PEQUENO SINAL DA GRANDEZA DE CS LEWIS



PEQUENO SINAL DA GRANDEZA DE CS LEWIS

Quando um convertido passa a fazer a caridade que seu mestre inspirou, fica provada a conversão genuína que merece de Cristo a "tapinha nas costas" que Lewis usou tantas vezes

Um certo dia um multimilionário, dono da segunda maior rede de pizzarias do mundo, leu um livro de CS Lewis. Ouça a história dele. Veja o que aconteceu.

Thomas Stephen Monaghan, doravante "Tom", foi uma criança norte-americana pobre, que passou a infância e a adolescência em orfanatos. Depois de um curto período em um seminário e de ter trabalhado na Marinha, Tom conseguiu um empréstimo com o qual comprou uma pizzaria no Estado de Michigan. Tinha então 22 anos de idade. Batizou-a de Domino's Pizza e passou a fazer entregas rápidas a domicílio. A prosperidade nos negócios fez com que sua empresa se tornasse a segunda maior rede de pizzarias do Planeta, com um total de 6.100 lojas espalhadas por todo o mundo.

Em 1998, aos 61 anos, o milionário Tom Monaghan fez um exame de consciência, influenciado pela leitura do livro "Mere Christianity" ("Mero Cristianismo"), do escritor C. S. Lewis, chegando à conclusão de que seu comportamento não espelhava os ideais de sua religião familiar. E resolveu vender a Domino's Pizza mantendo apenas uma pequena parcela do negócio, além de desfazer-se de quase todos os seus bens mais caros, tais como: estações de rádio, aviões, uma coleção de caros raros, obras de arte, um iate e um helicóptero, entre outros.

O total arrecadado, mais de um bilhão de dólares, foi empregado exclusivamente em obras sociais: Tom fez doações a um impressionante número de instituições de caridade, criou uma fundação para ajudá-lo nesse serviço e dedica todo o seu tempo a projetos sociais, especialmente à construção de escolas católicas nos Estados Unidos.

No mais capitalista de todos os países ricos, o ato de Tom causou surpresa. O "Wall Street Journal", o mais importante jornal financeiro do mundo, classificou-o de "uma extraordinária renúncia ao materialismo".

O mais impressionante é que este sinal da grandeza de CS Lewis não foi feito pelo próprio Lewis, e sim, por um de seus livros, e muitos anos após a morte dele. Mas há muitos outros exemplos de inestimável caridade por ele praticada, seja assim, por meio de suas obras, seja pessoalmente, e o leitor poderá confirmar isso lendo livros como "Cartas a uma senhora americana" (a quem ele chegou a ajudar enviando um "bom salário" à distância), "Sofrimento observado", "Cartas a Malcolm" e outros, embora, como convém aos santos (Rm 16,2), ele tenha deixado todas as suas caridades em segredo (Mt 6,1-4).

Por tudo isso elegemos CS Lewis, também chamado Jack, como o nosso "santo" de cabeceira, aquele a quem consultamos todas as noites, antes de dormir, e todas as manhãs, antes de sair para enfrentar mais um dia no território ocupado pelo inimigo.

Prof. João Valente de Miranda.

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Autor: João Valente


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