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RESENHA CRÍTICA ? AVALIAÇÕES EM DEBATE DE HERALDO M. VIANNA

RESENHA CRÍTICA  AVALIAÇÕES EM DEBATE DE HERALDO M. VIANNA

O autor inicia o texto destacando a importância da avaliação educacional que passou a ser usada a partir dos anos 90 no contexto brasileiro, as avaliações promovidas nessa década pelo Governo Federal: SAEB/Sistema de Avaliação do Ensino Básico,ENEM/Exame Nacional do Ensino Médio e ENC/Exame Nacional de Cursos, foram implantadas tendo como referência experiências testadas no Brasil e no exterior, onde uma de suas prioridades é a identificação de problemas de aprendizagem, entretanto essas avaliações apenas apontam problemas, mas não os solucionam. Outro fator analisado é a diversidade de nossa geografia multicultural, essas avaliações representam um problema quando abrangem regiões com grande amplitude de variação nas condições sociais, econômicas e culturais, comprometendo o desempenho educacional dos estudantes avaliados.

É ressaltado que a avaliação procura, igualmente, estabelecer a eficiência dos sistemas, avaliado indiretamente, o êxito da ação docente dos professores e que o ato de avaliar implica, necessariamente, considerar múltiplas variáveis, inclusive sociais, econômicas e culturais, que podem invadir as ações subseqüentes ao trabalho de avaliação.

O autor diz que a avaliação é sempre impositiva, sem consulta a professores e muito menos a alunos e que não podemos esquecer que, assim como a estimulação é fundamental para a aprendizagem da mesma forma a motivação dos estudantes é importante para os trabalhos da avaliação e isso nem sempre ocorre e nem é objeto de consideração durante ao seu processo.

Conclui reiterando o significado da avaliação no processo educacional e propõe uma nova vida nos anos 90 pelo MEC, e destaca sua importância como o fez Kellaghan(2001):

*elevar os padrões de ensino muitas vezes bastante comprometidos em algumas instituições;

*ajustar os processos de ensino e aprendizagem com uso de domínio dos professores, o que nem sempre ocorre.

*contribuir para a formação de cidadãos que possam desafiar a complexidade de uma sociedade tecnológica;

*proporcionar aos responsáveis pela tomada de decisões educacionais, feedback necessário para que prevaleça o bom senso que, na prática, conduz ao acerto das ações.

Diante de tantas indagações, questionamentos e problemáticas apresentadas  no texto, compreendi que ainda é necessária uma reflexão sobre os enfoques técnicos e metodológicos, que tem orientando estes programas de avaliação implantados pelo governo federal, que precisam ser revistos e aplicados levando em consideração fatores como a diversidade cultural do nosso país, a falta de preparação e treinamento para professores e alunos; além disso outras alternativas e sugestões precisam ser consideradas e o assunto deve ser discutido pela sociedade como um todo.

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