LAMENTO IMÊMORE DA NATUREZA



Normal 0 21 false false false PT-BR X-NONE X-NONE /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-priority:99; mso-style-qformat:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin-top:0cm; mso-para-margin-right:0cm; mso-para-margin-bottom:6.0pt; mso-para-margin-left:35.45pt; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:"Calibri","sans-serif"; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-theme-font:minor-fareast; mso-hansi-font-family:Calibri; mso-hansi-theme-font:minor-latin;}

 

 

Chora em  triste cantilena a madeira

A incinerar-se  nas flamas ardentes

Vendo esvair-se sua fronde altaneira

Enquanto entoa seu canto dolente

 

Segue  o homem  a  tirar-lhe o jazer

Na ânsia bestial de encher as burras

Impossível de conter-se no ter

Não para, pois cofre não impanturra

 

Atura  o vivente, se  apanha  mata

E a natureza sofrendo  reclama

Vendo que a sanha do homem não basta

 

A despejar lagrimas roga a madeira

Que suste  o homem de sua senda insana

Já vence a ora de apagar as fogueiras

 


Autor: Francisco Sobreira


Artigos Relacionados


Gente

Sem Par

Radiopoesia

A Realidade

Avelhentar-me! Jamais.

Jorge Amado

Eu Sei