Preconceito Linguístico



Resumo:

            O presente artigo tem como objetivo mostrar aos professores de português do ensino fundamental e médio, uma maneira mais produtiva de lidar com o preconceito lingüístico em sala de aula, buscando valorizar não só a variante padrão, bem como as demais variantes da língua portuguesa. Há dois textos que abordam o mesmo assunto: Prevenção da AIDS. No primeiro texto, o autor aborda uma linguagem mais apropriada para se comunicar com os presidiários. O segundo, é um texto jornalístico. Neste, o autor utiliza uma linguagem, também apropriada para um público alvo: a classe média e/ou alta. Com isso, confirmamos o valor do uso tanto da variante padrão como da não padrão, nas diversas situações de interação do nosso cotidiano.

 

Palavras chave:

            Preconceito lingüístico, variação lingüística, ensino de língua materna.

 

Sumary:

            This article has the purpose to give the best way to work with the linguistic prejudice in a portuguese class of fundamental and middle teaching, increasing the value of the standard variant and other variants of the portuguese language.

            There are two texts with the same meaning that is the  AIDS prevention.

            In the first text the author applies an appropriate style to talk with the  prisoners.

            In the second text the author use a journalism language to communicate with the high  and middle  society. With this, we confirm the value of the use of the variant standard as of not the standard, in the diverse situations of interaction of our daily one.

 

Key words:

            Linguistic preconception, linguistic variation, language education materna.

  

 

 

 

 

Artigo: Preconceito e Variação Lingüística

 

Introdução

            O estudo da língua, tanto falada quanto escrita, é um assunto do qual os lingüistas vêm pesquisando para uma maior análise da nossa língua portuguesa.

            Com base no português falado no Brasil, a forma de que se utilizam os gramáticos tradicionalistas desse estudo lingüístico vem influenciando a sociedade, gerando, assim, um preconceito lingüístico.

            Esse preconceito que influencia a sociedade pode ser visto de diversas maneiras, tais como social, cultural e econômico.

            Os lingüistas nos mostram que os gramáticos tradicionais consideram a nossa língua como se ela fosse morta, estanque, homogênea, mas devemos ter em mente que basta a existência de seres humanos que a falem, para que ela seja uma língua viva, dinâmica e em constante mudança.

            No entanto, possuímos variadas gramáticas normativas que - ao longo dos anos -, são estudadas e impostas como se fossem receitas caseiras, das quais necessitamos para produzir um alimento.

            Mas a gramática normativa não é um ingrediente essencial para a existência da língua. Ela é apenas um manual contendo regras expressas à utilização dela.

            Essa mesma gramática, também pode ser comparada com uma religião dogmatizada, ou seja, aquela que estabelece uma regra e nos obriga a aceitá-la como uma norma correta para todas as respostas sobre nossas dúvidas. Entretanto, as regras variam de acordo com nosso interlocutor.

            Por exemplo, o presente artigo aborda o assunto AIDS, dirigido a pessoas de níveis de instrução diferentes. Neste caso, então, a linguagem utilizada é também diferente, ou seja, cada uma está adequada a um público alvo: presidiários e leitores de classe média.

            Assim, pois, mostraremos que, mesmo que o autor seja uma pessoa capaz de escrever e falar em uma linguagem formal, ele deve usar uma linguagem mais próxima de seu interlocutor para um público menos letrado como é o caso do presidiário. Já, no caso de ele se dirigir a um público com um nível maior de letramento, ele deve empregar uma linguagem apropriada a esse público capaz de assimilar uma linguagem mais próxima da variedade padrão.

            A partir das diferenças traçadas acima, o presente artigo buscará mostrar aos professores de português do ensino fundamental e médio, uma maneira mais produtiva de lidar com o preconceito lingüístico em sala de aula, buscando valorizar não só a variante padrão, bem como as demais variantes da língua portuguesa, afinal os professores devem abordar de forma clara e questionar as formas empregadas nas gramáticas normativas, devem ser pesquisadores das regras contidas nela e ser, até mesmo, um crítico. Ele deve criar condições de pesquisa junto com seus alunos. Segundo Bagno, É necessário lançar sobre o que está dito ali, questionar a validade daquelas explicações, filtrá-las, tomando inclusive como base seu próprio saber lingüístico... (1999, pg. 116).     Ainda para Bagno,

 

 ... o professor deve produzir seu próprio conhecimento da gramática, transformando-se num pesquisador em tempo integral, num orientador de pesquisas a serem empreendidas em sala de aula, junto com seus alunos abordar de forma clara e questionar sobre as formas empregadas nas gramáticas, devem ser pesquisadores das regras contidas nela e ser, até mesmo, um crítico. Ele deve criar condições de pesquisa junto com seus alunos (1999, pg. 117).

