TRILHA DOS SINGELOS



Normal 0 21 false false false PT-BR X-NONE X-NONE /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-priority:99; mso-style-qformat:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin-top:0cm; mso-para-margin-right:0cm; mso-para-margin-bottom:6.0pt; mso-para-margin-left:35.45pt; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:"Calibri","sans-serif"; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-theme-font:minor-fareast; mso-hansi-font-family:Calibri; mso-hansi-theme-font:minor-latin;}

Nem a pressa da vida lhe mudou o passo

Carrega  o tempo contido por sua estrada

Passo brando sem alterar o compasso

Sorvendo seus momentos numa paz domada

 

Discerne  o mundo com castiça inocência

Com a alma ingênua escrevendo sua estória

Infligiu aos dias sua branda cadencia

Sem para si buscar  reverência  nem  gloria

 

Irreverente aos  agitados costumes

Plácido nos confrontos  que foram seus

A  paciência é quem lhe acende o lume

 

Colheu todo o tempo pra entender-se a si

E foi andando pelo simples que se entendeu

Hoje sabe ter sabe dar e sabe sentir

 


Autor: Francisco Sobreira


Artigos Relacionados


Gente

Sem Par

Radiopoesia

Eu Sei

Avelhentar-me! Jamais.

Jorge Amado

A Realidade