VARANDA DO TEMPO



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Na varanda do tempo debruçado

De  olhos na rua que me viu correr

Bem distante do alvoroço afobado

Vejo-me lento a desaparecer

 

Foi-se a púbere e ardente pujança

São  findas cambalhotas nas calçadas

Levo-me pela vida em marcha mansa

Rumo certo tem a minha jornada

 

Minha odisséia cala a passos lentos

Do existir chega o meu limiar

No aprendizado vivo meu alento

 

O tempo a mim sagrado hora é findo

Vivo o que me resta sem me apressar

E pra esse futuro sem dono vou indo

 


Autor: Francisco Sobreira


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