 

- Mas o que é mesmo Preconceito Lingüístico?

 

            O Preconceito Lingüístico é um tema o qual está longe de ser abolido em comparação aos outros preconceitos existenciais (raça, sexo) etc, os quais há campanhas para combatê-los.

            O preconceito lingüístico é um preconceito com as diversas variedades lingüísticas, ou seja, é um preconceito contra os falantes que usam de uma linguagem que não é a padrão, a imposta pela gramática normativa.

            Para os lingüistas não existe erro na língua materna (língua portuguesa) e muito menos aceitam que português é difícil.

            Para Bagno, o preconceito lingüístico fica bastante claro numa série de afirmações que já fazem parte da imagem (negativa) que o brasileiro tem de si mesmo e da língua falada por aqui (1999, pg.15).

            É muito comum que os brasileiros digam que português é muito difícil e, em alguns casos, que jamais conseguirão aprendê-lo, tanto o falado quanto o escrito.

            Podemos perceber que este preconceito é alimentado, principalmente, em programas de rádio, televisão, revistas, livros, gramáticas e livros didáticos. Podemos, ainda, perceber que as escolas são as principais alimentadoras deste preconceito, haja vista, a forma com que conduzem o ensino do português de acordo com as regras gramaticais.

            Conforme Bagno, ...acusar alguém de não saber falar a própria língua materna é tão absurdo quanto acusar essa pessoa de não saber usar corretamente a visão... (2003, pg.17).

            O que, geralmente acontece é que essas mesmas pessoas que têm a língua materna como difícil de aprender são as de classe baixa no nível sócio-econômico e cultural. Elas não conseguem entender o que está sendo falado ou escrito, porque, quase sempre o que é passado vem de um poder público de nível elevado, é justamente por isso que fazem menção de português difícil e de não gostar da própria língua.

Conforme Bagno,

é preciso escrever uma gramática da norma culta brasileira em termos simples (mas não simplistas), claros e precisos, com objetivo declaradamente didático-pedagógico, que sirva de ferramenta útil e prática para professores, alunos e falantes em geral. Sem essa gramática que nos explique a língua efetivamente falada pelas classes cultas, continuaremos à mercê das gramáticas normativas tradicionais, que chamam erradamente de norma culta uma modalidade de língua que não é culta, mas sim cultuada (1999, pg.114).

 

Então, deve ser criada uma gramática mais moderna e mais simples que vai nos ensinar o português padrão sim, bem como demonstrar seu uso, como, quando e onde aplicar a norma culta.

Considerando algumas explicações sobre a gramática tradicional e gramática normativa, Bagno diz que, A GT é a alma de um corpo chamado de gramática normativa. (2001, pg. 15). Ou seja, a gramática tradicional é o espírito que gerou a gramática normativa, que é o objeto, a coisa material, aquilo que pode ser manuseado.

A consagração das normas da GT contribuiu para que passássemos a nos monitorar lingüisticamente falando, desconsiderando os diversos falares, as diferentes maneiras de se produzir sentido.

Um cidadão, não sendo possuidor de um poder aquisitivo elevado é criticado de forma geral. O preconceito contra ele é exposto em diversos ângulos situacionais, incluindo, portanto, o preconceito lingüístico. Às vezes, qualquer diferença lingüística percebida é criticada e, dependendo da situação, o falante é até humilhado, então, o que existe, de fato, é um profundo e estranho preconceito social (Bagno, 2003, pg.16).

Relativizando esse preconceito social/lingüístico, Bortoni (2005, pg.175) afirma que as pessoas não falam do mesmo modo e até uma mesma pessoa não fala sempre da mesma maneira.

