TRILHA DOS SINGELOS
Nem a pressa da vida lhe mudou o passo
Carrega o tempo contido por sua estrada
Passo brando sem alterar o compasso
Sorvendo seus momentos numa paz domada
Discerne o mundo com castiça inocência
Com a alma ingênua escrevendo sua estória
Infligiu aos dias sua branda cadencia
Sem para si buscar reverência nem gloria
Irreverente aos agitados costumes
Plácido nos confrontos que foram seus
A paciência é quem lhe acende o lume
Colheu todo o tempo pra entender-se a si
E foi andando pelo simples que se entendeu
Hoje sabe ter sabe dar e sabe sentir
Autor: Francisco Sobreira
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