VONTADES



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Da águia quisera eu suas asas herdar

Em nos céus azuis da natureza bela

Desnudando minha alma em aquarela

Vestido de gênio sem querer pousar

 

Seguindo as estrelas mais de perto

Sentir da terra o aroma distante

Deslizando no escancarado horizonte

Contemplando os crispados disertos

 

De cima perder meu olhar nas florestas

Sentir as campinas  por flores tomadas

A relva fresca e a tundra orvalhada

A  passarada em namoro fazendo festa

 

Dos altivos montes seus picos galgando

Ver cachoeiras descendo em cascatas

Do balé dos rios  lhe ouvir a sonata

Assistir a terra sorrindo e cantando

 

Espelhar-me na mansidão dos lagos

Ter  dos pássaros a liberdade pueril

Estender-me no céu lhe penetrar o anil

E do  sol candente fugir do  afago

 

Quisera eu  ter tudo isso agora

Meu corpo pelas asas da águia levado

Minha alma e meu ser viajando alado

Assistindo mais um nascer da aurora

 

E nesse arrebol fulgente e flamejante

Queria ver os meus sonhos embalados

Minhas ilusões  e desejos guardados

E perpetuado  fossem   meus instantes

 


Autor: Francisco Sobreira


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