiste?Sorriso fechado, voz calada, olhos velando, olhar velado!Como me senti?Faltou-me ar, faltou-me chão, faltas-me!E tua alma, que sempre me extasiou, nunca mais a toquei.E teu sorriso, que sempre me arrebatou, nunca mais o tive.Certezas já não tenho. Tampouco dúvidas...Meu coração já não pula, mas ainda balança!Uma morte, duas vidas.Três mortes, uma quase vida...E uma marcha fúnebre ao fundo.Quem é mais irônico, a vida ou o amor?
Autor: Andréia Ponciano De Moraes


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