Asas oníricas
Voa, liberdade!
Que o tempo que posso,
Não é mais do um sonho!
Viaja errante, condoreira!
Além da idade de todas as manhãs
Em que consigo vislumbrá-la
Na sua mais leve vivacidade.
Liberta-me o ser prisioneiro
De instantes vazios e frios de amores
Indiferente às angústias e dores
Das almas irmãs.
Cubra-me com suas asas
Para que além da minha janela,
Eu enxergue noutra casa
Alguém a me sorrir.
Ou quem Sabe, talvez
A carecer de um único aceno,
E num simples bom dia
Renovar a pálida aquarela
Da sua alegria.
Liberta-me!
Para que me torne mais pleno
Algo mais do que um verso,
Na canção da vida.
E que eu voe mais alto!
E belas estrofes componha,
Com quem ao mundo espera e sonha
Um bem mais universal.
Autor: Eliege Emidio
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