 

Citando o autor Lê Page (1980) Bortoni conclui que,

(...) o comportamento lingüístico está permanentemente submetido a múltiplas e co-ocorrentes fontes de influência relacionadas aos diferentes aspectos da identidade social, tais como sexo, idade, antecedente regional, inserção no sistema de produção e pertencimento a grupo étnico, ocupacional, religioso, de vizinhança etc. (Lê Page. (1980) apud Bortoni, 2005, pg. 176).

               

                Portanto, não deveriam tais cidadãos, julgar os que são diferentes. Não deveriam considerar que a classe social de poder aquisitivo baixo, pelo fato de não se comunicar da mesma forma que eles, são inferiores até do ponto de vista lingüístico. Afinal cada um de nós tem uma identidade social.

            Ainda, para Bortoni, A acomodação que o falante promove em sua fala pode não ser, todavia, voltada aos ouvintes primários, mas sim aos membros de uma rede virtual, com quem o falante deseja identificar-se e de quem ele ou ela espera receber ratificação e aprovação. (2005, pg. 178).

            Ou seja, o interlocutor monitora sua fala de acordo com o ouvinte/falante e, também, de acordo com o contexto situacional.

É isso que viemos demonstrar a partir da análise de dois textos relacionados com a questão da AIDS no Brasil.

 

 

O primeiro texto a ser analisado é um fragmento extraído de um vídeo para ensinar aos detentos, formas de prevenção contra a Aids:

Aqui é bandido: Plínio Marcos. Atenção, malandrage! Eu num vô pedir nada, vô te dá um alô! Te liga aí: Aids é uma praga que rói até os mais fortes, e roí devagarinho. Deixa o corpo sem defesa contra a doença. Quem pegá essa praga está ralado de verde e amarelo, de primeiro ao quinto, e sem vasilina. Num tem doto que dê jeito, nem reza brava, nem choro, nem vela, nem ai, Jesus. Pegou o Aids, foi pro brejo!

Agora sente o drama da perpétua: Aids pega pelo esperma e pelo sangue, entendeu?, pelo esperma e pelo sangue! (pausa)

            Eu num tô te dando esse alô pra te assombrá, então se toca! Não é porque tu tá na tranca que virou anjo. Muito pelo contrário, cana dura deixa o cara ruim! Mas é preciso que cada um se cuide, ninguém pode valê pra ningué, nesse negócio de Aids.

Então, já viu: transá, só de acordo com o parceiro, e de camisinha! (pausa)

            Agora, tu aí que é metido a esculachá os outros, metido a ganhá o companheiro na força bruta, na congesta! Pára com isso, tu vai acabá empesteado! Aids num toma conhecimento de macheza, pega pra lá, pega pra cá, pega em home, pega em bicha, pega im mulhé, pega em roçadeira! Pra essa peste num tem bom! Quem bobeia fica premiado. E fica um tempão sem sabê. Daí, o mais malandro, no dia da visita, recebe mamão com açúcar da família e manda pra casa o Aids! E num é isto que tu qué, né, vago mestre? Então, te cuida. Sexo, só com camisinha. (pausa)

            Quem descobre que pegô a doença se sente no prejuízo e quer ir à forra, passando pros outros. (pausa) sexo, só com camisinha! Num tem escolha, transá, só com camisinha.

            Quanto a tu, mais chegado ao pico, eu tô sabendo que ninguém corta o vício só por ordem da chefia. Mas escuta bem, vago mestre, a seringa é o canal pra Aids. No desespero, tu não se toca, num vê, num que nem sabê que, à vezes, a seringa vem até com um pingo de sangue, e tu mete ela direto em ti. Às vezes, ela parece que vem limpona, e vem com a praga. E tu, na afobação, mete ela direto na veia. Aí tu dança. Tu, que se diz mais tu, mas que diz que num pode agüenta transa sem pico, se cuida. Quem gosta de tu é tu mesmo,. (pausa) E a farinha que tu cheira, e a erva que tu barrufa enfraquece o corpo e deixa tu chué da cabeça e dos peitos. E aí tu fica moleza pro Aids! Mas o pico é o canal direto pra essa praga que está aí. Então, malandro, se cobre. Quem gosta de tu é tu mesmo. A saúde é como a liberdade. A gente dá valor pra ela quando já era!

