Desencanando



Madrugada fria

Rua escura

Como sempre vem  a culpa

Não devolvo suas ofensas

Deixo que ela me consuma

 

Sua negatividade vai cansar da minha mente

E vai procurar sair da mesma forma que entrou

 

Paro a minha mente

Faço ela dançar de acordo com a minha música

 Pois meu corpo e alma estão brigados

E não andam juntos

 

Quebro o despertador do arrependimento

Esqueço onde está minha caixa de humilhação

Queimo o guarda-roupa da decepção

 

Não preciso mais de tudo isso

É eu que me acuso

E me coloco em perigo

Se eu sou o bandido e o mocinho

Estou me declarando absolvido

 

A maldade está por todo o lado

 É ainda eu que cometo pecados?

Aqui  tudo se resolve no chumbo-trocado

Sente-se, fique a vontade

Nesse fogo cruzado.


Autor: Sergio Nunes


Artigos Relacionados


AtÉ Morrer Por VocÈ

Um Ato De Encarar A Mente...

O Grito Da Alma

Minha Mãe Não!

Nobre Senhora

A Minha Mente.

O Quarto Da Minha Mente