O caso da sacola plástica.
Hoje em dia já é de conhecimento de todos que Plásticos são maiores
poluentes de oceanos, praias e rios. Os artigos feitos de plásticos,
desde as terríveis sacolas de compras, até garrafas, canetas, copos,
etc., são considerados grandes poluidores e contaminadores da biosfera.
A reciclagem e a conscientização nunca serão suficientes para deter
essa poluição que alcança níveis alarmantes. Só no Brasil por exemplo,
são produzidas cercas de 18 bilhões de sacolas plásticas por ano que
circulam no País que geram grandes problemas ambientais decorrentes da
degradação do plástico, que pode levar até 400 anosComo solução ao uso das sacolas plásticas, alguns apostam na produção de
sacolas de plástico biodegradável, porém este tipo de plástico,
chamado de plástico ecológico, além de também ser derivado do
petróleo, agride o meio ambiente por ter metais pesados em sua
composição.
O que significa biodegradável? É tudo o que pode ser degradado por
micro-organismos (bactérias ou fungos) na água, dióxido de carbono
(CO2) e algum material biológico. Por isso, é importante reconhecer que
o plástico biodegradável não é produzido por material biológico.
A BPI Biodegradable Products Institute e o US Composting Council
(USCC), que dão o selo de biodegradável e compostável aos materiais
nos Estados Unidos, não certificaram os oxi-biodegradáveis. Estas
instituições chamam este material de oxodegradable, por considerarem
que sua degradação ocorre exclusivamente pela oxidação. A BPI e o USCC
certificam materiais segundo a ASTM D6400, norma que regula materiais
biodegradáveis aceita em todo o mundo.
Uma solução viável e considerada ideal é a sacola retornável, que já
está sendo utilizada por cada vez mais consumidores mas e quem decide
fazer compras quando já está na rua ou não possui a sacola retornável
em mãos?
Outra solução muito bem sucedida é a sacola de papel, produto 100% orgânico.Muitas pessoas perguntam, o papel é 100%
ecologicamente correto? A resposta é sim. Primeiro porque é feito de
matéria orgânica e biodegradável logo, degradada por micro-organismos.
Para garantir a sustentabilidade as sacolas de papel devem ser feitas
de papel reciclado ou certificado.
Com a certificação atestada em selos , que indica que a matéria-prima
provém de áreas manejadas sustentavelmente, o papel branco consegui
reduzir o impacto ambiental e a emissão de carbono na sua produção. O
que antes era desmatamento predatório agora virou desenvolvimento
sustentável.
O consumo de papel reciclado - que já foi considerado símbolo do
"ecologicamente correto"-, está em queda. Aos poucos, seu uso está
sendo substituído por papéis com outros selos de sustentabilidade, como
o FSC, que atesta que o produto vem de florestas plantadas, e o Carbon
Footprint - que informa ao consumidor o total de carbono que o produto
emite na atmosfera.
O papel branco de origem certificada é equivalente ao papel reciclado,
em termos de impacto ambiental, pois ambos têm origem em florestas
plantadas, afirma Elizabeth de Carvalhaes, diretora da Bracelpa,
entidade que reúne fabricantes de celulose e papel.
Costumamos considerar o papel reciclado como a melhor alternativa para
diminuir o impacto ambiental, mas com a disseminação do papel
proveniente de áreas manejadas sustentavelmente o famoso selo FSC o
papel branco certificado tem conseguido equiparar o impacto ambiental
através do manejamento sustentável da matéria prima e chegamos a um
ponto onde está praticamente igual. De acordo com
Elizabeth de Carvalhaes, diretora da Bracelpa, O papel branco de
origem certificada é equivalente ao papel reciclado, em termos de
impacto ambiental, pois ambos têm origem em florestas plantadas.
Pensando nisso, a empresa Bagnews, lançou no Brasil, uma sacola de
papel kraft reutilizável, reciclável, biodegradável e com espaços para
publicidade, que começa a ser distribuída gratuitamente para
comerciantes da região de Santo Amaro, zona Sul da capital paulista.
O objetivo dos sócios é replicar no Brasil a experiência realizada na
Espanha, onde o projeto foi lançado há três anos e deve alcançar o
número de 100 milhões de sacolas distribuídas .
O projeto brasileiro ganhou apoio
da Prefeitura de São Paulo, que incluiu a iniciativa na campanha "Eu
não sou de plástico", que tem o objetivo de reduzir o consumo de
embalagens plásticas. Mais informações podem ser encontradas no site da
própria empresa no endereço
http://www.bagnews.com.br.
Autor: Adriano Afonso
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