 

                                                           (Vídeo exibido na Casa de Detenção de São Paulo. Agência: Adag; Realização: TV Cultura, 1998, apud Fiorin & Platão , 1996)                 

 

Este texto produzido com a variante não culta da linguagem, em sua modalidade oral, representa um diálogo promovido entre bandidos, em que o enunciador aborda o assunto prevenção da AIDS, com a finalidade de convencer os presos a usar a camisinha em todas as relações sexuais. Sua informação básica é de que a transmissão do vírus da Aids se dá através do esperma e do sangue. O processo de persuasão é realizado a partir do uso de vários recursos tais como: o enunciador apresenta-se como um bandido, ou seja, ele se identifica com os presidiários e utiliza várias gírias próprias da marginalidade.

Exemplos: aroma da perpétua, na tranca, cana dura, empesteado, roçadeira, se cobre, pico, ralado de verde e amarelo, de primeiro ao quinto.

Dirige-se, portanto, aos presos, utilizando a mesma linguagem que eles usam quando se comunicam em seu meio.

Exemplos: Te liga aí, se toca, malandrage, malandro, vago mestre.

Percebe-se ainda a redução das formas verbais, como: a escrita de algumas palavras de acordo com o modo como são pronunciadas.

Exemplos: dá, pegá, assombrá, tô, esculachá, acabá;

O uso indiscriminado das formas de tratamento, que ora são tu, ora são você, home, mulhé, dotô.

Tudo isso caracteriza o texto como um diálogo face-a-face com os bandidos, por isso, também neste texto há presença de períodos compostos por coordenação, ou seja, por um processo de encadeamento de idéias, relacionadas com um grau de travamento sintático mais frouxo, próprio da linguagem coloquial. Com isso, o enunciador vai direto ao assunto expondo seu ponto de vista e seus argumentos sem rodeios. O português não padrão (PNP) funciona, neste caso, como o principal recurso de persuasão.

 

 

 

 

 

 

 

Já o segundo texto, foi retirado de um jornal de circulação do estado do Rio de Janeiro: Beijo da Rua (março de 2007).

O texto acima é oposto ao primeiro, pois sua linguagem é totalmente formal, ou seja, não há um diálogo propriamente dito, e sim uma abordagem indireta do público leitor sobre a  prevenção da Aids, cuja finalidade é, também levar ao conhecimento dos leitores essa questão, de forma que possam se conscientizar do risco que correm ao manter relações sexuais sem o uso da camisinha ou o uso de drogas injetáveis. Além desses questionamentos, há, ainda, outros, que presidente Lula expôs como principais formas de aquisição da doença: a violência doméstica e sexual, o racismo, o estigma, a violação de direitos humanos, a pobreza, a falta de acesso à educação formal por jovens e o uso de drogas injetáveis. Por se tratar de uma reportagem de um plano de combate à Aids, lançado pelo Presidente, envolvendo ministérios, podemos concluir que o tipo de linguagem utilizada é a variante padrão, endereçada ao público alvo do jornal. Portanto, percebe-se que essa linguagem é para a classe média e/ou alta. Isso se mostra claro pela forma com que o autor se utiliza das normas gramaticais para construí-lo, tais como: concordância verbal e períodos compostos por subordinação. O autor também utiliza palavras difíceis de compreender, que não são auto-explicativas, ou seja, de fácil compreensão.

            Exemplos: AIDS - Gênero feminino, diferente de o AIDS, como é colocado no texto dos presidiários;

Outro recurso utilizado são as siglas: DST/HIV, que pressupõem conhecimento prévio do leitor, o que demonstra, mais uma vez, que o público alvo é a classe média e/ou alta;

Também ocorre o uso de palavras e construções próprias da variedade padrão tais como: estigma, vulnerabilidades, acesso à educação formal, injetáveis, desigualdade de gêneros, enfatiza, ministérios, soropositivo, epidemia, insumo de prevenção, entre outros.

