O PAPEL DA FAMÍLIA NA CONTENÇÃO DA INDISCIPLINA ESCOLAR NA EDUCAÇÃO BÁSICA



Resumo: Este artigo propõe a análise de como a família tem desenvolvido seu papel de educadora. Também traz reflexões sobre alguns fatos que ocorreram e foram publicados na mídia durante a elaboração deste artigo, trazendo questões relevantes ao objetivo do mesmo. Ao final, são apresentadas algumas considerações sobre a visão de indisciplina na família e como a mesma trata o assunto. Palavras-chaves: escola, família, indisciplina, direito, dever, consciência, educação.

Introdução

Segundo Teresa Crisina Rego (S/D) na concepção Vygotskyana, a cultura, a soceidade e o indivíduo são sistemas não simples e dinamicos, que se submetem continuamente e reciprocamente a processos de desenvolvimento e transformação. Assim sendo, é fundamental analisar o desenvolvimento humano em seu contexto cultural. Para ela, Vygotsky "não só postula a interação indivíduo-meio, mas principalmente, procura explicar como se dá esse processo bidirecional de influências." (REGO, S/D). Em seu artigo A indisciplina e o processo educativo: uma análise na perspectiva vygotskyana, Rego, sob análise vygotskyana, menciona que o comportamento e o desenvolvimento dos indivíduos dependerão, principalmente, das várias influências culturais, das aprendizagens e das experiências educativas. O comportamento de cada ser humano está intimamente ligado ao aprendizado e sua aplicação por meio dos chamados mediadores. Quer dizer que um comportamento de um determinado sujeito, dependerá do seu conhecimento adquirido por prática, estudo ou observação, de sua trajetória educativa, que, por sua vez, terá sempre relações com características do meio social e do tempo histórico em que está inserido.

O instrumento utilizado para esta pesquisa, foram questionário nos quais, pais e/ou responsáveis foram questionados acerca da questão de indisciplina em si, porém focando na questão da indisciplina escolar, buscando saber o que eles entendem por indisciplina, qual a causa, como enfretam situações de indisciplina, bem como qual tem sido a participação dos pais na vida escolar dos filhos. O questionário ressaltou questões como religião, valores, entre outros assuntos.

A indisciplina como fator de patologia social

Como toda criação cultural, o conceito de indisciplina não é imutável. Seu conceito está intimamente ligado a valores e expectativas que se alteral no decorrer da história, entre as diferentes culturas em uma mesma comunidade. A vida social pressupões o criar e o cumprir regras, normas capazes de regular, orientar relações, possibilitando o diálogo, a colaboração e mudança entre os membros da família. Muitos atribuem a culpa pelo tal comportamento indisciplinado do aluno, à educação que o mesmo recebe em casa, da família.

Quando se fala em indisciplina logo se pensa em falta de ordem, de submissão a um regulamento. Entende-se, a partir de Foucault (2004), que a indisciplina desfaz o tipo de conduta que é esperado pela sociedade. A disciplina é caracterizada por uma forma de estabelecer regras por meio de diversas técnicas. Segundo Foucault (2004, p. 143) a disciplina "tem como função maior "adestrar"; ou sem dúvida adestrar para retirar e se apropriar ainda mais e melhor". Foucalt (2004) está se referindo a disciplina dentro das instituições punitivas que usam ela para exercer o seu poder.Concepções diferentes são encontradas no âmbito religioso, como por exemplo nas religiões cristãs. O livro de Provérbios da Bíblia, por exemplo, aponta algumas características da disciplina (Provérbios 15:10;22:15;15:10;27:10); estas características são de correção, didática e de cura. No sentido religioso, a disciplina é vista como sendo uma forma de discipulado, aliás etmologicamente falando, a palavra vem de discípulo, sentido muito criticado pelos intelectuais, como o próprio Foucault (2003). No campo das organizações, segundo Navarro (2003), a disciplina mantém vivas as ideias e a motivação, uma vez que leva a pessoa a planejar suas ações para alcançar seus objetivos.

A indisciplina é considerada um dos fatores que influenciam o fracasso escolar. Não obstante a este fato, hoje em dia é muito comum ouvirmos relatos de professores desgastados pela falta de disciplina de seus alunos, atitudes geradoras de violência dentro e fora de sala de aula. Professores que desanimam e amedrontam-se frente a situações de indisciplina em sala de aula. É um fator que causa danos ao professor e ao processo ensino-aprendizagem, prejudicando também o aluno que pouco aproveita do que é ensinado em sala de aula. Além disso,

representa um transtorno não só para professores e coordenadores pedagógicos, supervisores, diretores mas, também, para os pais que, além de terem que lidar no dia a dia com o problema de comportamento de seus filhos em casa e na rua, ainda recebem constantes reclamações por parte dos professores sobre as atitudes dos mesmos na escola." (OLIVEIRA, 2005, p. 14).

