Comércio Eletrônico
Comércio Eletrônico e sua Evolução Vanusa Angélica da Silva
Comércio eletrônico é uma transação comercial realizada através de equipamento eletrônico. O comprar e/ou vender através da internet é um exemplo.
Os fundamentos se baseiam em segurança da informação, criptografias, pagamentos, alem de marketing e propaganda.
No início comercializavam-se CDs e livros, e hoje em dia, com o avanço da tecnologia, têm-se todos os tipos de produtos sendo comercializados.
· B2B (Business to Business) comércio eletrônico associado a operações de compra e venda, de informações, de produtos e de serviços através de internet ou redes privadas. Pode também ser definido como troca de mensagens com outros parceiros comerciais através de redes privadas ou da internet. Os negócios entre empresas contam com o apoio dos chamados market-places como, por exemplo: ME (Mercado Eletrônico), Mercosul Search e Mercador, onde se é possível automatizar o processo de compras com benefícios e economia. Através da busca eletrônica são realizadas cotações de preços e transações online.
· B2C (Business to Consumer) comércio entre a empresa produtora, vendedora ou prestadora de serviços e o consumidor final.
· C2C (Costumer to Costumer) se desenvolve entre usuários particulares da Internet. O comércio de bens envolve consumidor final e consumidor final.
· G2C (Government to Citizen) do governo para o Cidadão; relação comercial pela internet entre governo e consumidores. É uma ferramenta para levar conhecimento, informações e serviços diversos aos cidadãos.
· G2B (Government to Business) relação de negócios pela internet entre governo e empresas.
Para que uma empresa de qualquer ramo venha a ter sucesso é necessário planejamento do empreendimento, uma atividade não muito praticada popularmente e que é o motivo pela alta taxa de mortalidade de empresas em até três anos de vida. Se tratando de e-commerce, esse número não é conhecido, mas acredita-se que seja semelhante ou mais alto.
Talvez as empresas não planejem tanto por acharem a prática muito complexa e por isso destinada às grandes empresas. É vital que toda e qualquer empresa tenha seu plano de negócios com documentos apresentados de forma organizada.
O empreendedor está percebendo a importância da rede mundial de comunicação para vender e que marketing é importante para qualquer negócio, não dependendo do tamanho da empresa.
Avaliando o custo de implantação de uma loja virtual, é válido ressaltar os gastos com divulgação, promoção, venda e entrega.
Conforme pesquisa da Price Waterhouse Coopers, o investimento mundial em entretenimento e mídia atingirá US$ 1,6 trilhão em 2013, com crescimento anual de 2,7%.
O desempenho anual no Brasil em 2009 foi de R$ 8,20 bilhões (+ 25% ref.2008), sendo que R$ 3,2 bilhões foram no primeiro trimestre. Para 2010 espera-se cada vez mais crescimento.
A internet está cada vez mais acessível e esse é um dos motivos mais fortes para os empreendedores darem uma guinada nos negócios.
A evolução dos intermeios de pagamento, como PagSeguro e Pagamento Digital, vem com a promessa de facilitar ainda mais a integração dos sites com as formas de pagamento online, como cartões e transferências bancarias.
Espera-se que em 2010 o crescimento esteja em torno de 35-45% à mais, com relação ao 1º semestre de 2009.
O crescimento ininterrupto do comércio eletrônico é estimulado pela maior utilização da internet, que vem crescendo gradativamente a cada ano; o aumento das compras online devido à facilidade e resultados positivos que vem causando, por investimento em segurança, bem como condições de pagamentos e meios seguros; o crescimento da banda larga, que favorece o aumento de compras; o fornecimento limitado em lojas tradicionais ajuda as vendas online uma vez em que não se precisa preocupar com numero de prateleiras, onde o estoque não é limitado favorecendo as compras.
O consumidor vai cada vez mais exigir das lojas virtuais. O preço é o fator mais relevante no caso, por ser o mais importante na hora da compra.
É cada vez maior a procura por cursos e aperfeiçoamento dos profissionais envolvidos na montagem e administração de lojas virtuais, para aumentar ainda mais o profissionalismo do e-commerce, que antigamente era feito por amadores, por ser uma novidade e não ter tanta segurança de que daria certo.
Poucos cursos são oferecidos atualmente no Brasil, apesar da necessidade crescente de mão de obra especializada para atuar nesse mercado. Algumas faculdades já investem em MBA em Comércio Eletrônico, como a Universidade Anhembi Morumbi e a Universidade de São Caetano do Sul.
Espera-se que cada vez mais as empresas invistam em ferramentas baseadas em segurança e criptografia de informações, com propósito de aumentar cada vez mais a propagação do e-commerce e, consequentemente, a economia do país.
Autor: Vanusa Angelica Da Silva
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