Quem manda aqui, a escola ou o estado?



Pelo visto nossas escolas estão sem autoridade para avaliar as leis que devem ser seguidas por professores, alunos e funcionários. E agora quem é que decide o que é a melhor para uma das mais importantes instituições da nossa sociedade é o governo, que para iludir o povo que ultimamente vem sendo tão ignorante proíbe o uso de celular na sala de aula.

Ou o governo já não tem mais obrigações para cumprir (deveria pensar em soluções para os inúmeros problemas do Estado), ou é mesmo a escola que já não tem mais todo o respeito que deveria ter ao colocar regras em seu recinto.

Posso concordar que os alunos de antigamente já não se interessavam pelas aulas, imagina agora com o celular acessível até mesmo as crianças mais tenras... Acredito que quando inventaram o celular pensaram em facilitar primeiramente a comunicação, o processo de tecnologia atribuída a esse aparelho foi desenvolvendo ao longo de muitos anos, quando a comunicação está acessível à escola o uso do celular já perde a sua função principal. Por exemplo, a maioria das escolas brasileiras (gostaria de dizer todas) já se adequaram ao uso da tecnologia de forma a facilitar o processo de interação entre aluno e professor, e apartir do momento que existe telefone e e-mail para se entrar em contato com a escola ou com o aluno que ali estuda em uma emergência, não se tem necessidade alguma de um aparelho celular ser utilizado em sala de aula.

Isso evita uma série de situações como, por exemplo, o recurso que o aluno encontra de copiar de seu colega de classe utilizando o eletrônico de várias maneiras; a gravação de um fato ocorrido em sala de aula entre muitos outros... É necessário também que os funcionários e professores da escola também abandonem o mau hábito do uso sem necessidade do mesmo, pois os primeiros a dar ao exemplo devem ser sempre estes!

Por fim eu acho que a escola deve voltar a ser o que era há alguns anos atrás, ponto de referência para alguém que quer crescer, e o respeito aos professores deveriam ser eternos por contribuir de forma tão significante para a sociedade formando cidadãos com opiniões conscientes, mesmo que o Estado não queira que sejamos inteligentes.


Autor: Rayana Duarte


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