A presença de períodos compostos por subordinação faz com que o texto apresente relação mais complexa, pois as orações são sempre dependentes de outra, quer quanto ao sentido, quer quanto ao travamento sintático. Esse é um fator relevante para atentarmos que somente um leitor possuidor de prévios conhecimentos gerais e conhecimentos lingüísticos é que poderá entender a finalidade do texto e o seu significado no primeiro instante em que o lê.

            No entanto, tendo em vista o público alvo do jornal em questão, a variante padrão da língua foi devidamente utilizada.

Considerações Finais:

Recapitulando tudo o que já foi dito a respeito do Preconceito Lingüístico, Ilari diz que, para a maioria das pessoas escolarizadas, o sumário das gramáticas funciona como uma espécie de representação padrão da língua e isso é ruim, porque essa representação é muito pobre. (ano, pg. 223)

Somente as regras gramaticais impostas como receita caseira não enriquece o nosso conhecimento lingüístico, ou seja, os conhecimentos vão muito além dos ensinamentos gramaticais.

Há determinados fatos lingüísticos que ocorrem por ignorância e preconceito de um grupo de pessoas ou indivíduos que deveriam dar exemplos e agir politicamente correto no que diz respeito à educação da população.

Referente à escrita, a gramática comete um grande deslize, ela contribui para fortalecer a idéia (equivocada, mas infelizmente forte em nossa sociedade) de que qualquer produção textual que contém construções condenadas pela gramática prescritiva é automaticamente um mau texto (Ilari, ano, pg.224).

Como já vimos anteriormente, para falar e escrever, mesmo que seja um ótimo escritor, ou seja, conhecedor de todas as normas gramaticais é necessário que o autor utilize uma linguagem mais próxima de seu interlocutor para um público menos letrado e/ou mais letrado, dependendo para quem ele vai escrever e/ou falar.

Então, podemos concluir que convivemos hoje, com dois tipos de normas: a padrão e a não padrão. Sabemos que a maioria da população usa a não padrão e que as escolas estão tendo grande dificuldade para lidar com essa questão, uma vez que o vernáculo dos alunos é esse. As escolas encaram esse tipo de variante como uma lista de erros, como se cada falante fosse responsável por esse tipo de variação e que na verdade não é um erro, mas sim manifestação de tendências estruturais antigas que a variedade culta reprime e expulsa (Ilari, ano, pg.241).

Devemos ter em mente que as gramáticas tradicionais, sempre dizem as mesmas coisas, sempre vêm com as mesmas regras e exceções, as quais nunca são explicadas, e também, nunca trazem nos conteúdos os vários aspectos e várias funções essenciais da língua, porque esses aspectos e funções estão além de seu horizonte (Ilari, ano, pg.241).

No entanto, a análise dos dois textos apresentados, contribui, de forma efetiva, para esclarecer a importância de se desenvolver um ensino que leve em conta não somente a variedade padrão, mas também as demais variedades que o falante utiliza nas diversas situações de comunicação.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Bibliografia

            BAGNO, Marcos. Preconceito Lingüístico: o que é, como se faz. In: A MITOLOGIA DO PRECONCEITO, 13, O CÍRCULO VICIOSO DO PRECONCEITO LINGÜÍSTICO, 73. São Paulo: Loyola. 2005.

            BAGNO, Marcos. A norma oculta: língua & poder na sociedade brasileira. In: PRIMEIRAS PALAVRAS, 11. São Paulo: Parábola. SP. 2003.

            BAGNO, Marcos. Dramática da língua portuguesa: tradição gramatical, mídia & exclusão social. In: GRAMÁTICA TRADICIONAL E SENSO COMUM, 11. São Paulo: Loyola. 2001.

            RICARDO, Maria Stella Bortoni-. Nós cheguemu na escola, e agora? Sociolingüística & Educação. São Paulo: Parábola. 2005.

            FIORIM, J.L. & PLATÃO, F.S. Lições de texto; leitura e redação. São Paulo: Ática. 1996.

            ILARI, Rodolfo, BASSO, Renato. O Português da gente: a língua que estudamos, a língua que falamos. In: Língua E Gramática ou da necessidade de óculos, 223. São Paulo: Contexto. 2006.

           

 

           

 


Autor: Juliana Eler De Mendonça Salles De Araújo Abreu


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