O OLHO VÊSGO DA JUSTIÇA
Normal
0
21
false
false
false
PT-BR
X-NONE
X-NONE
/* Style Definitions */
table.MsoNormalTable
{mso-style-name:"Tabela normal";
mso-tstyle-rowband-size:0;
mso-tstyle-colband-size:0;
mso-style-noshow:yes;
mso-style-priority:99;
mso-style-qformat:yes;
mso-style-parent:"";
mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;
mso-para-margin:0cm;
mso-para-margin-bottom:.0001pt;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:11.0pt;
font-family:"Calibri","sans-serif";
mso-ascii-font-family:Calibri;
mso-ascii-theme-font:minor-latin;
mso-fareast-font-family:"Times New Roman";
mso-fareast-theme-font:minor-fareast;
mso-hansi-font-family:Calibri;
mso-hansi-theme-font:minor-latin;
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";
mso-bidi-theme-font:minor-bidi;}
Diz-se cega em sua pugna
essa senhora
Todavia, seu vesgo olhar
não perscruta
E promulga sentenças muito embora
Admitam injustas, os que
lhe escutam
No peso do malhete muitos vergam
Sob o jugo de proferis
ilícitos
Onde a lógica inteireza a
eles negam
Reféns pacatos de seus veredictos
Generalizar atos eu
censuro
Ao julgar de prelo justo
me entrego
Aos juízes sem causas eu
abjuro
Pois culpa em
julgá-los eu não carrego
Posso até por excesso ter
sido duro
Só penso, justos vê-los, é o que espero
Autor: Francisco Sobreira
Artigos Relacionados
Gente
Jorge Amado
O Fado Do Eleitor
Perto E Longe
Liberdade
Radiopoesia
Sem Par