ESCRAVOS DA NOITE



Normal 0 21 false false false PT-BR X-NONE X-NONE /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-priority:99; mso-style-qformat:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:"Calibri","sans-serif"; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-theme-font:minor-fareast; mso-hansi-font-family:Calibri; mso-hansi-theme-font:minor-latin; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi;}

 

Na sombra  do pardo manto das noites

Os boêmios  procuram seu esteio

Deixando sua alma ir-se em açoites

Acolherem-se em fartos devaneios

 

Na penumbra que domina suas vielas

Desfilam figuras esmaecidas

Vassalos  dóceis  de sua tutela

Pelos prazeres carnais corroídas

 

Filhos da noite esta bruna e vasta

Consorte dos  submissos pupilos

Navegar  em seus espectros não basta

 

Afundam em  seu hálito aziago

Cúmplice de seus infaustos sigilos

Vagam como fantasmas dela escravos


Autor: Francisco Sobreira


Artigos Relacionados


Gente

Jorge Amado

Liberdade

Perto E Longe

O Fado Do Eleitor

Radiopoesia

Pobre HeranÇa