Educar não é tarefa fácil, ainda mais quando existem vários fatores que podem influenciar nesse processo tanto para o bem, ajudando os que estão empenhados nesse papel, quanto para o mal, levando aos que estão sob uma conduta, a "repensarem" sua educação e partirem para práticas contrárias ao que é ensinado. A educação é vista como um processo de transformação. Contudo, esta parte de vários meios sociais nos quais os indivíduos convivem.

O primeiro é o convívio familiar, onde o sujeito aprende os primeiros princípios da educação. Em seguida, vem à escola, para "aperfeiçoar" a educação transmitida pela família, fazendo o indivíduo entender que todo ser vive em uma sociedade e que toda sociedade tem regras, das quais, principalmente os seres humanos, por serem dotados de razão, devem ser educados para, pelo menos, tentar cumprir tais regras.

No livro O Indivíduo em Formação, a autora, Bárbara Freitag (2001), faz a seguinte citação:

Jaeger, o autor da paidéia, sintetiza este ideal na seguinte fórmula: moldar o caráter humano segundo um ideal. A paidéia compara-se ao ato do artista plástico de formar alguém segundo uma imagem, um modelo preconcebido, bem como conduzir alguém, orientando-se por um princípio superior. Na República de Platão, acrescenta a este ideal humanístico a idéia de cidadania: a paidéia passa a referir-se, nesse texto, a um processo pelo qual cada cidadão dever ser moldado de acordo com uma norma padrão social. (FREITAG, 2001, p. 18).

FREITAG aborda, ainda, que cada indivíduo é um sujeito único, representando a espécie humana, dotados de razão e que apesar das diferenças existentes, há

uma natureza comum a todos os homens. Esses são os pré requisitos para que se possa pensar a questão da educabilidade do homem para a razão e a virtude. Kant reconhece o homem como o único ser que pode e precisa ser educado e que sem educação o ser humano permanece um selvagem. Kant sugere que o educando seja disciplinado a fim de não causar danos a si próprio e à comunidade. (FREITAG, 2001, p. 19).

É preciso haver interesse, não só da escola, mas também da família, na formação de cidadãos conscientes e atuantes em seu meio social, conscientes de seus direitos e deveres para com a sociedade.

No tópico acima procuramos buscar as bases teóricas sobre a indisciplina, no tópico seguinte iremos discurrer sobre como é que ocorre a indisciplina no seu familiar. A família hoje apresenta certa complexidade e uma dimensão que a cada dia se transforma, mas, mesmo assim, ela continua sendo a célula da sociedade de modo que é importante entendermos o que a família faz para manter o comportamento das pessoas.

A indisciplina na Família

"Entende-se por família natural a comunidade formada pelos pais ou qualquer deles e seus descendentes." (Lei 8.069). Segundo Oliveira (2005), toda indisciplina tem uma causa e que a mesma não é simplesmente uma ação, mas uma reação. Para ela, existem vários fatores determinantes da indisciplina, um deles é a família. Ela cita em seu livro indisciplina escolar: determinações, conseqüências e ações, que muitas das atitudes de indisciplina, são reflexos de uma educação recebida não apenas da sociedade, mas do ambiente familiar. O ambiente familiar do qual Maria Izete considera em seu livro é aquele em que a criança convive com os pais, avós, tios, padrinhos etc., pois são as pessoas, segundo ela, que a criança tomará exemplo e que direcionarão e influenciarão em sua conduta.

(...)interessa ressaltatar que a "eduação oferecida" pelos responsáveis reflete na relação da criança com os colegas e com os professores, podendo gerar atitudes indesejáveis na escola que culminam em desobediência, agressividade, falta de respeito perante os colegas, professores e outros. (OLIVEIRA, 2005)

Após citar o que OLIVEIRA (2005) escreveu, entende-se que é muito importante o papel da família na educação de seus filhos. A presença dos pais diretamente na educação dos filhos tem grande influência no desenvolvimento deles pois,

Os membros da família exercem forte influência no comportamento dos indivíduos em fase de amadurecimento emocional, pois este dependerá, em grande escala, de suas experiências emocionais anteriores, ou seja, aquilo que for experimentado na infância desempenha importante papel durante os anos de adolescência. Até hoje a família transmite, avalia e interpreta cultura para a criança." (SANTOS; NUNES, 2006).

