A partida



Como um pássaro que entoa seu canto triste por detrás de uma maldosa gaiola... Tereza viveu sua dor... a vida esvaia pelo sopro do vento... Com os ossos insalubres como o deserto... ainda queria viver por amor... Lutou, lutou,lutou... a dor resistiu...as trevas ela iluminou...seu sol brilhou... E em meio ao nevoeiro da doença que lhe sugava a vida... Veio a menina borboleta... Com vôos rasantes sobre o leito de dor... No rosto pálido de sua mãe... soprou... O hálito da menina se fez presente e Tereza sorriu... Estava ela diante do criador... Seu fio de prata se quebrou... e fez calar o canto da cotovia que vivia em seu ser... Deixou seu amor ... triste... com o coração cheio de dor... A indagar todos os dias de sua vida: _ onde estará meu amor?
Autor: Mara Arantes Costa


Artigos Relacionados


Menina Borboleta

Menina-moça!

Se Vivo Eu Fosse

É...

Tereza, Menina Pobre

A Menina Da Lua

Amor A Voar