COMPUNÇÃO
Normal
0
21
false
false
false
PT-BR
X-NONE
X-NONE
/* Style Definitions */
table.MsoNormalTable
{mso-style-name:"Tabela normal";
mso-tstyle-rowband-size:0;
mso-tstyle-colband-size:0;
mso-style-noshow:yes;
mso-style-priority:99;
mso-style-qformat:yes;
mso-style-parent:"";
mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;
mso-para-margin-top:0cm;
mso-para-margin-right:0cm;
mso-para-margin-bottom:6.0pt;
mso-para-margin-left:35.45pt;
line-height:115%;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:11.0pt;
font-family:"Calibri","sans-serif";
mso-ascii-font-family:Calibri;
mso-ascii-theme-font:minor-latin;
mso-fareast-font-family:"Times New Roman";
mso-fareast-theme-font:minor-fareast;
mso-hansi-font-family:Calibri;
mso-hansi-theme-font:minor-latin;}
COMPUNÇÃO
De longe
vêm meus maus, de muito além
Vaguei
dúbio nas plagas desse mundo
O ermo
fez-me imundo, pois sou ninguém
Afoguei-me
nas disgras do infecundo
Sádico instei o incesto nos amores
No ócio sem
rumo maculei meu norte
Senhor da mentira dono das dores
Vaguei no
escuro parceiro da morte
No limo
venal minhaalma tragada
Roída por
um passado doloso
Rogando no
exilo falha expiada
Busca
prostrado um caminho ditoso
Roga
contrita do Senhor perdão
Pois sei estar Nele a sua remissão
Autor: Francisco Sobreira
Artigos Relacionados
Gente
Sem Par
Radiopoesia
ConversÃo
Avelhentar-me! Jamais.
A Realidade
AparÊncias