"É impossível negar, portanto, a importância e o impacto que a educação familiar tem (do ponto de vista cognitivo, afetivo e moral) sobre o individuo." (SANTOS; NUNES, 2006, citando Aquino)

É do ambiente familiar que os alunos refletem seus comportamentos em sala de aula. É fundamental a participação da família na educação de seus filhos. É do convívio familiar que a criança leva para a escola valores que recebem da família e da sociedade que pertencem. A escola e a família estão diretamente ligadas ao processo de formação do indivíduo. Cabe a cada uma cumprir bem o seu papel. E as duas, juntas, poderão amenizar situações contrárias que surgem nesse processo. Não adianta uma culpar a outra por determinadas situações como a indisciplina. "É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais" (Lei n° 8.069, de 13/07/1990  ECA). Não é dada como um dever, mas como um direito, a participação dos pais no convívio escolar dos seus filhos. Possivelmente alguns pais, família, não têm ciência desse direito. Contudo, deve haver outros que fazem vista grossa a esse direito, preferindo culpar a escola pela condição de indisciplina de seus filhos, e esta, a família. Afinal, qual é o papel de cada uma?

Especialmente antes da era moderna, as escolas eram consideradas o canal principal para a transmissão de valores morais e políticos. Era esperado que os professores modelassem comportamentos adequados, bem como assegurassem que os estudantes dominassem regras e regulamentos importantes." (GARDNER, 1994, p. 115).

O ECA deixa bem claro o direito de participação dos pais no desenvolvimento escolar de seus filhos, procurando contribuir com a escola para o bom desenvolvimento deles. A família também é responsável pelo aprendizado escolar dos filhos. Junto com a escola, compartilha essa responsabilidade. "A escola é responsável pelo núcleo formal do ensino da leitura, da escrita e da Matemática e suas regras e seus parâmetros científicos, entre outros conteúdos." (POLONIA, 2009).

Polato (2009) afirma que, há dois séculos atrás, o ensino ficava a cargo da família ou de pequenos grupos. Depois, a escola assumiu o papel de formalizar os conhecimentos, ampliá-los, sistematizá-los, tornando-os comuns a todos. A família antes era afastada. Agora, é convidada a participar. Família e escola são os principais responsáveis pela educação. O que falta, é uma relação mais estreita entre as duas. Parece que cada dia que se passa, menos limites os alunos recebem da família em casa.

É importante considerarmos que a disciplina deve ser entendida como uma forma de conscientizar a criança dos seus direitos e deveres. Ser educado para ser disciplinado, ou seja, ser instruído a cumprir regras que estabelecem o bom funcionamento e garantem ordem a uma sociedade, pois a disciplina "deve ser também um objetivo educacional" (ABUD e ROMEU, 1989,p. 89; apud, GARCIA, Joe, 1999).

Uma noticia publicada há dias atrás relatou a punição que uma professora deu a um aluno que pichou a escola que acabara de ser pintada por um mutirão de voluntários, incluindo pais, professores e funcionários da escola. A professora fez o aluno pintar, diante dos colegas, toda a parede que ele pichou, para ele aprender a dar valor no trabalho dos outros. Resultado: a mãe do aluno não gostou da atitude da professora. Segundo ela, o seu filho fora humilhado diante dos colegas, o que o levou não querer mais a ir para a escola. Está sendo prejudicado. A atitude do aluno foi de indisciplina. A professora teve a boa intenção de "ensiná-lo" a dar valor no trabalho dos outros, contudo, não soube como aplicar a disciplina, que poderia ter evitado a "evasão" escolar do aluno. Segundo um especialista em comportamento educacional que fora entrevistado pela equipe do telejornal, a professora deveria ter tido maior sucesso em sua boa intenção, se tivesse conversado com o aluno em particular, conscientizando-o do dano causado por ele à escola. Possivelmente, ele e a família não considerariam uma atitude de humilhação perante a classe e voluntariamente, sem coerção, repararia o dano causado à escola. Vemos nesse breve relato como a indisciplina prejudica o aluno e as relações interpessoais dentro e fora da escola.

Outro episódio, também publicado na televisão, mostrou, para todo o país, a atitude irresponsável de uma mãe que, como monitora educacional, a pessoa responsável por evitar além de outras coisas, confusão entre os alunos no transporte escolar, apoiou a briga da filha adolescente que batia violentamente na colega de classe ao sair da escola. A tentativa de separar a briga das meninas pelos colegas foi frustrada quando a mãe incentivou a pancadaria: "vai, mete o pé que nem eu te ensinei (grifo meu). Mete o soco na cara, porque se apanhar aqui vai apanhar em casa!". É de se pensar: Que ensinamentos essa adolescente tem recebido em casa, no seio da família? Era de se esperar que uma mãe, a principal educadora, orientasse a filha contra a violência e não incentivasse a geração de mais violência. Os filhos sempre contam com os pais. Ou pelo menos seria bom que os filhos pudessem contar com os pais inclusive para dar-lhes limites, orientá-los acerca de seu comportamento.

