Bons Exemplos Educam Sim



A qualidade e a excelência que professores, gestores e especialistas afirmam existir nas organizações escolares, necessitam trilhar universos mais amplos do que somente o repasse do conteúdo desprovido do entendimento processual. Manter-se excelente e com certificação de qualidade tornou-se propaganda de muitos, porém, ultrapassa a largos passos, a oferta da aprendizagem e a manutenção do aluno na escola. O melhor relacionamento entre as pessoas precisa ser considerado como indicador de que os trâmites estão elevando os resultados. Acredito que o momento exige questionarmos alternativas como as Socioeducativas, por exemplo, quando estas são aplicadas por profissionais com comportamentos adversos aos objetivos básicos do sócio educar. Sabemos que ser educador é manter-se integral e agir de maneira reta em busca de sucessos coletivos, por isso, inevitavelmente eis a dúvida: como alguém consegue ensinar sinceridade, respeito, responsabilidade, senso de justiça, zelo e cidadania mediante seus exemplos cotidianos contrários a tais propósitos? Isso nos remete ao pensamento de que, no mínimo, docentes brincam de ensinar, estudantes de aprender, gestores camuflam resultados e, por fim, os investidores divulgam que as ações custeadas por eles, estão transformando a realidade de uma gente  tudo muito aquém do que se espera para alcançar a excelência e a qualidade proferida nos discursos infundados e sem referência fiel ao contexto diário do universo escolar. Precisamos despir pessoas de interesses exclusivamente pessoais, eliminarmos preconceitos e inverdades, encerrarmos planos mirabolantes capazes de expor processos e iniciarmos então, uma caminhada rumo a atitudes com plenas condições de melhorar o ser humano enquanto figura promotora do bem comum. Como exposto anteriormente, a escola de nossos filhos, possui visível carência de profissionais mais coerentes com discursos, diagnósticos, bem como, com os propósitos da área, ou seja, realmente capazes de aplicar ações desacompanhadas de seus descontentamentos políticos e/ou antipatias pessoais, suas incapacidades profissionais que em muitos casos, são emolduradas em discursos que relacionam resultados deficitários a possível inexistência de investimentos e condições de melhorias reais  um verdadeiro repasse de incapacidades, eu acredito. Tal investimento que afirmamos não existir pode (e deve) partir de todos a partir do instante que conseguirmos promover comportamentos estimulantes à melhor convivência entre povos de todas as nações. Pensem nisso.


Autor: Marcelo Tavares


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