RECLAMOS.
Numa vala... a fala me oprime
Num canto da sala, distante...
Os risos, os sisos, um peito arfante.
Um mote, um xote, um crime.
Crápulas! Xifópagos... molóides!
Molossos! Como pode... falantes!
Sala vazia, fria, tumba gigante
Conclave latino de asnos disformes.
Néctar do ignavo que embebe a verve
Inculta e bela e fria da boca ferina
Conceitos blasfemos que à turba serve.
Caos! Costumes da mente assassina
Ó vida tardia, o meu sangue ferve...!
Caos! A escória ensina a cobardia trina!
Autor: Ubirajara Gomes De Sá
Artigos Relacionados
Amor
Dai-me O Pão Que A Terra Come
Chaveiro
Rejuvenecente Amor!
Fama
MutaÇÃo - Soneto
Anjos Da Noite