A questão indisciplina

A pesquisa foi realizada com pais de idade entre 25 e 45 anos. Todos com filhos em idade escolar, com idades entre 4 e 18 anos. Ou seja, pais de crianças e adolescentes, fases de desenvolvimento e formação do sujeito. Foram aplicados 15 questionários. Dos entrevistados, 53% tem seus filhos frequentando escola pública e 47% os filhos em escola particular. Para 80% dos entrevistados, uma criança ou adolescente indisciplinado é aquele que não cumpre regras e apenas 20% deles consideram como aquele que questiona a autoridade dos pais e educadores. Ninguém teve outra justificativa. Com relação ao comportamento dos filhos, 85% respondeu que considera seus filhos bem comportados e educados os outros 15% respondeu que os considera um tanto travessos. Questionados sobre o comportamento dos filhos na escola, apenas 40% respondeu que já foi chamado na escola por causa de indisciplina do filho. Desses, 66,6% tem os filhos em escola pública e 33,4% em escola particular. Dos que foram chamados na escola por indisciplina dos filhos, apenas 16%6 concordaram com todo o argumento da escola e do educador sobre o comportamento de seus filhos e aplicaram algum castigo; os demais responderam que conversaram com os filhos e a educadora, buscando compreender a razão de cada um. Como forma de amenizar a indisciplina, 40% respondeu que castigos e proibições são boas alternativas; 60% respondeu que o diálogo é o melhor caminho. 100% dos entrevistaram responderam que os valores não são como antigamente. 66,6% disseram ser dos pais a culpa ou responsabilidade da criança ser indisciplinada e 32,3% responderam ser uma combinação de fatores como a mídia que influencia muito no comportamento. Apenas 1% respondeu considerar ser da própria criança por ser teimosa e nunca obedecer. Todos os entrevistados responderam participar da rotina escolar dos filhos, como observar as agendas, acompnhar as tarefas de casa, participar das reuniões da escola. 80% dos pais responderam dialogar sempre com os filhos, todo dia. Os demais responderam que conversam com os filhos, mas não com tanta frequência. 13,3% dos pais responderam que religião nada tem a ver com uma forma ou uma ajuda para controlar a indisciplina e 86,7% respondeu que a religião pode ser um fator que ajude na questão da indisciplina. 53% dos entrevistados responderam que procuram acompanhar os programas televisivos que os filhos assistem; 46% não acompanha, contudo limita os programas que o filho vai assistir e apenas 1% respondeu que o filho assiste a qualquer programa na TV, não acompanha e nem limita. Acerca da internet, 46,6% procuram acompanhar os filhos e seus "acessos" na net, 13,3% limitam os sites que os filhos acessam, 41% não tem internet em casa.

Considerações finais

Com a pesquisa, a análise feita revelou que a grande maioria dos pais procuram desenvolver bem o papel de educador. Muitos, deixaram transparecer uma visão conservadora. Uma minoria quase irrelevante apresentou ser mais liberal na educação dos filhos.

Bibliografia

BIBLIA.Livro de Probérbios.trad. de João Ferreira.Brasília:Sociedade Bíblica do Brasil, 2003.

FOUCAULT, Michael. Vigiar e punir: nascimento da prisão. 29ª edição. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.

FREITAG, Bárbara. O indivíduo em formação. 3ª edição. São Paulo: Cortez, 2001.

GARCIA, Joe. Indisciplina na Escola: uma reflexão sobre a dimensão preventiva. Curitiba, Revista Pan Americana de Desenvolvimento, n° 95, Jan/Abr., 1999.

GARDNER, Howard. A Criança Pré-Escolar: como pensa e como a escola pode ensiná-la.2ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2001

NAVARRO, Leila.Talento para ser feliz. São Paulo: Gente, 2003.

Lei n° 8.069 de 13 de julho de 1990  Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente. ESTA ERRADO

OLIVEIRA, Maria Izete. A indisciplina escolar: determinações, conseqüências e ações.Brasília: líber livro, 2005.

POLATO, Amanda. Sem culpar o outro. São Paulo: Revista Nova Escola, Ano XXIV, n. 225, set/2009.

POLONIA, Ana Costa. Revista Nova Escola. Edição 003/Setembro de 2009.colocar o numero, a edicação

SANTOS, Claudevone Ferreira; NUNES, Marinildes Figueiredo. A indisciplina no cotidiano escolar.


Autor: Jose Francisco De Sousa


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