ESCASSEZ DA ÁGUA
Tema: A escassez de água
Curso Administração de Empresas ? 2o. Semestre
FAESP - Faculdade Albert Einstein de São Paulo
30 de Outubro de 2006
PLANO DE PESQUISA
Tema: Escassez de água
Justificativa: A atividade humana vem causando , nos últimos anos, um grande impacto negativo nos ecossistemas aquáticos do nosso planeta, e esse foi o fator determinante para a escolha do tema. Para muitos este tema é visto como um modismo, só que os últimos acontecimentos nos mostra que não e devemos tomar ações que surtam efeitos imediatos, do contrário, este bem essencial para a vida humana poderá ter fim.
Esta pesquisa nos possibilita também aprimorar nossa postura cientifica e contribuirmos para que outras pessoas possam ter acesso às informações sobre a escassez de água, e ver dimensão deste problema, que em algumas regiões já real a escassez.
A água garante a vida dos seres vivos na terra, porém é um recurso finito e está escassa em todo o planeta. Em muitos países já é considerado o ouro azul.
O volume de água no planeta terra é em torno de 1,5 bilhão de quilômetros cúbicos, sendo 97,5% água salgada e 2,5% água doce, dos quais apenas 0,8% aproveitável para o uso do consumo humano, distribuídos em rios e lagos, e maior parte, ou seja, 95% está no subsolo.
Apesar da má distribuição no globo, o Brasil é privilegiado neste aspecto, pois possui cerca de 12% de toda a água doce existente na terra.
Segundo a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) menos da metade da população tem acesso a água potável, ou seja 43% da população mundial não tem serviço de saneamento básico.
A irrigação corresponde a 73% do consumo de água, 21% para uso das industrias e apenas 6% destina-se ao consumo domestico.
A degradação ambiental decorre do descontrolado crescimento populacional e da superexploração dos recursos naturais.
Em 1940, 30% dos brasileiros moravam nas cidades, hoje 81% vivem nos grandes centros urbanos, e grande parte estão nas áreas de mananciais, geralmente favelas, ou seja, áreas ocupadas clandestinamente, chegam e vão destruindo florestas e amontoado-se nas nascentes dos rios e jogando os seus lixos e esgotos sem qualquer cuidado, com isso a água fica cada vez mais poluída comprometendo o aproveitamento da mesma para o consumo.
Em países carentes a escassez de água afetará a produção de alimentos se não forem adotadas medidas urgentes para elevar a produtividade hídrica.
A escassez de água cruza fronteiras por causa do comércio internacional de cereais. Produzir uma tonelada desses alimentos consome mil toneladas de água, assim importá-los é a maneira mais eficiente de importar água.
Alguns países usam cereais para balancear suas contas hídricas de modo semelhante, comercializá-los no futuro de certo modo, fazê-lo com a água do futuro.
A falta de água já prejudica as colheitas em alguns países, entre eles a China, maior produtora mundial de cereais.
Para evitar a escassez de água uma comissão das organizações das Nações Unidas de 1987 sugere:
- Limitar o crescimento populacional;
- Garantir alimentação em longo prazo;
- Preservar a biodiversidade e ecossistemas;
- Diminuir o consumo de energia que usa fonte renovável;
- Aumentar a produção industrial nos países não industrializados à base de tecnologia ecologicamente adaptados;
- Controlar a urbanização selvagem, fazer a integração entre campo e cidades menores;
- Orientar as políticas de ações necessárias, também incluir mecanismos naturais de aproveitamento de água de chuvas;
- A dessalinização de água marinha.
O reuso ou o reaproveitamento da água também é uma forma de evitar a escassez, pois consiste na reutilização da água, tratada ou não, dependendo de qual foi sua utilização. Poderá ser reutilizada direta ou indiretamente, decorrentes de ações planejadas, para o mesmo ou outro fim, tais como: utilização em alguma atividade humana, descarregada de forma planejada nos corpos de águas superficiais ou subterrâneas, usado na indústria ou irrigação, lavagem de ruas, em processos industriais como resfriamento de máquinas e lavagem de peças.
A lei Federal nº 9433 de 1977, ficou conhecida como as leis das águas. Essa lei instituiu a política brasileira de recursos hídricos, disciplina o uso das águas, por meio de um modelo descentralizado e participativo.
Problema:
Como conscientizar as pessoas que a escassez da água é um fato real?
Objetivos:
- Colocar à disposição da sociedade informações sobre a escassez da água.
- Informar o que é escassez da água poderá provocar futuramente.
- Conscientizarmos sobre o uso racional da água.
- Porque a escassez da água é um problema de todos.
- Mostrar que o tema "escassez da água" não é um modismo e sim, uma realidade.
Método: Pesquisa bibliográfica
Referências Bibliográficas:
ARTIGOS DE INTERNET; Recursos Hídricos, olhares sobre a água, www.unb.br/acsartigos / at 1005-01. htm acesso em 20/09/2006.
CAVALCANTI, Clovis; Meio Ambiente, desenvolvimento sustentável e políticas públicas, 3a. Edição, São Paulo: Cortez Editora, 2001.
REVISTA CIÊNCIA HOJE, Rio de Janeiro, Vol. 26, Nº 154, Outubro, 1999, Editora Barsa Planeta.
DIAS, Genebaldo Freire; Educação Ambiental, Princípios e Práticas, 6a. Edição, São Paulo: Editora Gaia, 2000.
FAJARDO, Elias; Se Cada um fizer a sua parte... Ecologia e Cidadania, 1a. Edição, Rio de Janeiro: Editora Senac, 1999.
REVISTA SANEAMENTO AMBIENTAL; Em defesa do saneamento e meio ambiente, publicidade e redação, Editora Signus, ano XV, Nº 112 ? Março-Abril de 2005.
SILVEIRA, Ghisleine Trigo; EDNIR, Mazda; Revista da Sabesp, Secretária de Energia e Recursos Hídricos, Almanaque da água, Elaborado pela Diretoria da Sabesp/SP em Março de 2006.
Cronograma:
Março: Definição do tema.
Abril: Formulação do problema e objetivos.
Maio: Levantamento bibliográfico pertinente.
Junho: Começo das leituras.
Julho: Revisão da escolha do tema e objetivos.
Agosto: Leitura e escrita; listagem da bibliografia; confecção da introdução da monografia.
Setembro: Leitura e escrita; listagem da bibliografia.
Outubro: Releitura e reescrita; conclusão
Novembro: Revisão do texto; impressão, encadernação e entrega.
Autor: Wilson Oliveira
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