Ciúme



CiúmeIr do céu ao infernosentir um saborque se quer eternopassear pela seara do medodeturpar o que se fez enredode tantos momentos lindose tentar apagar da memóriaa trilha sonora de uma históriade amorQue confusão é essaque invade repentinamentea calma já estabelecidaque põe no coração um travo de felno lugar da doçurahá pouco adquirida?Ah, essa sensação já a tinhaesquecidovem de um velho conhecidocompanheiro de tempos idosadormecidos no sombriode minha menteComo me deixei abaterpelas garras desse falso amigoque de forma tão eloquenteme incitaraà paixão desmedida!Pois é possível paixão sem ciúme?Não acreditopois estar apaixonado é aprisionar-seaos sentidostresloucadosviciados na quentura da pelena explosão do cioe na absurda sensação de vazioquando se está sóE olha que depois de tanto tempome vem assimde chofrefeito açoitena carne vivaos sinais do ciúmeCadê minha segurança?O meu jeito manso de ser?A placidez recém-conquistada?Ah, se ele demora a chegarse demora a ligarse...Meu Deus!Acho que a gente vira semprecriançase voltamos a amar!E a sensatez pra onde vai?Se alguém a encontrarfavor entregarna rua das Ilusõesbairro da Lua Cheiacasa da Estrela Guiaonde mora um coraçãovocacionado a sentirsentirsentirinfinitamente
Autor: Amarília Couto


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