ABRIINDO O CORAÇÃO
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Nem sempre temos coragem de abrir nosso
Coração a pessoa amada
Quantas vezes me peguei tramando?
Colóquios de deleitosas mesuras
Versos de afeto e amor tracejando
Pra minha amada dizê-los em juras
Dalma desnuda, domado meu o ego
De caricias pobre guarda abaixada
Exclamo atrevido, hoje me entrego
Rasgo segredos vai dalma atirada
Meus sonhos galhardos a ela me levam
Rompendo ilusões de há muito contidas
Tidas guardadas nas sendas da vida
Agora encarando horrores medram
Em aproximar-me temores crescem
Planos traçados não mais permanecem
Meu ego acorda minha voz emudece
E a empáfia de homem ali aparece
Medo nada! Só orgulho; tudo mentira
Não quero amostra a minha fraqueza
Pois me chateia da mulher a grandeza
É ainda um machão que em mim respira
Essa luta em mim não cessa, nem cala
Corrói meus sonhos me mata por dentro
Alegria me furta, me leva momentos
Tortura-me a alma chaga que não sara
Almejo um dia a coragem me invadir
E não mais negar os meus sentimentos
Não quero partir levando lamentos
Quero sem medo; amar, dizer, sentir.
Autor: Francisco Sobreira
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